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VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO POR CLAE

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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O diazepam pertence ao grupo farmacológico dos benzodiazepínicos, por possuir na sua estrutura o núcleo que os caracteriza. É composto de um anel benzeno, fundido a um composto diazepínico de sete membros, com característica anelar. Em virtude dos benzodiazepínicos possuírem um substituinte 5 – aril (Anel C) e um anel 1,4 diazepina, passaram a ser denominados de 5 – aril – 1,4 benzodiazepina.

O acréscimo dos seguintes elementos compõe a estrutura química do diazepam:

- CH3 no R1

= O no R2

- H no R3

- Cl no R7

- H no R2

Seus efeitos estão relacionados à sua ação quase exclusiva no sistema nervoso central. Os mais marcantes são a sedação, a hipnose, relaxamento muscular, amnésia e atividade anticonvulsivante.

Os produtos do metabolismo do diazepam são excretados, na maior parte, através dos rins, sendo um terço como oxazepam, um quinto conjugado como nordiazepam, 4-hidróxi-diazepam e temazepam. A meia-vida de eliminação do diazepam diminui com a elevação da idade e a presença de obesidade. Se há elevação da meia-vida do diazepam, inversamente, o clearence plasmático diminui.

O local de ação do diazepam no sistema nervoso central situa no receptor de neurotransmissores inibitórios diretamente ativados pelo ácido gama amino-butírico (GABA), que são proteínas ligadas à membrana e que se dividem em GABA A e GABA B. O diazepam é um modulador de ação GABA e não um ativador direto do receptor GABA A. Em síntese, aumenta a corrente de cloreto gerada pela ativação dos ativadores GABA A, com elevação da freqüência de abertura deste canal de cloreto. O aumento do influxo de íons cloro e hiper-polarização celular produzem menos geração de potencial de ação.

Dependendo da dose, o diazepam varia da sedação à hipnose, podendo chegar ao estupor, sem, no entanto, produzir efeitos anestésicos. Porém, com doses pré-anestésicas, é possível que ocorra amnésia anterógrada, podendo, com isso, criar a ilusão de anestesia prévia.

A descoberta de uma base molecular para os numerosos sub-tipos de receptores talvez possa explicar as ações tão distintas desse fármaco. Em relação a seu efeito anticonvulsivante, o diazepam possui atividade menos seletiva, podendo, inclusive, desenvolver tolerância com o uso prolongado. O diazepam associado a opióide pode produzir apnéia, porém, mesmo nas intoxicações exógenas, a necessidade de suporte ventilatório acontecerá principalmente quando existir a associação do diazepam ao álcool ou a outras drogas.

Os pacientes idosos apresentam maior sensibilidade aos efeitos promovidos pelo diazepam, sendo essas respostas clínicas mais pronunciadas quando múltiplas doses são necessárias, podendo estar relacionadas à presença de metabólitos que potencializam o efeito do fármaco original.

O uso clínico do diazepam na terapia anticonvulsivante é histórico e de eficácia comprovada na oses de 5 a 10 mg IV, podendo ser repetido a cada 15 minutos, numa dose total máxima de 30 mg. Atualmente, com a descoberta de outros grupos farmacológicos mais ativos no tratamento das

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