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Farmacologia

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Por:   •  13/3/2015  •  2.849 Palavras (12 Páginas)  •  247 Visualizações

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LISTA DE INFOGRÁFICOS

Infográfico 1: Transferência do fármaco do sitio de administração para o sítio de ação fases biofarmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.

Infográfico 2: Exemplos de inibidores e indutores enzimáticos.

Infográfico 3: Exemplo de indutores enzimáticos e suas interações.

Infográfico 4: Eventos relacionados a dose e efeito de fármaco.

Infográfico 5: Interferência do pH urinário na excreção renal de fármacos.

Infográfico 6: Exemplos de interações farmacodinâmicas.

Infográfico 7: Classificação dos Antagonistas.

Infográfico 8: Tipos de antagonistas dos receptores.

Sumário

Digite o título do capítulo (nível 1) 1

Digite o título do capítulo (nível 2) 2

Digite o título do capítulo (nível 3) 3

Digite o título do capítulo (nível 1) 4

Digite o título do capítulo (nível 2) 5

Digite o título do capítulo (nível 3) 6

1. INTRODUÇÃO

O lançamento de um medicamento no mercado é um processo moroso e que envolve grande investimento financeiro e humano. Quando se idealiza um novo princípio ativo para fins terapêuticos em humanos, primeiro deve-se demonstrar sua eficácia e inocuidade por meio das investigações pré-clínicas e clínicas (ALMEIDA, GAMA e AKAMINE, 2007).

A combinação de fármacos pode reduzir a eficácia e/ou favorecer reações adversas de diferentes gravidades.A interação de drogas ocorre quando a ação de um fármaco é alterada por outro. Esse processo pode causar a diminuição da eficácia terapêutica ou o aumento da atividade de uma ou mais drogas (MARCOLIN, CANTARELLI e JUNIOR, 2004).

O aumento da atividade dos fármacos pode acarretar reações tóxicas. A concentração terapêutica situa-se entre as concentrações geradoras de efeito mínimo eficaz (limite mínimo) e efeito tóxico (concentração máxima tolerada, limite máximo) (MARCOLIN, CANTARELLI e JUNIOR, 2004).

O conceito de interação medicamentosa baseia-se na resposta farmacológica ou clínica oriunda da interferência da ação de um determinado medicamento, alimento ou qualquer substância química sobre o efeito de outro medicamento, administrado previamente ou em concomitância ao primeiro(LEÃO, MOURA e MEDEIROS, 2014).

O presente trabalho tem como objetivo caracterizar as interações medicamentos e elencar os fatores que repercutirão no estabelecimento destas.

2. REVISÃO DA LITERARURA

2.1 TÓPICOS SOBRE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros (SECOLLI, 2001).

Interação medicamentosa é um evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, fitoterápico, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Quando dois medicamentos são administrados concomitantemente a um paciente, podem agir de forma independente ou interagir entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um e/ou de outro (JACOMINI e SILVA, 2011).

As respostas decorrentes da interação podem acarretar potencialização do efeito terapêutico, redução da eficácia, aparecimento de reações adversas com distintos graus de gravidade ou ainda, não causar nenhuma modificação no efeito desejado do medicamento. Portanto, a interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica), causar respostas desfavoráveis não previstas no regime terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado clínico (SECOLLI, 2001).

As interações benéficas são abordagens terapêuticas fundamentais em diversas patologias. No tratamento da hipertensão arterial severa a combinação de medicamentos com mecanismos de ação diferentes promove a redução mais eficiente da pressão sanguínea (SECOLLI, 2001).

Na quimioterapia antineoplásica a associação de antagonista serotoninérgicos e dopaminérgicos está recomendada para minimizar o quadro de náusea e vômito, na sedação a associação de hipnóticos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares é necessária para manutenção do estado anestésico completo (SECOLLI, 2001).

A interação medicamentosa é desta forma, uma das variáveis que afeta o resultado terapêutico e quanto maior o número de medicamentos que o paciente recebe, maior a possibilidade de ocorrência. A frequência das interações clinicamente importantes (benéficas ou adversas) é desconhecida (SECOLLI, 2001).

Diversos são os fatores de risco para a ocorrência de interações medicamentosas, sendo estes relacionados à prescrição, onde o aumento do risco de interações é diretamente proporcional à quantidade de medicamentos prescritos; condições intrínsecas ao paciente, como idade, sexo e condições de saúde; e fatores intrínsecos ao medicamento, principalmente o índice terapêutico. A presença de um ou mais fatores de risco de interação medicamentosa aumenta a complexidade de uma prescrição (LEÃO, MOURA e MEDEIROS, 2014).

São interações do tipo físico-químicas que ocorrem quando dois ou mais medicamentos são administrados na mesma solução, ou misturados no mesmo recipiente, e as características do produto obtido são alteradas, inviabilizando a terapêutica. Por exemplo, dois medicamentos são misturados em uma mesma seringa, provocando uma reação físico-química e causando precipitação ou turvação da solução, alteração da cor do medicamento ou resultando na inativação de um ou de ambos os medicamentos (RIBEIRO, 2010).

Portanto, acontecem fora do organismo, durante o preparo e administração dos medicamentos parenterais (incompatibilidade entre os agentes misturados ao com o veículo adicionado) e frequentemente

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