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A Educação Moderna

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.382 Palavras (10 Páginas)  •  356 Visualizações

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1.Introduҫão

Neste trabalho da cadeira de Fundamento de Pedagogia ira abordar-se sobre o tema educação na época moderna. A educação na época moderna teve dois métodos importantes na história da humanidade, a saber, método indutivo de investigação e o método dedutivo de investigação em ambos métodos debateram-se assuntos que marcaram a história, na qual fizeram parte grandes filósofos modernos que um deles, não havia questionamento e em um havia neste caso, no método indutivo de Bacon era possível o questionamento diferentemente do método dedutivo de Aristóteles.

Objectivos

1.1.1Objectivo geral

  • Conhecer a educação na época moderna;

1.1.2. Objetivos específicos

  • Identificar e mencionar os métodos de investigação na educação da época moderna;
  • Descrever as principais características da educação na época moderna;
  • Explicar o discurso do método de Descartes;
  • Explicar as contribuições de Comênio e os seus principios;

1.2.Metodologia

Para elaboração ou materialização do presente trabalho foi possível através de consulta de obras bibliográficas e autores que abordam o tema em causa ou em estudo.

2.Educaҫão moderna

Os seculos XVI e XVII assistiram a ascensão de uma nova e poderosa classe que se opunha ao modo de produção feudal. Esse estrato da sociedade impulsionou, modificou e concentrou novos meios de produҫᾶo. Foi nesse tempo que o homem lançou se ao domínio da natureza desenvolvendo técnica, artes, estudos matemáticas, astronomia, ciências físicas, geografia, medicina, biologia (GADOTTI 2003, p.80).

2.1.Acontecimentos marcantes 

Nesta época surgiram os primeiros cientistas como Giordano Bruno (1548-1600) que desenvolveu a astronomia.

Galileu Galilei (1564-1642) construiu um telescópio e descobriu os satélites de Júpiter e a lei da queda livre dos corpos; William Harvey (1578-1657) constatou a circulação do sangue (GADOTTI, 2003).

Francis Bacon (1561-1626) deu um novo ordenamento as ciências, propôs a distinção entre a fé e a razão para não se cair nos preconceitos religiosos que distorcem a compreensão da realidade, onde criou o método indutivo de investigação contrariando o método aristotélico de dedução, Bacon foi considerado o fundador do método científico moderno (GADOTTI, 2003).

Nos anos (1596-1650) surge o Rene Descartes com o famoso discurso método (1637) para o estudo e a pesquisa: criticou o ensino humanista e propôs a matemática como modelo da ciência perfeita, assentou em posiҫᾶo dualista a questão ontológica da filosofia: a relação entre o pensamento e o ser, e o novo método cientifico de conhecimento do mundo e a substituir a fé pela razão e pela ciência. Tornando assim o pai do racionalismo (GADOTTI, 2003).

No discurso do método Descartes apresenta assim os 4 grandes principios do seu método científico:

  • O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal, isto é de evitar cuidadosamente, a precipitação e a prevenção.

  • Quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolve-las.

  • O terceiro o de conduzir por ordem meus pensamentos começando pelos objectos mais simples e mais fáceis de conhecer para subir pouco a pouco como por degraus, ate o conhecimento dos mais compostos e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
  • É o último o de fazer em toda parte enumeração tão complexas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir.

Descartes, o pai da filosofia Moderna escreveu sua obra em francês, a língua popular, possibilitando do maior número de pessoas. Ate então, o latim medieval representava a língua da religião, da filosofia, da diplomacia, da literatura (GADOTTI,2003).

O pensamento pedagógico moderno caracteriza-se pelo realismo.

Jonh Lock (1632-1704) perguntava-se de que serviria o latim para os homens que vão trabalhar nas fábricas. Talvez fosse melhor ensinar mecânica e calculo. Mas as classes dirigentes continuavam aprendendo latim e grego: um “bom cidadão” deveria recitar algum verso de Horácio ou Ovídio aos ouvidos apaixonados de sua namorada. As humanidades continuavam fazendo parte da educação da nobreza e do clero (GADOTTI, 2003).

A pedagogia realista insurgiu-se contra o formalismo humanista pregando a superioridade do domínio do mundo exterior sobre o domínio do mundo interior, a supremacia das coisas sobre as palavras. Desenvolveu a paixão pela razão (Descarte) e o estudo da natureza (Bacon). De humanista, a educação torna-se cientifico. O conhecimento só possuía quando preparada para a vida e para a ação (GADOTTI, 2003).

A educação e a ciência eram consideradas um fim em si mesmo. O cristianismo afirmava que era preciso saber para amar (Pascal). Ao contrário, dizia Bacon, saber é poder, sobretudo poder sobre a natureza (GADOTTI, 2003).

Bacon divide as ciências em: ciências de memória ou ciências histórica, ciências de imaginação ou poética e ciências da razão ou filosófica.

Locke empresta à educação uma importância extraordinária. A criança, ao nascer, era, segundo ele, uma tabula rasa, um papel em branco sobre o qual o professor podia tudo escrever.

Vinte anos depois da publicação do discurso do método, João Amos Comênio (1592-1670) escreveu a didáctica magna (1657), considerada como método pedagógico para ensinar com rapidez, economia de tempo e sem fadiga. Ao invés de ensinar palavras, “ sombras das coisas”, dizia Comenio, a escola deve ensinar o conhecimento (GADOTTI, 2003).

João Amos Comenio é considerado o grande educador e pedagogo moderno e um dos maiores reformadores sociais da sua época. Foi o primeiro a propor um sistema articulado de ensino, reconhecendo o igual direito de todos os homens ao saber. Para ele a educação deveria ser permanente, isto é, acontecer durante toda a vida humana. Afirmava que a educação do homem nunca termina porque nós estamos sendo homens e, portanto, estamos sempre nos formando (GADOTTI, 2003).  

Segundo Comenio, a organização de sistema educacional deveria compreender 24 anos, correspondendo a 4 tipos de escolas: a escola materna, dos 0-6 anos; escola elementar dos 6-12 anos; a escola latina ou o ginásio, dos 12-18 anos; e a academia ou universidade, dos 18-24 anos. Em cada família devia existir uma escola materna; em cada município ou aldeia uma escola primária; em cada cidade um ginásio e em cada capital uma universidade (GADOTTI, 2003).

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