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Endoparasitoses

Por:   •  10/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  198 Visualizações

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Relação entre a ocorrência de enteroparasitoses em manipuladores de alimentos e aspectos epidemiológicos em Florianópolis, Santa Catarina.

Introdução

As doenças ligadas por alimentos representam um grande problema de saúde pública. A falta de controle higiênico de alimentos vendidos por manipuladores de alimentos se torna um importante obstáculos para se implantar medidas de controle contra parasitoses intestinais. No Brasil apesar da relevância são poucas as ocorrências de contaminação de manipuladores de alimentos.

Assim propôs-se delinear o perfil de enteroparasitoses entre os manipuladores de alimentos no município de Florianópolis, Santa Catarina.

Materiais e métodos

Foi realizada uma pesquisa em Florianópolis com 238 indivíduos sendo que 142 do sexo masculino 96 do sexo feminino, no período de janeiro de 2002 a julho de 2003, nos quais foram formados 2 grupos: A e B

O grupo A foi constituídos por 119 trabalhadores de uma empresa de alimentos com idades entre 18 a 40 anos. Grupo B foi de 119 indivíduos que trabalhavam em feiras livres com idades de 18 a 55 anos.

Foi elaborado para os participantes um questionário sócio econômico (sexo, renda familiar mensal, níveis de escolaridade, número de pessoas residentes no domicilio, condições de moradia, abastecimento de água, local das refeições, destinos de dejetos, instalações sanitárias, destino de lixo, e hábitos de ingerir frutas e legumes ao dia.) foram questões elaboradas de múltipla escolha, descrevendo a amostra estudada.

Resultados e discussão

Concluímos que a maioria das doenças transmitidas por alimentos estão ligadas as condições da matéria prima, aos maus hábitos dos manipuladores, a higienização e ao controle ambiental. Este trabalho concluiu que os manipuladores de alimentos são grandes transmissores de enteroparasitoses. As duas analises obteve um grau elevado de parasitismo, mas quando comparadas, o grupo B obteve o maior índice com 47,06% e o grupo A 42,85%. Atribuímos estes níveis de contaminação a inadequadas práticas de higiene pessoal e doméstica dos grupos estudados.

Esta análise de enteroparasitoses é feita para analisar as condições sanitárias da população que vivem em condições precárias no que diz respeito a condições sócio econômicas e saneamento básico.

Também observados fatores de parasitismo atribuídos a menor renda familiar. Quando se levou em consideração o tamanho da família observou-se que os indivíduos de menor renda e menor escolaridade eram os mais parasitados. Estudos realizados no Brasil apontam possibilidades de contaminação alimentar por helmintos e protozoários, devido a ingestão de hortaliças cruas, provenientes de áreas cultivadas e contaminadas por dejetos fecais. É importante que haja a orientação dos manipuladores de alimentos a respeito da importância correta da higienização dos alimentos, de forma que amenize a transmissão de doenças parasitarias e bacterianas.

Uma das maneiras utilizadas para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos e realização de programas de educação continua para os manipuladores de alimentos e realizações semestrais de exames parasitológicos destes indivíduos e o fortalecimento do sistema de vigilância sanitária para fiscalização dos alimentos pela população incluindo uma legislação adequada.

Lembrando que não existe um único método capaz de identificar todas as formas de parasitos. Nota-se que a infeção por protozoários foi significativamente mais expressiva que por helmintos nos dois grupos analisados, Estes achados podem sugerir que a população esteja realizando uma automedicação restrita para helmintos. Porem esta conduta não é indicada e o uso constante de anti-helmínticos podem levar a diminuição imunoglobulinas secretadas no intestino, predispondo o indivíduo a condições inumopatológicas, aumentando as chances de certas doenças como asma, diabetes do tipo I e doenças respiratórias.

Quanto ao que diz respeito a enteroparasitose verificou-se que contaminação por Giárdia Lamblia encontrada nessa pesquisa foi baixa pois os participantes apresentam uma faixa etária com média de 18 a 55 anos, de fato esse parasita só é encontrado em crianças entre 0 a 5 anos. O segundo parasita com maior ocorrência foi o Blastocystis hominis, a alta frequência desse microrganismo em manipuladores de alimentos e a principal forma de transmissão é a via oral fecal.

Conclui-se que na cidade de Florianópolis os manipuladores de alimentos apresentam elevado índice de parasitoses. Essa pesquisa pode contribuir para o aprimoramento de educação sanitárias destes profissionais, por meios de palestras educativas.

Conclusão:

Relação entre a ocorrência de enteroparasitoses em manipuladores de alimentos e aspectos epidemiológicos em Florianópolis, Santa Catarina.

Introdução

As doenças ligadas por alimentos representam um grande problema de saúde pública. A falta de controle higiênico de alimentos vendidos por manipuladores de alimentos se torna um importante obstáculos para se implantar medidas de controle contra parasitoses intestinais. No Brasil apesar da relevância são poucas as ocorrências de contaminação de manipuladores de alimentos.

Assim propôs-se delinear o perfil de enteroparasitoses entre os manipuladores de alimentos no município de Florianópolis, Santa Catarina.

Materiais e métodos

Foi realizada uma pesquisa em Florianópolis com 238 indivíduos sendo que 142 do sexo masculino 96 do sexo feminino, no período de janeiro de

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