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As Arritmias Saúde do Adulto 2022

Por:   •  13/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  86 Visualizações

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TRABALHO ARRITIMIAS

  1. Arritmia sinusal

A arritmia sinusal ocorre quando o nó sinoatrial cria um impulso a um ritmo irregular; a frequência normalmente aumenta com a inspiração e diminui com a expiração, ou seja, os batimentos cardíacos são sincronizados com a respiração. Essa variação de batimentos ocorre e não significa que você tenha um problema cardíaco sério, sendo um problema que geralmente não requer tratamento e por não levar a nenhum outro problema. Porém, se você desenvolver essa condição devido a outra doença cardíaca, deverá ser tratada a doença original para ajudar a interromper a arritmia. Para o diagnosticar uma arritmia sinusal, o médico fará um eletrocardiograma (ECG).

  1. Flutter atrial e fibrilação atrial

O flutter atrial ocorre em virtude de um defeito de condução no átrio e causa frequência atrial rápida e regular, normalmente entre 250 e 400 bpm. Tendo em vista que a frequência atrial é mais rápida do que o nó AV consegue conduzir, nem todos os impulsos atriais são conduzidos para o ventrículo, causando um bloqueio terapêutico no nó AV. Esta é uma característica importante desta arritmia. Se todos os impulsos atriais fossem conduzidos para o ventrículo, a frequência ventricular também seria de 250 a 400 bpm, o que resultaria em fibrilação ventricular, uma arritmia potencialmente fatal. O flutter atrial geralmente ocorre em clientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão pulmonar, valvopatia e tireotoxicose, bem como após cirurgia de coração aberto e reparo de defeitos cardíacos congênitos.

Para confirmar o diagnóstico o médico irá solicitar o eletrocardiograma (ECG) e pode solicitar também o ecocardiograma.

O tratamento é feito com medicamentos betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio não di-hidropiridínicos e digitálicos, isoladamente ou em combinação (verapamil e diltiazem).

Para prevenção do flutter atrial o paciente deve manter um estilo de vida saudável, fazer o uso correto dos medicamentos de controle, evitar o uso de cigarros, bebidas alcoólicas, etc.

Ações da enfermagem: deve avaliar continuamente a pressão arterial e frequência cardíaca do paciente, deve minimizar a ansiedade, garantindo segurança para tranquilizá-lo, deve fazer orientações de cuidados domiciliar, dentre outras ações.

A fibrilação atrial é uma ativação elétrica atrial descoordenada que causa contração rápida, desorganizada e descoordenada da musculatura atrial. A resposta da frequência ventricular depende da capacidade do nó AV de conduzir os impulsos atriais, do nível de tônus simpático e parassimpático, da presença de vias acessórias e dos efeitos de quaisquer medicamentos. Por exemplo, intervalos RR regulares na fibrilação atrial podem indicar a ocorrência de bloqueio atrioventricular (BAV) completo. Pela falta de consistência na descrição do padrão da fibrilação atrial, diversos termos já foram utilizados (ex. aguda, crônica, paroxística ocorre subitamente, persistente e permanente).

O diagnóstico é realizado por meio de eletrocardiograma de 12 derivações, exames de sangue pra avaliar a tireoide, podemos incluir para testes adicionais a radiografia do tórax, testes de exercícios físicos e holter 24 horas.

O tratamento da fibrilação atrial depende da causa, sendo analisado o quadro, analisar a duração o tipo da gravidade, a idade do paciente, se tem alguma comodidade. Os medicamentos mais comuns para ser alcançado a cardioversão farmacológica em ritmo sinusal são: amiodarona, dofetilida, ibutilida, flecainida ou propafenona. Esses medicamentos são eficaz se administrar em 7 dias do início da fibrilação atrial.

Para prevenção da fibrilação atrial o paciente deve manter um estilo de vida saudável, fazer o uso correto dos medicamentos de controle, evitar o uso de cigarros, bebidas alcoólicas, etc.

Ações da enfermagem: deve avaliar  a pressão arterial e frequência cardíaca do paciente rotineiramente, deve minimizar a ansiedade, garantindo segurança para tranquilizá-lo, deve orientar a praticar atividades físicas, uma alimentação saudável, dentre outras ações.

  1. Taquicardia ventricular

A taquicardia ventricular é caracterizada por ser produto da ocorrência de três ou mais extrassístoles ventriculares, batimentos entre 100 e 250 por minuto, palpitações, fraqueza, tontura/vertigem, pressão/dor torácica, sensação de “batedeira” no tórax, podendo evoluir para desmaios e preceder a fibrilação ventricular e morte súbita. Ela tem entre suas classificações:

- monomórfica ou polimórfica

- sustentada ou não sustentada

- endocárdica ou epicárdica

- paroxística ou incessante

O diagnóstico é feito através de avaliação clínica, e exames como ECG, teste ergométrico, Holter, entre outros. Como tratamento inicial, técnicas onde o paciente se encontre em um estado de calma e relaxamento (como contagem de números, praticar respiração lenta e usar compressas geladas) são bem vindas, bem como a utilização de medicamentos como amiodarona, flecainida e ansiolíticos após análise médica. Já para o tratamento definitivo da TV, o procedimento mais eficiente é a ablação por radiofrequência.

A Enfermagem deve alertar os pacientes da importância de um estilo de vida e dieta saudável, atividades físicas, e de evitar o uso de cafeína, álcool e nicotina. De acordo com a necessidade, deve-se ainda monitorar constantemente o ECG do paciente, observando e anotando as ocorrências, e administrar o suporte necessário de acordo com a gravidade e especificidades de cada caso, além de auxiliar o paciente, família e acompanhantes a compreender os procedimentos.

  1. Fibrilação ventricular

A fibrilação ventricular é uma série potencialmente fatal de contrações descoordenadas, ineficazes e muito rápidas dos ventrículos (câmaras inferiores do coração) causadas por múltiplos impulsos elétricos caóticos.

Quando ocorre fibrilação ventricular, os ventrículos vibram em vez de se contraírem de forma coordenada. Como o coração deixa de bombear sangue, a fibrilação ventricular é uma forma de parada cardíaca. Esse quadro clínico é fatal, se não for tratado imediatamente.

Para prevenir a fibrilação ventricular é necessário prevenir e tratar as doenças cardíacas que levam ao quadro de fibrilação, cuidados como não fumar, adotar uma alimentação saudável ,praticar atividades físicas, Controlar a pressão arterial, manter seu peso na média. São hábitos que se forem aderidos para prevenir a fibrilação ventricular.

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