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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Por:   •  11/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  208 Visualizações

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Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: Farmacologia

Professor: Danila

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

TÍTULO: Cannabis Sativa (maconha)

Alunos participantes:

Diego Carvalho dos Santos – RA 6247224113

Diemili Yara Lucas – RA 6238197538

Eliana Pinheiro Pinto – RA 6662428263

Geovanio de Lima Alves – RA 6442298066

Vanessa de Castro Clementino Silva – RA 6268251504

OSASCO, 2015

Maconha (Cannabis Sativa)

A Cannabis Sativa (Em latim Cannabis significa cânhamo, que denomina o gênero da família da planta, e sativa diz respeito à cultura plantada ou semeado nome cientifico) ou maconha como é conhecida no Brasil e no mundo. É uma planta de origem Asiática, sua multiplicação ao redor do mundo vem de migrações humanas, começando pela Ásia Oriental e logo se propagou para Índia e Oriente Médio (Pérsia e Arábia) e depois por toda Europa, norte da África e Américas (CASTRO, 2006).

Antigamente sua produção, não era destinada para consumo, apenas em confecções de roupas, redes de pesca, redes para caça e cordas. O cultivo da semente como forma de consumo vem da cultura Yang Chao. O primeiro registro esta no livro Pên-Ts’ao Ching o livro mais antigo de medicina, que fala do uso mágico das inflorescências femininas da planta devido ao seu poder alucinógeno. O uso recreacional da Cannabis acompanhou sua propagação ao redor do mundo (IVERSEN, 2000).

Foi inserida no Brasil junto ao seu descobrimento pelos escravos, como fumo de Angola. E por ser uma planta exótica, se adaptou muito bem no pais de clima tropical, se propagou rapidamente pelos escravos e índios que passaram a cultivar. Com o tempo a população intelectual como Franceses e Médicos Ingleses, começaram a considerar a Cannabis um excelente remédio, para muitos tipos de enfermidades e males (CASTRO, 2006).

Com sua propagação mundial, a Cannabis Sativa foi adquirindo vários nomes, os mais conhecidos são; Maconha, Ganja, Haxixe, cânhamo, Bangh, Diamba e Marihuana. Os mais populares entre os usuários são: baseado, erva, tora, fumo, bagulho, fininho, paranga, e chá (IMESC, 2015).

O consumo da Cannabis Sativa pode ser de três formas:

Ervas de folhas secas no Brasil é a forma de consumo mais comum, consumidos por inalação de fumaça (fumados) seu efeito é rápido e fácil para o consumo podendo ser fumado em cachimbo ou cigarro de Maconha.

O Haxixe é em forma de alimento bolo, prensando de rezina da planta fêmea e se transforma em uma barra de cor castanha (conhecida como Chamom) consumidos por via oral (CEBRID 2015).

         Óleo de Cannabis ou Óleo de Haxixe é um liquido concentrado que se obtém misturando a resina com um solvente, como acetona álcool ou gasolina. São consumidos por Ingestão ou inalados (SCIVOLETTO, 1999).

O mecanismo de ação da Cannabis Sativa no sistema nervoso central não tem uma definição esclarecida. Mas estudos realizados mostram que substancias endógenas (que o nosso próprio organismo produz) no sistema nervoso central atuam de forma semelhantes aos da Cannabis Sativa denominadas de Anandamias (conhecidas como substancia da felicidade que pode ter efeitos analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos, semelhantes aos do (tetrahidrocanabinol) THC princípio psicoativo do Cannabis, a partir dessa descoberta que o mecanismo de ação da maconha está começando a ser esclarecida (HONÓRIO, 2006).

O THC se liga especificamente a receptores canabinóides acoplados à proteína G no encéfalo, principalmente nas áreas do controle motor, no córtex cerebral e nas vias da dor. Existem dois tipos de receptores canabinóides que são conhecidos atualmente como: Receptores CB1, localizados no encéfalo; Receptores CB2, que se localizam no sistema periférico sendo expressos principalmente por células imunes (PASSOS, 2009).

         Os receptores CB1 e CB2 junto com os ligantes canabinóides endógenos (anandamida, 2-AG, noladin éter, virodamina e NADA) constituem o sistema endocanabinóide.

Os endocanabinóides são derivados do ácido araquidônico é o que os diferenciam estruturalmente dos fitocanabinóides. Relataram que os receptores canabinóides e seus ligantes endógenos estão alterados em pacientes esquizofrênicos (HONÓRIO, 2006).

Estudos com WIN 55,212-2, um agonista sintético de receptores canabinóides, indicaram que a ativação de receptores CB1 pode estar associada com o desenvolvimento de psicoses. O canabidiol, um fitocanabinóide que atua como antagonista de receptores CB1 vem sendo estudado como uma possível substância antipsicótica (PASSOS, 2009).

Estudo de Zuardi et al. (1991) indicou que o canabidiol reduziu de forma significativa os efeitos psicóticos causados pelo ∆1 -THC em animais e humanos. O perfil farmacológico apresentado por essa substância mostrou-se semelhante ao de antipsicóticos atípicos (HONÓRIO, 2006).

As propriedades antipsicóticas do canabidiol também foram investigadas em estudos clínicos nos quais se verificou que o tratamento com esse fitocanabinóide atenuava os efeitos psicóticos (PASSOS, 2009).

No sistema Nervoso central a Cannabis Sativa tem como substancia psicoativa perturbadora tendo efeito imediato após ser ingerido.

Os principais efeitos são: Sensação de grande bem estar, Aumento do desejo sexual, sensação da lentificação do tempo, aumento da autoconfiança e grandiosidade, risos imotivados, aumento da sociabilidade, aensação de relaxamento, aumento da percepção de cores, sons, texturas e paladar, voz pastosa, alucinações visuais coloridas, distorção da imagem corporal, sensação de peso nas extremidades, medo e pânico e também pode surgir depressão do estado de ânimo (baixo na gíria), despersonalização e desrealização (LEFÈVRE 1999).

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