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A ESCASSEZ DA ÁGUA DOCE E O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

Por:   •  4/11/2016  •  Artigo  •  7.224 Palavras (29 Páginas)  •  396 Visualizações

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Boa tarde, Hilário

Li seu texto somente até a página 09, pois no decorrer da leitura verifiquei que seu texto está muito parecido  com o texto do link abaixo;

Por favor, reveja e assim que realizar os ajustes, favor reencaminhar seu texto para uma posterior conferência.

Qualquer dúvida estou à disposição.

Att,

Juliana

A DIFICULDADE DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA PARA ENSINAR ALUNOS SURDOS[1]

        

Hilário Schwanz[2]

Juliana Bolfe [3]

RESUMO

A história e o desenvolvimento das pessoas com deficiência auditiva é semelhante às demais deficiências, sendo tratadas como anomalias nos tempos mais antigos, e considerados como estorvos por muito tempo. Mas entendida e defendida por autores e grupos sociais sensibilizados e em busca não de uma homogeneidade, mas em busca de dignidade justa a todo ser humano sendo ou não portador de uma necessidade especial. Novas leis foram criadas, direitos foram expandidos, os avanços humanos e tecnológicos cresceram, melhorias e investimentos no espaço físico são visíveis, mas ainda se percebe que há uma enorme diferença quando se trata de escola, principalmente no que diz respeito ao ensino-aprendizagem de matemática dos alunos surdos, onde o conhecimento é compartilhado em grupos de pessoas não homogêneas. Desta forma pode-se constatar que as dificuldades encontradas pelos professores não esta no seu individual e que o mesmo recebe certa pressão de um sistema não adaptado conforme as leis e direitos obtidos. Vale lembrar que não existe inclusão de forma isolada, e sim conhecimento mutuo entre os sujeitos, onde as diferenças físicas não são empecilhos e sim uma especialidade que pode ser um novo conhecimento.  

Palavras-chave: Matemática, dificuldades pedagógicas, deficiência auditiva.

  1. INTRODUÇÃO

No presente artigo, aborda-se o processo de inclusão de alunos com D.A (Deficiência Auditiva) na escola Osvaldo Piana. Considerando a necessidade de incluir os alunos de forma igualitária, este artigo delimita-se no tema “A dificuldade do professor de Matemática para ensinar alunos surdos”. Tendo finalidade de retratar se o processo de inclusão é verídico, através da visão crítica dos professores de matemática da escola retromencionada.

Portanto este trabalho vem trazendo a finalidade de verificar as dificuldades enfrentadas pelos educadores no processo de educação de alunos com Deficiência Auditiva (D.A), identificar possíveis falhas e buscar soluções que possam servir de apoio real ao professor. Pois a educação inclusiva está se tornando a cada dia um novo desafio, para o sistema de ensino brasileiro, não configurando apenas o acesso à escola, mas pela necessidade de garantir a participação e aprendizagem ao longo da vida dos discentes com deficiência.

Para tal fazem se necessários novos conhecimentos que possam não apenas servir para garantir o cumprimento de leis, mas que tenham efeito na pratica dentro da escola na sala de aula, onde ocorre a transformação da aprendizagem e também as grandes dificuldades desta transformação.

O questionamento que foi desenvolvido serve apenas de complemento comparativo tendo a intenção de esclarecer qual a interferência do sexo, idade, formação e experiência dos professores que trabalham com os alunos com deficiência auditiva e foi direcionado apenas para professores de matemática, e a primeira questão foi referente ao sexo dos quatro professores que participaram do questionário, a segunda questão foi referente ao nível de escolaridade que lecionam e a terceira questão é referente ao tempo que cada um dos professores leciona.

  1. A DEFICIENCIA AUDITIVA

O conceito que a sociedade tinha sobre os surdos na antiguidade era na maioria das vezes negativas, porque as organizações produtivas não permitiam que estes fossem inseridos na sociedade, pois a mesma não teria condições para que pudessem sobreviver sem o auxilio de outra pessoa, “Na antiguidade, os surdos foram percebidos de formas variadas: com piedade e compaixão, como pessoas castigadas pelos deuses ou como pessoas enfeitiçadas, e por isso eram abandonadas ou sacrificadas” (GOLDFELD, 1997, p. 24).

Assim conforme Carmo (1991) nas culturas primitivas que sobreviviam basicamente de caça e da pesca, os idosos, doentes e deficientes eram geralmente abandonados em ambientes perigosos, pois os mesmos eram tidos como dependentes, sem condições de ajudar no sustento da comunidade, no qual era exigida grande vigor físico. Mesmo parecendo para os tempos atuais uma atitude Barbara e cruel, naquela época eram atitudes consideradas comuns entre os povos.

Durante muito tempo o surdo foi considerado como uma pessoa primitiva, que não aprendia e não podia ser educada, sendo descriminada sem nem um direito assegurado. Por tanto a partir do século XVI, foram criados pelos primeiros educadores de surdos, diferentes metodologias para ensinar essas pessoas. A partir do século XVIII, passou a ser mais expandida a língua dos sinais, obtendo grande êxito do ponto de vista qualitativo e quantitativo dando oportunidade, que alguns surdos conquistassem sua cidadania, segundo Sacks.

Esse período que agora parece uma espécie de época áurea na história dos surdos testemunhou a rápida criação de escolas para surdos, de um modo geral dirigidos por professores surdos, em todo o mundo civilizado, a saída dos surdos da negligência e da obscuridade, sua emancipação e cidadania, a rápida conquista de posições de eminência e responsabilidade – escritores surdos, engenheiros surdos, filósofos surdos, intelectuais surdos, antes inconcebíveis, tornaram-se subitamente possíveis (SACKS, 1989, p. 37).

Assim apesar de grandes dificuldades e sofrimentos podemos observar que desde o começo a história do surdo vem marchando em direção de uma inclusão aceitável na sociedade para as pessoas com deficiência auditiva terem uma vida melhor com respeito e o fundamental, igualdade, tanto no trabalho, escola, ou diversos ambientes de vivência. Que o próprio exista e aja de forma independente construído sua existência e planejando o seu futuro.

Entre a Antiguidade e Idade Média, os surdos eram considerados incapazes, e os que já nasciam sem audição, seres defeituosos ou sem capacidade de aprendizagem, sendo automaticamente excluídos da sociedade.

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