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Resumo “Agrobiodiversidade” e “Agroecologia”

Por:   •  1/9/2022  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  110 Visualizações

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TEXTOS: MACHADO, Luiz Carlos Pinheiro. “Agrobiodiversidade”. In: CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Dicionário da Educação do Campo. 2. ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.

GUHUR, Dominique Michèle Perioto; TONÁ, Nilciney. “Agroecologia”. In: CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Dicionário da Educação do Campo. 2. ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.

Resumo “Agrobiodiversidade” e “Agroecologia”

O termo Agro biodiversidade se refere a biodiversidade do campo, que têm relevância para a agricultura e alimentação, assim como todos os componentes que constituem os agros ecossistemas, que por sua vez, são as variedades e a variabilidade de animais, plantas e de microrganismos, até nos níveis genético, de espécies e de ecossistemas, os quais são extremamente necessários para sustentação das funções chaves dos agros ecossistemas, suas estruturas e processos. MACHADO (2012 p. 48) diz que todos os biomas existentes mesmo os mais inóspitos são habitados por várias vidas, e essas vidas dependem umas das outras formando assim uma cadeia trófica, e interromper essa cadeia, com uma monocultura por exemplo, significa agredir esse bioma, ou até mesmo destruí-lo. Sendo assim, temos que a agro biodiversidade é o conjunto de espécies da biodiversidade que é utilizada pelas comunidades locais, povos indígenas e agricultores familiares. MACHADO (2012 p. 49) ressalta também a importância de se atentar que a agro biodiversidade não corresponde apenas as vidas que estão na superfície, pois uma parte tão importante quanto, é a existente no subsolo.

Os sistemas de produção da agricultura convencional buscam uma maior produção com o menor custo, não se leva em conta os danos ao ambiente, valor pago ao trabalhador, divisão de renda e cultura locais. Não há uma relação próxima com a terra. O movimento oposto a essa estrutura é o processo agroecológico desenvolvido pela agricultura familiar, pois buscam a sustentabilidade de sua produção para isso necessitam de práticas conservacionistas como manejo do solo adequado ao tipo de paisagem, portanto utilizam a agro biodiversidade a seu favor, evitando monoculturas, tratos intensos com máquinas para evitar a degradação do ambiente. Ana Primavesi foi a pioneira no Brasil a classificar o solo como um “sistema vivo”, se não há vida no solo não há produção. A sustentabilidade depende do equilíbrio do ambiente, viabilidade econômica e ser socialmente justo. GUHUR (2012 p. 66) relata que em decorrência da separação da cidade e campo, e como resultado do capitalismo, surge uma falha no metabolismo homem e terra, e nesse sentido, uma concepção mais recente, formulada pelos movimentos sociais diz que a agroecologia deve cuidar e defender a vida, da produção de alimentos e também da consciência politica e organizacional. Ou seja, a agroecologia não deve somente se beneficiar da agro biodiversidade como também protegê-la.

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