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Resenha Crítica do Filme som e Fúria

Por:   •  7/4/2019  •  Resenha  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  2.528 Visualizações

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Universidade Federal da Bahia

Disciplina: Surdez e Linguagem - ICS 085

Discente: Edien Jaala Reis

Docente: Desirée Begrow

Resenha crítica do filme Som e Fúria

O filme retrata a história de duas famílias, uma os pais são surdos e se comunicam pela língua de sinais e a surdez vem desde outra gerações passando por tios, tias, primos, etc, com exceção dos avós paternos. Nessa família é contada a história de Heather, uma garotinha de 5 anos que deseja fazer o implante coclear e conta essa opção para os pais, os quais não ficaram muito felizes com essa ideia.

A outra família é a de Mary, filha de surdos, e seus esposo Chris descobrem que um de seus gêmeos Peter não pode ouvir e procuram informações sobre o implante coclear, o que se torna um horror para seus parentes que são surdos.

Daí então os pais de Heather e também do outro bebê Peter começam a investigar todas as possibilidades para o uso do implante coclear, quais os benefícios de ser feito esse procedimento, discutem com a família, visitam outras famílias que seus filhos fizeram o uso do implante, cada qual com pontos de vistas diferentes, e a partir disso fica o questionamento, implantar ou não implantar?

Em uma de suas falas o pai da menina traz a seguinte afirmação: “Temo que os implantes cocleares criem um bando de robôs, não parece certo para um surdo, porque nossa comunicação natural são os sinais.”

“Temo que com o implante ela não faça parte nem do mundo dos surdos nem dos que ouvem, fará parte do mundo dos implantados.”

E com isso é possível notar o fato de alguns surdos como no exemplo acima, verem na cirurgia não como um milagre mas um procedimento cruel que pode vir a acabar com a cultura surda, a identidade surda etc… Defendem que a surdez é uma diferença, constituída pelo uso de uma outra modalidade de comunicação e por uma cultura visual.

De outro lado, os defensores do implante coclear como o avô de Heather  fala ao seu filho:  se eu não o conhecesse diria que é um pai abusivo, porque impede a “cura” para a surdez, está tão inserido no mundo dos surdos que deseja que seus filhos sejam surdos…” O que mostra uma outra visão de como ele como ouvinte acha ao não ser dado a possibilidade de sua neta vim a ouvir e como diz a mão de Peter: “... não o estou obrigando e sim lhe dando oportunidades, é diferente…” isso sobre a opção de ser filho ter feito o uso do implante coclear.

Dentre os aspectos favoráveis à reabilitação auditiva e oral no documentário, estava o fato da época do diagnóstico e início da intervenção no caso de Peter ser bem mais cedo que o caso de Heather, para início da utilização do implante coclear a participação no processo terapêutico dos pais juntamente recebendo apoio da equipe de fonoaudiólogos dentre outros profissionais, pode ser levado em consideração também a questão das  condições socioeconômicas e culturais que os pais apresentam e o grau da perda auditiva dos pacientes.

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