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Quimica Da Beleza

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Por:   •  12/10/2014  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  512 Visualizações

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Com o neoliberalismo, houve um encolhimento da esfera pública e um alargamento da esfera privada. O que isso representa na prática

A Roupa Feminina de 1700 – 1750

O Robe à volante (Sack Dress)

Surgiu em torno de 1705 e tornou-se rapidamente popular permanecendo em voga até a década de 1780, embora houvessem outros estilos de vestido a partir de 1720. O robe à volante era um vestido largo e sem uma forma muito definida, tinha um pedaço de tecido preso ou pregueado dos ombros à bainha na parte de trás. Algumas vezes a amplidão da saia de cima era presa na saia de baixo o que fazia com formasse puffs, era comum prendê-la para alcançar os bolsos que eram colocados sob o panier.

Panier (pannier)

O que dava forma ao "sem forma" robe à volante eram os paniers. Era uma estrutura larga feita de tecido,fitas, cana, barbatana de baleia ou de metal. O panier era inicialmente circular, mas a forma mudou entre 1725 e 1730 se tornando oval e maior, depois se estreitaram expandindo lateralmente. Havia paniers de todo tipo. A circunferência chegou a 3.60 metros em seu momento mais extremo. O vestido se tornou tão largo que as mulheres tinham que atravessar portas virando o corpo lateralmente. Mais tarde, os paniers foram feitos em duas partes, uma pra cada lado (pocket hoops). Ficaram na moda até a década de 1760 e continuaram parte do traje formal de corte mesmo após esta data.

Roba à la Française

O robe à volante perde um pouco de seu volume e em torno de 1720 aparece o robe à la française. Ele tinha duas séries de pregas caindo soltas na parte de trás, do pescoço à bainha, cuja saia terminava em cauda. A frente era moldada num corpete justo com um stomacher triangular

diversos laços em tamanhos decrescentes. O vestido de cima caía amplamente aberto sobre uma anágua (petticoat) de mesmo tecido bastante decorada.

2.2. A Moda Feminina de 1750 a 1780

A moda feminina se multiplicou rapidamente a partir de meados do século XVIII. Os estilos ingleses eram populares e tiveram impacto considerável nos trajes franceses assim como as influências vindas do oriente.

Vestido de Corte (robe de cour)

Recebeu esse nome por ser associado à corte de Versailles. Na corte de Louis XVI (1774-1792), os trajes eram extravagantes, reflexo do excesso da vida aristocrática que culminou com a a Revolução Francesa em 1789.

Populares a partir de 1750, os vestidos de corte perduraram como traje formal feminino até a Revolução.

O entusiasmo pelos estilos ingleses na França começou nos últimos anos do reinado de Louis XIV (1643 - 1715) e pegou mesmo em 1755. Devido à moda do esporte e da equitação, as pessoas vão se entusiasmando com os trajes ingleses simples, confortáveis e práticos.

As inglesas também gostavam de usar as saias em tecido acolchoado (matelassê) e mantilhas de renda preta sobre os ombros ou fichus enfeitados com laço de fita e presos com jóia. Os cabelos das inglesas não eram empoados e em cima da touca eram usados chapéus de palha conhecidos como champignons ou bergère, moda desconhecida na França. Os trajes ingleses são em tecidos simples, com pouco enfeite, em algodão ou musselina e suas versões na França, costumam ser em sedas.

O vestido inglês (robe à l'anglaise)

O que caracteriza um robe à l'anglaise é especialmente o recorte das costas do corpete. O corpete era justo, com barbatanas nas costuras, mas bem mais leve que o super estruturado estilo francês. A frente do corpete tinha um decote profundo normalmente coberto com um fichu de linho (um triângulo de tecido envolto nos ombros e pescoço preso no decote) e formava uma ponta no centro das costas, encontrando uma saia costurada junto à ele que tinha uma fileira de pequeninas pregas nos quadris terminando numa pequena cauda atrás.

Vestido redondo (round gown)

É uma variação do robe à l'anglaise, mas a saia e a anágua são uma só, sendo uma saia fechada.

O redingote (riding coat)

Outro estilo inglês era o redingote, desenvolvido do hábito de cavalgada e popularizado na Europa continental depois das primeiras corridas de cavalo em Paris. A peça tinha um corpete ajustado, com grandes botões, lapela, gola dupla e às vezes com a frente cruzada como um sobretudo masculino. A saia podia ser fechada ou aberta pra revelar a anágua. Havia diversas variantes da peça. Era normalmente usado com um imenso chapéu com pena, também de origem inglês.

Peliças

Durante todo o século, as roupas de pele estiveram em voga, caracterizadas por nesgas com bordas de pele pra passar o braço.

Vestido à Polonesa (robe à polonaise)

Um dos estilos particularmente populares na corte francesa, era um estilo chamado "à la polonaise" - significa "no estilo polaco" (mesmo que esse estilo nunca tenha sido usado na Polônia). Digamos que a característica principal era o corpete ser "afivelado" em cima do busto e ser justo nas costas. A saia de cima era franzida na altura dos quadris e era repuxada atrás por cordões em três painéis de tecido arredondados, curtos nos lados (asas) e longo atrás (cauda). O vestido era bem curto, algumas vezes chegando até os tornozelos. Tinha mangas lisas que costumavam terminar acima do cotovelo, numa forma conhecida como en sabot, com punho de gaze ou de tecido.

Vestido à circassiana (robe à circassienne)

É uma variedade do à polonesa, do qual difere por suas mangas curtas que deixam passar a manga longa da sobreveste de baixo.

Vestido à levita (robe à lévite)

É um vestido reto segurado na cintura por uma grande echarpe cujas pontas caem sobre a saia de cima.

Vestido à levantina (robe à levantine)

Vestido tão confortável que exige poucos preparativos pra vestir ou tirar. É um vestido de mangas curta vestindo sobre uma veste de mangas longas, preso no peito e a saia, aberta na frente, podia ter pregas atrás.

Vestido

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