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Intolerância à lactose: Uma breve revisão para o cuidado nutricional

Por:   •  18/4/2018  •  Resenha  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  650 Visualizações

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Intolerância à lactose: uma breve revisão para o cuidado nutricional

A lactose é um dissacarídeo formado por uma unidade de glicose e uma de galactose, a intolerância da mesma, é uma incapacidade para digerir completamente a lactose, o açúcar predominante no leite. A deficiência de lactase conduz a má-digestão de lactose, sendo o tipo mais comum de intolerância e acomete cerca de 70% da população adulta mundial. A lactose é a mais importante fonte de energia na dieta humana durante o primeiro ano de vida. O leite e seus derivados também têm uma grande importância na fase adulta prevenindo a osteoporose, pressão arterial e sendo sugerido seu consumo devido ao seu conteúdo de cálcio, pode desempenhar um papel importante no tratamento de câncer de cólon, tensão pré-menstrual, síndrome de ovários policísticos, prevenção de litíase renal e no controle do peso corpóreo.

A intolerância pode ser dividia em dois tipos, sendo eles intolerância primaria e intolerância secundária. Na primaria, a intolerância é uma condição permanente, ela é causada por um defeito da enzima lactase; cujas causas são deficiência de lactase prematuro, deficiência congênita de lactase e deficiência de lactase do tipo adulto, sendo que a deficiência congênita é rara. Na intolerância secundaria a um dano à mucosa intestinal, tendo como causas mais frequentes: diarreia infecciosa, desnutrição, alergia a proteína, entre outros.

O nível de atividade da lactase é alto por ocasião do nascimento e se mantém constante até 2 – 5 anos de vida, sendo que uma pequena porção da população e lactase persistente. A diarreia aquosa explosiva é a manifestação clinica típica da intolerância a lactose, acompanhada por dores e distensão abdominal, além de flatulências.

Para os intolerantes a lactose, existem algumas alternativas: iogurte contendo culturas ativas que pré-digerem a lactose, especialmente Lactobacillus debrueckii sub. Naqueles indivíduos com severa intolerância a lactose, o uso de medicamentos contendo a lactose como veículo, como nistatina oral, produtos homeopáticos. Todavia, a tolerância à lactose aumenta quando indivíduos não lactase persistentes ingerem cronicamente lactose.

O que podemos realmente observar é que a deficiência congênita de lactase é uma situação raramente encontrada e que a intolerância dos indivíduos não lactase persistentes se manifesta por sintomas muitos leves. Além disso, diversas alternativas existem, atualmente , que permitem um fácil manejo nutricional dos pacientes intolerantes a lactose, de forma a manter na dieta os alimentos lácteos , os quais representam a melhor fonte de cálcio na dieta.

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