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Liderança Sobre Gestao

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Por:   •  2/11/2014  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  289 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

É possível motivar o servidor público? Provavelmente a maioria das pessoas diria que não. (Bergamini,1998) verifica que a resposta não é exatamente negativa.

O gestor de pessoas na esfera pública pode se valer tanto das teorias de processo, quanto de conteúdo, para melhorar o seu ambiente de trabalho e estimular as pessoas a trabalharem melhor, resguardando o aspecto intrínseco da motivação e os fatores condicionantes do ambiente de trabalho. (Bergamini,1997) por sua vez argumenta que a motivação é um aspecto intrínseco ás pessoas, que ninguém pode motivar ninguém. A motivação passa a ser entendida como fenômeno comportamental único e natural e vem da importância que cada um dá ao seu trabalho, do significado que é atribuído a cada atividade desse trabalho e que cada pessoa busca o seu próprio referencial de auto estima e de auto identidade.

O homem como ser transacional, que recebe insumos do meio ambiente e reage aos mesmos, mas também adota uma posição proativa, antecipando e provocando no ambiente. O homem com comportamento dirigido para um objetivo, que é capaz de ter objetivos e aspirações e se esforçar por alcança-los. O homem como modelo de sistema aberto, que é dirigido para objetivos é ativamente envolvido com o ambiente á medida que persegue estes objetivos, desenvolvendo capacidades mentais tais como: pensar, decidir, permitindo que conheça as pessoas, suas crenças e as coisas em seu ambiente e enfrenta-las.

Vale salientar que motivar não é manipular as pessoas com elogios ou coisas semelhantes ou suborná-las com recompensas fantasiosas, mas é o reconhecimento pela administração, quando as metas e objetivos são atingidos, é a celebração pública desse reconhecimento, é enaltecer as atitudes das pessoas com o melhor desempenho do seu trabalho, dispensando ao funcionário a certeza da realização pessoal, resultando em auto estima favorável.

As organizações públicas também visam o bem estar do público que procura nelas informações e respaldos, e o papel do líder também se torna imprescindível, acaba direcionando os trabalhos, envolvendo dentro do possível todo o grupo. Para ser líder não basta ditar formas de trabalho, ao contrário demonstrar o quanto é importante fazer com que as pessoas que ali estão sintam-se motivadas a desenvolverem suas atividades.

O líder tem neste sentido, um papel inovador, visando o crescimento de uma organização. Encontrando problemas em sua equipe, procura ajudar, incentivar, mostrar onde a equipe equivocou-se, tudo isso para que seja concertado da melhor forma para não ocorrer os mesmos problemas, assim motiva para o trabalho.

Chefe que também tem força de liderança. A verdade é que nem todo chefe é líder. Poderá ser um líder, dependendo de como age no sentido de que o grupo atinja seus objetivos.

DESENVOLVIMENTO:

O Brasil vem passando por um período de reformas. A modernização do serviço público, empurrada pela implantação do programa de responsabilidade fiscal e das competências gerenciais e administrativas, necessitando de servidores públicos com boa formação acadêmica e preparados para trabalhar em organizações com missão, objetivos e metas bem definidas. Seu parâmetro deve ser a correta aplicação do dinheiro público ea boa gestão dos recursos colocados á disposição do governo.

O ingresso do servidor público no governo está previsto na Constituição Federal de 1988. O artigo 37, inciso I, da constituição Federal diz que” A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei”.

Influenciadas pela disseminação de concepções neoliberais, calcadas nas noções de estado mínimo e gestão por resultados, as instituições públicas cada vez mais aparentam aderirem á lógica de mercado, concebendo o cidadão como cliente e adotando novas políticas de gestão, conforme disseminadas na esfera privada.

No Brasil, tal fenômeno ganha espaço a partir do processo de redemocratização, nos anos 1990, tal debate se amplia, ganhando espaço o movimento em torno de uma nova administração pública, que acelerasse a ruptura de traços seculares no setor, fundamentados no tradicionalismo(Faoro,1964) e personalismo(Prestes Motta,2007) e patrimonialismo(Bresser Pereira,1996), Como resultado: privatização, reengenharia de processos, desburocratização se configuram em conceitos que marcariam diversas ações do governo, neste período.

Tal movimento vai contar, por seu escopo, com forte influência dos modelos de gestão de instituições privadas, consideradas mais aptos ao novo contexto. Valores com eficiência, foco em resultados, valorização do espírito empreendedor são, então, continuamente, incorporados ao vocabulário dos líderes e gestores públicos. Igualmente, a noção de desempenho individual é revisitada, por meio de avaliação de desempenho, remuneração variável e gestão de competências (Prestes Motta,2007).

Os proponentes do liberalismo gerencial defendem que os gestores públicos são bem intencionados e qualificados, porém, o sistema governamental é ineficiente na captura de tais competências, em função da burocracia estrutural.

A proposta de novos mecanismos de gestão pública deveria, portanto, segundo Martins (1997), vir acompanhada de análises mais profundas sobre o construto de liderança, considerando tanto as especificidades do fenômeno no micro, meso e macro contextos no setor, quanto suas mais variadas abordagens: traços, comportamental, situacional, cultural e mesmo seu caráter carismático ou transformacional.

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