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Estenose Duodenal

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Por:   •  31/8/2014  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  4.345 Visualizações

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Estenose duodenal

Estenose duodenal é a oclusão parcial da luz do duodeno, que geralmente resulta da recanalização incompleta do duodeno. A maioria das estenoses envolve as porções horizontal e/ ou a ascendente do duodeno, na segunda ou terceira porção deste. É uma das causas mais freqüentes da obstrução congênita do intestino delgado, assim como a atresia duodenal. Em decorrência da oclusão, o conteúdo do estômago é vomitado, sendo que freqüentemente contém bile. (MOORE e PERSAUD, 2008)

Atresia duodenal

Atresia duodenal é a oclusão completa da luz do duodeno, que resulta da falha na recanalização da luz. Normalmente envolve a porção horizontal e descendente do duodeno e situa-se logo após a abertura do ducto biliar. Em bebês com essa anomalia congênita, os vômitos começam poucas horas após o nascimento, sendo que quase sempre contém bile. Ocorre o poliidrânimo (excesso de líquido amniótico), pois a atresia impede a absorção normal do líquido amniótico pelos intestinos.

O diagnóstico pré-natal da atresia duodenal é sugerido pela presença do “sinal da dupla bolha” nos exames radiológicos e ultra-sonográficos, a aparência da dupla bolha é causada pelo estômago e duodeno proximal distendidos e cheios de ar, como descreve Guedes et. al. (2004).

Origens e causas

Segundo Guedes et. al. (2004), é considerado um fator de risco para a ocorrência da estenose duodenal o fato do pai do bebê ter uropatia malformativa, e como fator de risco para a atresia duodenal a mãe da criança possuir cardiopatia congênita. Além disso, entre 20 a 30% das crianças afetadas por essas anomalias têm síndrome de Down, e 20% são prematuras, já que não ocorre absorção dos nutrientes do líquido amniótico como no caso de um bebê saudável (MOORE e PERSAUD, 2008).

Tais anomalias são consideras decorrentes de um erro de desenvolvimento do início da gestação. O autor Brandt (2003) cita várias hipóteses para explicar essas malformações, podendo ser em decorrência da proliferação epitelial e posterior recanalização imperfeita; citam que o pâncreas anular pode produzir obstrução extrínseca ao duodeno em 20% dos casos; no caso da mãe fazer uso de drogas teratogênicas.

Reflexos e complicações

A princípio as complicações são vômitos, podendo ser de início precoce ou tardio, também podem ser vômitos em jato, na maioria das vezes biliosos. Os bebês que não apresentam vômitos tem um retardo no esvaziamento gástrico, e também constipação, não eliminando o mecônio (primeiras fezes do recém nascido) logo ao nascimento ou com características diferentes. (BRANDT, 2003)

Quando o diagnóstico é feito precocemente (até 48 após nascimento), o neonato tende a ficar bem. No entanto, sendo diagnosticado tardiamente, o bebê acaba ficando desidratado, com perda de peso, insuficiência respiratória por pneumonia ou atelectasia pela aspiração de seu vômito. (BRANDT, 2003)

Procedimentos para reverter o problema

De imediato, o bebê precisa receber cuidados extras como: receber sonda nasogástrica aberta, decúbito elevado, suporte hidroeletrolítico, ficar na incubadora, com suporte respiratório se necessário. Somente quando o bebê estiver bem a cirurgia é indicada. A cirurgia de reparação dessa anomalia

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