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O Splicing Alternativo em Plantas Estressadas

Por:   •  30/3/2019  •  Resenha  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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Obra original: 

GRACZ, Joanna. Alternative splicing in plant stress response. Journal of Biotechnology, Computational Biology and Bionanotechnology, v. 97, n.1, 2016, pp. 9-17

 Tradução do título: Splicing alternativo na resposta ao estresse em plantas.

O artigo Alternative splicing in plant stress response escrito por Joanna Gracz em 2016, publicado na revista Journal of Biotechnology, Computational Biology and Bionanotechnology foi realizado com o objetivo de descrever, através de uma revisão, o papel da transcrição dos splicing alternativos na expressão da informação genética de plantas, particularmente, em resposta a condições de estresse biótico e abiótico.

O artigo está estruturado em 9 páginas, composto por 6 tópicos: Introdução, Mecanismos gerais de splicing alternativo (AS); O papel do AS na expressão gênica; AS na resposta ao estresse; Conclusão e Referências. Na introdução, a autora faz uma breve abordagem de conceitos, definindo AS como o fenômeno da escolha seletiva e combinação de diferentes exons ou introns, sendo um dos processos mais importantes na regulação da expressão gênica em células eucarióticas.

No tópico referente aos mecanismos gerais de AS, a autora descreve as etapas de AS e cita três principais processos: Exon skipping, AS no sítio 5’ ou 3’ e retenção do intron. Ademais, relata sobre como possivelmente ocorre o AS em plantas explicando que o mesmo é ligeiramente diferente do comumente observado em animais e humanos. Nesse tópico a autora foi feliz no sentido de repassar ao leitor como ocorre o AS. Entretanto, houve um equívoco na construção da figura 1 onde o modelo de retenção do intron que deveria estar retido entre os exons foi omitido na ilustração; ainda como crítica construtiva a autora poderia ter se aprofundado em exemplos práticos de como a AS é induzida em plantas, bem como seu efeito na mesma.

A autora explica o papel do AS na expressão gênica apontando que uma das funções básicas dos eventos de splicing alternativos é o aumento na diversidade do proteoma com a capacidade limitada de codificação do genoma, mas enfatiza que a extensão desses eventos permanece difícil de ser estimada. De acordo com a autora, o AS pode modificar as redes de interações de proteína, bem como as vias de transdução de sinal, além de causar possíveis interferências na via do miRNA. A autora também cita de forma bem sucinta dois exemplos da influência do AS no gene N do tabaco conferindo na planta resistência ao vírus do mosaico do tabaco (TMV); e no controle do florescimento em A. thaliana associado ao gene de expressão FCA (Proteína de Controle de Tempo de Floração).

Quando se trata do AS em resposta aos estresses tanto biótico quanto abiótico a autora evidencia que o número de eventos envolvendo o AS é aumentado, além disso a mesma agrupou uma tabela onde exemplifica os genes de splicing alternativos associados com a resposta aos estresses. Apesar disso, a autora não deixa claro o tipo de AS que ocorrem nos genes e fala muito resumidamente sobre o AS em relação ao estresse biótico, citando como um dos melhores exemplos descritos do papel do AS na imunidade de plantas a regulação da expressão do gene RPS4 em A. thaliana. Este gene confere resistência a Pseudomonas syringae pv. tomate DC3000.

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