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Atletismo

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Por:   •  24/3/2014  •  1.363 Palavras (6 Páginas)  •  867 Visualizações

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HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS FEDERAÇÕES DE ATLETISMO.

Em 17 de julho de 1912, dois dias depois da última prova dos Jogos Olímpicos, foi realizado um Congresso em Estocolmo para criação de uma Federação Internacional de Atletismo Amador. Estiveram presentes nesta reunião histórica os seguintes países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, Dinamarca, Egito, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Noruega, Reino Unido, Rússia e Suécia. Havia uma necessidade premente de que existisse um órgão que dirigisse o Atletismo, em razão do aumento de competições internacionais e dos Jogos Olímpicos. Foi considerado imprescindível se ter um código universal de regras e uma definição, comum, do termo “amador” que fosse aceitável em todo o mundo, assim como uma relação oficial dos recordes mundiais e olímpicos.

Um ano mais tarde, em Berlim (l913), o Congresso aprovou o primeiro Estatuto, com 34 países na primeira relação de membros (filiados). As primeiras Regras Técnicas para competições internacionais foram apresentadas em 1914, quando solicitou-se a todas as Filiadas que adotassem as mesmas Regras em suas competições nacionais.

Em 2001, em Edmonton, o Congresso aprovou a alteração do nome da IAAF de Internacional Amateur Athletic Federation (Federação Internacional de Atletismo Amador) para International Association of Athletics Federations (Associação Internacional das Federações de Atletismo).

A Iaaf, antiga Federação Internacional de Atletismo Amador, rendeu-se ao óbvio. Diante das crescentes verbas milionárias dadas aos principais atletas, a entidade decidiu deixar de lado o adjetivo "amador" e alterou seu nome para Associação das Federações

Internacionais de Atletismo, mantendo a sigla IAAF.

O gigantismo da modalidade atualmente pode ser constatado pelo Mundial de Edmonton (Canadá). Durante dez dias, 1.772 atletas _1.040 homens e 732 mulheres, de 200 países, lutarão por uma medalha nas 24 provas masculinas e nas 22 femininas.

Só a maratona, considerada uma das provas mais importantes do atletismo, que abre amanhã o Mundial, dará um prêmio de US$ 60 mil ao vencedor.

DIFERENÇAS NOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELOS ATLETAS

É possível que grandes atletas, com talento nato e aprimorado por treinamentos espetaculares, não pudessem contar com aquele centésimo de segundo a mais se não tivessem à disposição certos equipamentos. Estamos falando de bicicletas aerodinâmicas, de tecidos que aceleram a evaporação do suor, de calçados que compensam defeitos estruturais no pisar de um corredor.

Em muitos casos, os apetrechos são desenvolvidos sob medida. A arma leva em conta a empunhadura, o capacete é moldado na cabeça, a vara para o salto em altura é feita de modo a suportar e impulsionar o peso específico de seu dono. Este último caso é exemplar. As primeiras varas de salto praticamente não envergavam, o que dificultava o impulso dos saltadores. Hoje, elas se assemelham a catapultas. O impacto da mudança pode ser facilmente notado nos recordes da modalidade. Os 3,30 metros obtidos em 1896 pularam para os 6,14 metros de Sergei Bubka em 1984, ainda não superados.

Não se sabe o quanto as performances atuais devem à evolução do equipamento. A comparação entre os resultados obtidos por cavalos e homens ao longo deste século (veja quadro ao lado), mostra que o ser humano não pára de se superar, enquanto o quadrúpede parece ter atingido um limite. Algo mais além de treino deve estar influenciando esses recordes.

Os investimentos para os 26º Jogos da era moderna bateram nos 2 bilhões de dólares. Boa parte gasta na melhoria e construção da arena olímpica, onde quase 11 000 atletas batalharão 1 838 medalhas, 604 de ouro. Claro que não tem para todos. E a arquitetura das instalações vai colaborar para tornar a disputa ainda mais emocionante.

Desenhos e materiais retirarão os entraves para que o atleta atinja seu rendimento pleno. No Georgia Tech Aquatic Center, a forma como as piscinas foram desenhadas promete quebras de recordes. Entre outros melhoramentos, uma calha nas bordas, três vezes mais profunda do que o usual, vai conter a turbulência provocada pelos nadadores na água. “Como sofrerá menos resistência”, diz Joe Hunsaker, presidente da empresa que projetou as piscinas, “o competidor poderá nadar mais rápido”.

Nas corridas, pistas especiais também farão sua parte, proporcionando maior impulso aos competidores. E até ventiladores para cavalos foram instalados. O hipista não poderá jogar a culpa de um mau resultado no desgaste que o calor provoca nos animais. Mas, se a chance de superar as marcas é grande, também o controle dos resultados será. Uma espécie de robô vai garantir que os ciclistas larguem no mesmo instante e fotos em cores estarão à disposição dos juízes para resolver eventuais empates.

O aparato tecnológico envolvido na segurança das Olimpíadas de Atlanta é tamanho que permitiu diminuir o número de agentes em ação para cerca da metade dos 45 000 convocados em Barcelona. Tudo será informatizado. Centenas de câmaras com campo de visão de 360 graus e controladas por computador foram instaladas. Os cerca de 150 000 credenciados usarão um crachá com todas as informações, inclusive fotografia, impressas diretamente no plástico, o que dificulta a falsificação. Cerca de 40 000 deles deverão portar também outro crachá, com informações geográficas de sua mão (veja infográfico ao lado).

E se você for assistir aos Jogos de casa,

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