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Pesquisa Sobre A Rússia Antiga União Soviética

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Por:   •  13/4/2014  •  2.745 Palavras (11 Páginas)  •  276 Visualizações

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Breve Histórico da Rússia:

A União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no mundo a partir de 1922 e combateu a polaridade capitalista até 1991.

No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. O modo de produção russo ainda era feudal, o país era absolutista e governado por um czar. Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na mesma situação de miséria.

Em 1905, as insatisfações da população russa culminaram em um movimento de contestação ao sistema que, mesmo sem uma liderança definida ou propósitos muito claros, resultou na chamada Revolução Russa de 1905. O evento é considerado um ensaio geral para a grande revolução que ocorreria no ano de 1917 e transformaria significativamente a estrutura do país. Em 1905, o czar perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se sustentar no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou o czar Nicolau II à morte. Este movimento foi conduzido pelo Partido Bolchevique, o qual reunia um grupo mais radical que defendia mudanças através da ação revolucionária.

Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Georgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tadjiquistão. O transcorrer da Primeira Guerra Mundial foi vital para o novo movimento revolucionário na Rússia e a formação de um grande país de cunho comunista.

Lênin foi o grande nome da formação da União Soviética, ele foi o responsável por conduzir os trabalhadores na revolução e por estruturar a política e a economia do novo país. Após sua morte, Stalin assumiu o controle da União Soviética, instalando uma ditadura socialista que se estenderia até a década de 1950.

A União Soviética conheceu grande crescimento e, por se tratar de um país com bases comunistas, passou ilesa pela Crise de 1929 que abalou profundamente vários países capitalistas. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi uma das grandes vencedoras, ao lado dos Estados Unidos. Os dois países foram os grandes ganhadores da guerra, entretanto um deles, Estados Unidos, defendia a ideologia capitalista, enquanto a União Soviética defendia a ideologia comunista. A polaridade entre os dois países dividiu o mundo em um novo confronto a partir de 1945, a Guerra Fria.

A Guerra Fria foi um confronto ideológico que colocou em choque as ideologias capitalistas e comunistas no mundo. Os líderes do capitalismo eram os Estados Unidos e do comunismo era a União Soviética. Como ambos os países, vencedores da Segunda Guerra Mundial, desfrutavam de armamento capaz de realizar uma mútua destruição, o confronto direto entre eles não ocorreu. Em lugar disso, vários conflitos surgiram no mundo tendo a influência e o apoio, militar e econômico, de tais países. O grande símbolo da Guerra Fria foi o Muro de Berlim, o qual cortou a cidade alemã de Berlim em lado ocidental e lado oriental, sendo ocidental capitalista e oriental comunista.

A União Soviética travou grande conflito com os Estados Unidos pela influência ideológica no mundo durante algumas décadas. No início da década de 1980, entretanto, a União Soviética já se mostrava desgastada e incapaz de se sustentar em sua ideologia. Seus produtos e estrutura política já estavam sucateados, várias medidas foram implantadas para tentar dar sobrevida ao sistema. A população já não estava mais satisfeita com as promessas comunistas e se revoltara contra as rígidas regras impostas pela União Soviética ao longo dos anos. Em 1989 foi derrubado o Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria. Muitos consideram a ocasião como o marco do fim do socialismo no mundo, mas o mais certo seria dizer que é o marco da vitória do capitalismo no mundo. A União Soviética, por sua vez, chegou realmente ao fim em 1991 quando foi desmembrada em vários outros países.

O maior desafio diversificar produto

Vender mais que matérias-primas e meta na 2ª década de transição:

Quase duas décadas depois do colapso da União Soviética, em 1991, a Rússia ainda se esforça na tentativa de estabelecer uma economia de mercado moderna para manter um crescimento econômico acelerado. O país assistiu a uma severa contração da economia durante os primeiros cinco anos do pós-socialismo, enquanto o governo e o parlamento diferiam sobre a implementação de reformas estruturais e a base industrial russa enfrentava sérias dificuldades a partir da competição com produtos internacionais.

Somente a partir de 1997 a economia do país esboçou reação. Contudo, já sob influência do mercado livre, a crise asiática ocorrida no final do mesmo ano culminou numa desvalorização acentuada do rublo, mergulhando a Rússia numa grave crise econômica em agosto de 1998. Com a moeda desvalorizada perante o dólar, o endividamento do governo russo cresceu astronomicamente. Na mesma velocidade da recessão e da fuga de capitais especulativos externos, houve uma sensível queda no padrão de vida da população. Com a recuperação parcial do câmbio, a economia russa alcançou um elevado ritmo de crescimento a partir do ano 2000. Apoiada em preços mais altos do petróleo no mercado internacional, o país teve uma taxa média de expansão econômica de 6,8% do PIB entre 1999 e 2004. Esta recuperação, ao lado de um renovado esforço governamental em 2000 e 2001 para fazer avançar as reformas estruturais do setor tributário e trabalhista, aumentou a confiança das empresas e dos investidores nas perspectivas russas para a segunda década de transição.

A Rússia permanece fortemente dependente de exportações de matérias-primas, em particular do petróleo (5,15 milhões de barris ao dia), gás natural (157,2 bilhões de metros cúbicos ao dia), metais e madeira. Esses insumos correspondem a mais de 80% das exportações russas, tornando o país extremamente vulnerável às oscilações dos preços no mercado mundial. Em anos recentes, no entanto, a economia também sofreu um empurrão da crescente procura interna, que, apesar das disparidades homéricas na distribuição de renda, cresceu cerca de 12% por ano entre 2000 e 2004. Signatária do tratado de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), bloco multilateral que engloba economias

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