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Eapécies exoticas invasoras

Por:   •  13/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.054 Palavras (9 Páginas)  •  251 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O estudo da ecologia é imprescindível para a compreensão das relações dos seres vivos com o meio, e o entendimento das transformações que ocorrem cotidianamente na biosfera. Com esse intuito necessitou-se o estudo aprofundado das relações de espécies exóticas invasoras e a flutuação populacional, assuntos estes presenciados no dia a dia.

Espécies exóticas são aquelas encontradas em regiões biogeográficas diferentes daquelas nas quais evoluíram e se adaptaram, sendo que tais regiões possuem condições favoráveis para o desenvolvimento de tais espécies, quando estas espécies desfavorecem o crescimento de espécies nativas causando perda de biodiversidade e possíveis problemas ambientais são consideradas exóticas invasoras.

Flutuação populacional refere-se a dinâmica de crescimento de uma determinada população onde fatores bióticos e abióticos influenciam no crescimento e decrescimento da população a ser estudada.

Sendo assim abordaremos artigos com o objetivo de um melhor compreedimento dos assuntos tratados no ramo da ecologia.

  1. Espécies Exóticas Invasoras

O Instituto de Recurso Mundiais, refere-se as espécies exóticas como aquelas que encontram-se, em uma área fora do seu limite natural historicamente conhecido, como resultado de dispersão acidental ou intencional por meio de atividades humanas. Entretanto as espécies exóticas invasoras são organismos, que inseridos em um novo ambiente em outra região se estabelecem e desenvolvem populações auto regenerativas, a ponto de ocupar o espaço de espécies nativas, proporcionando alterações no ecossistema natural, promovendo impactos ambientais.

De acordo com a Convenção sobre a diversidade biológica e o Ministério do Meio Ambiente, devemos controlar e impedir à introdução de espécies exóticas invasoras que advertem danos a biosfera, pois estas são consideradas a segunda maior causa de extinção de espécies de planta no planeta.

  1. Espécies exóticas invasoras na arborização de vias públicas de Maringá-PR

           

O artigo abeirou-se do estudo das espécies invasoras na arborização de vias publicas de Maringá no estado do Paraná, com o intuito de alterar a problemática que pode ocasionar grandes prejuízos para o meio ambiente regional e para a própria sociedade.

Tiveram-se como base os dados do Projeto Árvore – Censo Verde de Maringá, o qual cadastrou cerca de 90%  das espécies de árvores encontradas entre as coordenadas 23º15´15” e 23º33´27” de latitude sul e 51º50´05” e 52º05´59” de longitude oeste, na região noroeste do Paraná. Observou-se que das 87 espécies registradas, apenas 24,1% são nativas da Floresta Estacional Semidecidual, bioma onde se insere Maringá. As demais são oriundas de outras formações vegetacionais sendo 20,6% de outras regiões do Brasil e 55,2% de outros países.

A região fitogeográfica denominada Floresta Estacional Semidecidual, a qual o município de Maringá enquadra-se, possui um tipo florestal onde se encontra características de uma dupla estacionalidade climática, abrangendo áreas com uma estação de clima tropical e outra estação subtropical. Nestas regiões os solos geralmente são oriundos de derrames basálticos com predominantemente  altitudes inferiores a 600 m.

A coleta, o tratamento e a análise dos danos foram realizados por equipes de alunos do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), pelo qual foi planejado e executado o Projeto Árvore – Censo Verde de Maringá. A coleta de campo teve inicio em março de 2004 e término em agosto de 2005.

Para a identificação das espécies e a quantidade de indivíduos por espécies, foi necessário à determinação taxonômica, suas origens, os limites de ocorrência natural e o seu potencial de invasão biológica.

Registrou-se um montante de 93.261 árvores, onde foi possível determinar a taxonomia de 87 espécies distintas, das quais 37 pertencem a famílias botânicas. A maioria das espécies registradas são exóticas, sendo 48 espécies oriundas de outros países, 5 espécies  nativa  de outros ecossistemas vegetais no próprio Paraná, 13 espécies naturais de outros ecossistemas brasileiro e apenas 21 espécies nativas do ecossistema da Floresta Estacional Semidecidual paranaense.

Dentre as várias espécies exóticas registradas apenas as espécies Terminalia catappa,  Spathodea  campanulata,  Cupressus lusitanica, Persea  americana,  Grevillea robusta e Citrus reticulata, foram consideradas invasoras que oferecem um maior potencial de prejuízo ambiental, sendo estas menos aconselháveis para a arborização de vias públicas.

Esta espécies exóticas enquadradas na categoria “invasora” representam 18,4 %, cerca de 16 espécies do total. Destas, 12 fazem parte da “Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná” (IAP, 2007).

Sabendo-se que a dispersão destas espécies exóticas invasoras na arborização das vias publica de Maringá, podem acarretar desequilíbrio ecológico, e em médio ou longo prazo a redução da biodiversidade regional, percebe-se a extrema importância de substituir estas de forma organizada e gradativa por espécies preferencialmente nativas.

  1. As migrações humanas e animais e a introdução de parasitas exóticos invasores que afetam a saúde a saúde humana no Brasil

No momento atual, elaborou-se uma pesquisa ampla sobre as espécies de patógenos que afetam a saúde humana, dentre elas estão os vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Acredita-se que sejam provenientes das migrações de humanos, animais e objetos, sabe-se também que o povoamento da América do Sul se deve a uma longa jornada de migrações, porem junto com esta vários parasitas surgiram em locais onde antes não existiram.

A paleoparasitologia vem abordando a ideia de que a América teve processos de migrações marítimas humanas vindas da Oceania, por meio de vestígios em fezes mumificadas, notou-se ovos de ancilostomideos.

Nota-se que o processo de progressão da sociedade está diretamente ligada com a globalização e com isso temos uma diversidade de espécies fora de seu habitat natural. Pessoas sem acesso a informação, como por exemplo a vacinação sofrem ainda mais com estes parasitas podendo até chegar a morte.

Por esta razão o Ministério do meio Ambiente, PROBIO e outros apoiadores criaram o Projeto I Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras que afetam a Saúde Humana, confeccionada no ano de 2005, sua metodologia baseia-se em dados científicos e biológicos de 8 grupos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, helmintos, artrópodes, moluscos e plantas.

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