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Perigos Dos Animais Marinhos

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Por:   •  9/9/2014  •  659 Palavras (3 Páginas)  •  422 Visualizações

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• O Frei Cristovão de Lisboa foi o primeiro autor a citar acidentes com animais aquáticos venenosos no país. Citou arraias marinhas e fluviais, bagres, peixes sapos e outros.

• Ao longo do século passado, alguns autores publicaram estudos sobre animais aquáticos venenosos e traumatizantes. ( Froés estudou sobre os aspectos farmacológicos, clínicos e terapêuticos dos envenenamentos causados por peixes-sapo ou niquins.)

• O ser humano se machuca ao pisar no niquim, o mesmo contém dois espinhos da parte de cima do corpo e fica fácil saber se o ferimento foi causado por esse peixe pois o paciente fica com dois furos no pé.

• Na ultima década intensificaram os estudos sobre acidentes causados por animais aquáticos no país, principalmente por cubomedusas e caravelas.

• Principais Acidentes

• Esponjas marinhas – São imóveis e de estrutura corporal semelhante a um tubo por onde passa a água do mar de onde extraem seu alimento. As lesões causadas apresentam um quadro de irritabilidade na pele. Esses ferimentos são mais comuns em colhedores de esponjas marinhas para fins cosméticos e em estudantes de biologia marinha, que coletam os animais sem os devidos cuidados por não terem informações sobre os perigos dos mesmos. O tratamento é feito com anti-alérgico e com pomadas próprias para este tipo de ferimentos.

• Cnidários (Cubomedusa e caravelas) – Os cnidários podem ser fixos (hidras ou pólipos) ou móveis (medusas) e a maioria possui tentáculo. As medusas estão associadas a acidentes fatais em vários países e duas são mais comuns no Brasil, a Tamoya Haplonema (cubomedusa) e a Chiropsalmus quadrumanus. (caravela). O ferimento acontece quando a pessoa encosta nos tentáculos desses animais e os sintomas são: dores intensas no local instantaneamente, podendo haver náuseas, vômitos, falta de ar, arritmias cardíacas e óbito. As primeiras medidas a serem tomadas quando ocorre um acidente com água-viva é a compressa de água do mar gelada para controle da dor e banhos de vinagre no local pois o vinagre desnatura o veneno. O uso da água doce dispara nematocitos íntegros por osmose e aumenta o envenenamento. Em casos mais graves é necessário atendimento hospitalar.

• Vermes Marinhos (Poliquetas) – É semelhante ao verme terrestre. Os acidentes com esses vermes são raros e só ocorrem em determinadas populações, como pescadores de mexilhões pois esses vermes são encontrados entre colônias desses moluscos. O quadro clínico e tratamento são semelhantes aos acidentes com esponjas marinhas.

• Equinodermos (Ouriços, estrelas e pepinos do mar) – Os ouriços-do-mar são comumentes encontrados em toda costa brasileira. Ouriços-do-mar preto são responsáveis por 50% dos acidentes atendidos em Pronto-Socorros nas cidades litorâneas. Apresenta veneno em suas pedicelárias, que ficam ao lado das espículas, mas os maiores problemas ocorrem pela dificuldade da retirada das espículas nos hospitais. 40% dos pacientes que não retiram completamente os espinhos apresentam febre, dor no local, nódulos dolorosos e outras complicações. Os acidentes com pepinos-do-mar são raros pois dependem da ingestão. Não existem estrelas-do-mar

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