RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL EM BOVINOS
Por: Larissa Brito • 23/8/2022 • Trabalho acadêmico • 2.507 Palavras (11 Páginas) • 155 Visualizações
[pic 1] | ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE EDUCAÇÃO – 35ª CRE ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA ENCRUZILHADA |
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL EM BOVINOS
NATANE BRITES DE PAULA
Maçambará – RS
2022
NATANE BRITES DE PAULA
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL EM BOVINOS
Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado à Escola Estadual Técnica Encruzilhada como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Agropecuária.
Orientador: Prof. Alessandro Freire Moterle.
Maçambará – RS
2022
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..........................................................................................3
- REFÊRECIAL TEÓRICO .........................................................................4
- INSIMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCINAL EM BOVINOS...................5
- Materiais usados na prática...................................................................5
- Prática da técnica ..................................................................................9
- RELATÓRIO DAS PRÁTICAS REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO................................................................................................13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................18
- BIBLIOGRAFIA......................................................................................19
- INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como finalidade relatar as atividades observadas durante o estágio curricular supervisionado para a conclusão do curso Técnico em Agropecuária.
Este relatório visa verificar a eficiência da Inseminação Artificial, tendo em vista como maior benefício em produtividade da propriedade e controle zootécnico, menor chance de acidentes com empregados e animais, abrangendo melhor resultado econômico, trazendo o melhoramento genético e padronização da raça.
A escolha do tema foi feita com base na melhor compreensão da técnica, aperfeiçoando os conhecimentos já adquiridos em sala de aula.
Essa pratica consiste em depositar o sêmen do reprodutor masculino no aparelho reprodutivo da vaca pelo manejo do homem com equipamentos próprios para a execução da técnica, resultando na fecundação do óvulo sem o contato físico do macho.
Foi concluído o estágio de 400 horas na Estância da Arvore sendo a proprietária Thalia Da Silva Dornelles, fazendo parte da antiga Estância Santo André, fundada por Ildefonso Escobar Dornelles. A propriedade conta 969 hectares, com 1.000 bovinos e 214 animais ovinos para cria, recria e abate
- REFERÊNCIAL TEÓRICO
A Inseminação Artificial em 1332 foi utilizada pelos árabes, por conter rivalidade com algumas tribos eles eram limitados a usar reprodutores, então um chefe de uma tribo introduziu no trato vaginal da égua um algodão obtendo um pouco da ejaculação do reprodutor da tribo rival, introduzindo novamente na vagina de outra égua que estava em cio, com sucesso o potro herdou as características do reprodutor (WEEBB,1992).
Na Rússia entre os anos de 1922 e 1928, constitui de resultados positivos as técnicas de inseminação artificial em bovinos e ovinos, sendo estudado a conservação do sêmen refrigerado. Entre 1934 e 1938 foi desenvolvida para melhorar a técnica, a vacina artificial para bovinos. (ACOSTA, 1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al, 2009; ASBIA, 2010).
Em 1940 Veterinários dinamarqueses desenvolveram o método retovaginal do cérvix, fazendo o sêmen ser depositado na parede do útero ou no cérvix. Essa técnica requer menor quantidade de sêmen na hora de inseminar cada vaca. (ACOSTA,1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al, 2009; ASBIA, 2010).
Logo os dinamarqueses inventaram a introdução de sêmen por canudos de hastes de aveia, mais tarde sendo trocados por canudos de celofane. No ano de 1964, os canudos continuaram sendo fabricados na França e difundiu-se mundialmente, sendo atualmente as palhetas de sêmen (ACOSTA,1990; FOOTE, 2002; BARBOSA et al, 2008; MARTINS et al, 2009; ASBIA, 2010)
Compreendesse por IA o ato de depositar sêmen in natura ou diluído no aparelho reprodutivo da fêmea, sendo possível a fertilização dos ovócitos. A IA é um processo que começa antes da fecundação do animal, sendo desde o cuidado na coleta do sêmen no seu processo de manipulação com diluições e congelamento, as fases preparatórias para a técnica e a inseminação, no momento em que o sêmen é depositado no aparelho reprodutor da fêmea, estando receptiva e propício para gerar o embrião (MIES FILHO, 1987; ASBIA, 2008).
- INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL EM BOVINOS
Na inseminação artificial deve ser observado o cio das vacas a serem inseminadas, durando em média de 6 a 30 horas, entre dois cios pode variar entre 18 e 24 dias. É observado os sinais, sendo a aceitação da monta pelas outras vacas, muco vaginal, vulva inchada, perda de apetite e inquietação sendo os principais sinais. Quando ocorre a identificação durante a manhã do cio, deverá ser feita a inseminação a tarde e quando identificada a tarde deverá ser feita na manhã seguinte.
A escolha do sêmen deverá ser feita conforme as características físicas do reprodutor desejada no rebanho.
- MATERIAIS USADOS NA PRÁTICA
- Palhetas de sêmen para a fertilização. (Figura 01)
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Figura 1 Palhetas de sêmen. Fonte: Google, 2009.
- Luvas descartáveis. (Figura 02)
Higienização e prevenção de doenças de um animal para o outro.
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Figura 2: Luvas descartáveis. Fonte: Google, s.d.
- Botijão de nitrogênio. Figura 03.
Utilizado para o armazenamento e a conservação do sêmen em uma temperatura de -196ºC.
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Figura 3: Botijão de transporte de sêmen. Fonte: Google, s.d.
- Pinça. Figuras 04 e 05.
Utilizada para a retirada das palhetas dos canecos.
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Figura 4: Pinça Fonte: Google
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Figura 5: Retirando palheta de sêmen do botijão com auxílio da pinça Fonte: Google, s.d.
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