Anatomia Vegetal
Casos: Anatomia Vegetal. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mlsscunha • 6/7/2014 • 2.835 Palavras (12 Páginas) • 709 Visualizações
Primeira aula: na primeira aula, vimos em linhas gerais como as plantas evoluíram de organismos simples e se diversificaram, tomando como ênfase a invasão do ambiente terrestre. Vimos que para que isto acontecesse foi necessário que as plantas desenvolvessem sistemas de tecidos: dérmico, vascular e fundamental; cada qual constituído por um determinado número de tecidos, conforme o estágio de desenvolvimento (primário ou secundário), quais sejam: epiderme ou periderme, xilema e floema primários ou secundários, parênquima, colênquima e esclerênquima, respectivamente. Vimos, também, como uma planta produz os diferentes tecidos a partir de uma célula única (o zigoto) envolvendo os fenômenos de divisão, crescimento e diferenciação celulares e, ainda, de como esse processo se assemelha ao de evolução das plantas (ontogenia x filogenia). Falamos a respeito da totipotência da célula vegetal e de como esses fenômenos se relacionam com a biotecnologia vegetal. Desta primeira aula o importante é dominar os conceitos de diferenciação celular e totipotência. Estes conceitos estão muito bem explicados nos capítulos 2 e 3 (se não me engano!) do primeiro volume do livro da Elizabeth Cutter, que pode ser encontrado nas bibliotecas da Agronomia e do Instituto de Biologia. Perguntas que podem ser feitas: O que é totipotência? Por que a diferenciação celular é considerada um fenômeno espacial? O que determina o destino de uma célula em particular dentro de um organismo? Que fatores influenciam ou determinam a diferenciação celular? No processo de produção de mudas por estaquia (mudas de galho), por que células que inicialmente somente expressavam características caulinares passam a produzir raízes? O que garante o desenvolvimento posterior da muda?
Segunda Aula – Parede celular e vacúolo: na segunda aula vimos que há três características distintivas principais entre as células vegetais e animais: a parede celular, o vacúolo e os plastídios. Começando pela parede celular, vimos que ela se diferencia em primária e secundária e que há semelhanças e diferenças estruturais e químicas entre elas. Vimos quais são seus componentes químicos, de que forma se apresentam e como estão arranjados entre si (lembram do exemplo do algodão e da gelatina?). Definimos apoplasto e simplasto e diferenciamos campos primários de pontoação e pontoações. Perguntas que podem ser feitas: Quais são e como se arranjam os componentes básicos da parede celular primária? Quais as diferenças entre as paredes celulares primária e secundária? O que são apoplasto e simplasto? Qual a diferença entre um campo primário de pontoação e uma pontoação? Quais as funções da parede celular? O que é um plasmodesma e qual a sua relação com os campos primários de pontoação e com as pontoações? Como a presença de água na parede pode definir a consistência (dureza) de um tecido ou órgão?
Com relação ao vacúolo, vimos que é a organela mais expressiva da célula vegetal, envolvida por uma membrana, o tonoplasto, que contém uma solução de variadas substâncias químicas, o suco celular. O vacúolo tem a capacidade de absorver e perder água muito rapidamente. Por todas essas razões, diferentemente do que se pensava até muito pouco tempo, o vacúolo possui várias e importantes funções na célula vegetal. Perguntas que podem ser feitas: Quais a funções do vacúolo? O que é pressão de turgescência e como ela interfere na sustentação, crescimento e movimentos celulares (lembram-se da câmara-de-ar no interior do pneu?)? Por que o vacúolo é considerado como o principal componente do sistema lisossômico da célula vegetal? De que forma o vacúolo protege o citoplasma contra substâncias tóxicas ao metabolismo?
Terceira aula – Plastídios e Substâncias Ergásticas: Vimos que os plastídios ou plastos são, também, organelas muito expressivas das células vegetais, apresentam formas variadas, são envolvidos por um sistema duplo de membranas que possibilitam diferentes ambientes químicos no interior das células. Possuem DNA, RNA e ribossomas próprios sendo, portanto, capazes de síntese protéica e autoduplicação. São classificados segundo a presença ou não de pigmentos (cromo e leucoplastídios) ou, ainda, segundo as substâncias que sintetizam e acumulam (amiloplastídios, proteinoplastídios, etc.). Todas as formas de plastídios são interconversíveis e derivam de proplastídios (plastídios fundamentais). Dentre todos os plastídios o mais importante é o cloroplastídio que contém a clorofila e é responsável pela fotossíntese, apresentando, também, a estrutura mais complexa. O que pode ser perguntado: Como são classificados os plastídios? Como estão estruturados os cloroplastídios? Qual a importância do sistema de endomembranas dos cloroplastídios? Do ponto de vista dos plastídios, qual o fenômeno que está envolvido na maturação dos frutos? Em que plastídios são formados o amido de assimilação e os grãos de amido? Qual a origem dos tilacóides? Qual a importância dos cromoplastídios nas flores e frutos?
Os grãos de amido constituem a principal reserva nutritiva das plantas sendo constituídos de amilose e amilopectina. Da mesma forma que a celulose, são formados por longas cadeias de glicose que formam moléculas lineares e ramificadas que apresentam maior ou menor afinidade à água, respectivamente. Embora possam estar presentes diretamente no citoplasma, geralmente são formados nos amiloplastídios. Ao microscópio óptico são estruturas bastante simples e, apesar disso, são considerados como uma característica altamente diagnóstica, pois são exclusivos a cada espécie de planta. O que pode ser perguntado: Relacione cinco atributos dos grãos de amido que os tornam úteis ao reconhecimento de plantas ou de fragmentos dessas.
Os cristais são inclusões sólidas comuns nas células e são geralmente encontrados no interior de vacúolos, apresentando diferentes formas. São formados por sais de cálcio ou silício e apresentam formas variadas, constituindo estruturas de valor diagnóstico. Dentre os cristais constituídos de oxalato de cálcio temos: drusas, ráfides, monocristais, estilóides, e areias cristalinas. Formados por carbonato de cálcio, temos os cistólitos, muito característicos de umas poucas famílias como Moraceae, Urticaceae e Ulmaceae. Já os corpos silicosos são formados por óxido de silício e são característicos das famílias Poaceae (gramíneas) e Cyperaceae. O que pode ser perguntado: Descreva os seguintes cristais: drusas, ráfides, etc. Por que os cristais são considerados características diagnóstico? Quais as funções dos cristais?
Quarta aula – Meristemas: Diferentemente dos animais as plantas possuem um tipo de crescimento denominado aberto, isto é, durante toda
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