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Trabalho Sobre Alzheimer

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Por:   •  3/7/2014  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  566 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Em geral, a Doença de Alzheimer acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. Um médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. É importante saber que, apesar de não haver tratamento curativo, pode-se fazer muito em prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.

A DA recebeu este nome depois que o Dr. Alois Alzheimer descreveu, em 1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do tecido cerebral na doença de Alzheimer.

A DA afeta todos os grupos da sociedade, não tendo influência a classe social, o sexo, o grupo étnico ou a localização geográfica. Embora a DA seja mais comum em pessoas idosas, também as pessoas jovens podem ser afetadas.

SINÔNIMOS E NOMES POPULARES

Demência, caduquice, esclerose.

DEFINIÇÃO

A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar,raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.

CAUSAS

As causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que existe relação com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:

Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.

Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.

Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.

Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

SINTOMAS

“Não me lembro onde deixei... Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas... Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário... Doutor, meu pai se perdeu...”.

São esses os tipos de queixas que se ouvem, as quais geralmente os amigos e familiares reportam como “coisa da idade”.Entretanto se algumas pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembrar de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também o início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais compreensível às mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente.

Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa, esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido na aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.

Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal, torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e ate agressividade ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.

No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada, dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.

DIAGNÓSTICO

Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é a aceitação da demência como conseqüência normal do envelhecimento.

O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demências. Por exemplo:

Traumatismos cranianos

Tumores cerebrais

Acidentes Vasculares Cerebrais

Arterioesclerose

Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos

Intoxicação por drogas e álcool

Depressão

Hidrocefalia

Hipovitaminoses

Hipotireoidismo

TRATAMENTO

Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.

A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão

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