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Matebolismo de Carboidratos: Gliconeogênese

Por:   •  4/5/2018  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  274 Visualizações

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GLICONEOGÊNESE: GLICOGÊNIO A RESERVA ENERGÉTICA DO CORPO HUMANO [pic 1]

João Abel de Sá Oliveira (Acadêmico do Curso de Biomedicina)

Everton Padilha (Orientador)

Palavras-chave

Gliconeogênese; Carboidratos; Glicose; Metabolismo, Glicogênio.

Objetivo

Expor o metabolismo da gliconeogênese e do glicogênio nos organismos vivos, suas funções indispensáveis ao perfeito funcionamento da máquina corpórea bem como toda a interação entre hormônios e o sistema de síntese e decomposição desse polissacarídeo.  

Introdução

Os carboidratos apresentam várias funções, desde o fornecimento de energia pela oxidação da glicose, parede celular de bactérias, até exoesqueleto de insetos. Na maioria dos seres vivos pode ser armazenada e utilizada como reserva energética na forma de glicogênio, onde através da gliconeogênese a glicose é armazenada para períodos jejum ou intensas atividades físicas.

Resumo

O glicogênio é um importante polissacarídeo de reserva energética para o homem. No duodeno e o jejuno superior são locais de maior absorção da glicose, monossacarídeo percursor dessa molécula. Após absorvido a glicose, por ação da insulina, é enviada para as células onde, no citosol, irá sofrer a primeira oxidação numa reação chamada de glicólise produzindo piruvato e migrando para a cadeia respiratória na crista mitocondrial. Alguns tecidos críticos como cérebro, rins, músculos, entre outros, “requerem um suprimento adequado de glicose para a função, sem a qual a sobrevivência não seria possível” (PERRY e SHULMAN, 2018). O que sobra na corrente sanguínea acaba indo para a célula hepáticas e passam por um processo chamado de Gliconeogênese levando a produção do glicogênio, pela conversão da glicose em piruvato, que será armazenada principalmente no fígado. Esse órgão, assim como os músculos são os locais de maiores estoques desse glicídio. Quando a glicemia no sangue está elevada as células hepáticas sintetizam esse polímero mantendo-o como reserva de energia. Por outro lado, em casos de hipoglicemia o glicogênio é sintetizado em glicose, num processo contrário a glicólise que é conhecido por glicogenólise. Nos mamíferos, esse polímero é quem garante o abastecimento de açúcar no organismo em períodos de jejum prolongado ou após longa atividade física. O cérebro, rins, testículos dentre outros órgãos e tecidos, possuem reserva própria de glicogênio e acabam realizando, em escala menor, o processo da gliconeogênese. Trabalhos intensos acabam forçando os músculos a empenhar-se de maneira anaeróbica, utilizando a glicose, acabam produzindo ácido lático. Esse subproduto “retorna para o fígado e é convertido em glicogênio devolvido aos músculos posteriormente” (NELSON e COX, 2014)

A Glicose é indispensável para o bom funcionamento do corpo e ela pode ser obtida através de três maneiras: “dieta, degradação do glicogênio e gliconeogênese” (CHAMPE, HARVEY e FERRIER, 2006), sendo o glicogênio a fonte mais rápida de suprimento em períodos de longo jejum ou atividades acentuadas.

Quando o corpo está bem alimentado a síntese de glicogênio é alta, enquanto a degradação desse composto é acelerada em períodos de fome. Algumas doenças autossômicas recessivas podem ser atreladas ao armazenamento anormal de glicogênio no corpo podendo ser fatal na infância.

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