Projeto Integrador do Segundo Semestre do Curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica

FATEC ITAQUERA

FACULDADE DE TECNOLOGIA PROF. MIGUEL REALE

PLATAFORMA

SÃO PAULO

2016

---

Augusto Cesar

Fernando Ramalho

Glacio Bredon

Henrique Trajano

Ismael Barbosa

Pedro Marques

PLATAFORMA

Projeto Integrador do segundo semestre do curso de tecnologia em Fabricação Mecânica apresentado para composição da nota final.

SÃO PAULO

2016

RESUMO

As dificuldades enfrentadas por usuários de cadeira de rodas no cotidiano são inúmeras, a falta de acessibilidade e luta por independência se agregam a esse processo, o esforço físico exigido para locomoção de cadeirantes envolve além do seu próprio peso, também o de sua cadeira, em média 17 kg. O projeto visa trazer facilidade de locomoção em locais íngremes sem necessidade de esforço físico ou auxilio de terceiros, transferindo o trabalho humano para motores fortes a fim de mover o peso total.

Palavras-chave: Cadeirantes; Acessibilidade; Facilidade de locomoção.

ABSTRACT

The difficulties faced by wheelchair users in everyday life are numerous, the lack of accessibility and struggle for independence are added to this process, the physical effort required for locomotion of wheelchair users involves besides their own weight, also that of their chair, in Average 17 kg. The project aims to bring ease of locomotion in steep places without the need for physical effort or help from third parties, transferring the human work to strong engines in order to move the total weight.

Keywords: wheelchair; locomotion of wheelchair; move the total weight.

---

SUMÁRIO 

INTRODUÇÃO        5

FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA        6

MÉTODO        11

RESULTADOS        16

REFERÊNCIAS        17

---

INTRODUÇÃO

O acesso para portadores de deficiência física ainda é pequeno causando transtornos e empecilhos, como entrar ou sair de um estabelecimento com escadas na fachada e sem acesso a cadeirantes além do mais com estruturas incompletas ou mal planejadas, porem o acesso não é o único empecilho, o esforço físico exigido para locomoção da cadeira manualmente é grande e o custo de uma cadeira elétrica é relativamente auto. A movimentação pode ser difícil se o usuário tiver problemas musculares ou até mesmo não ter força suficiente para se locomover até locais de diferentes níveis.

Ao projetar uma construção o engenheiro, tecnólogo, técnico etc. Certamente irá se deparar

com a questão da acessibilidade, é inevitável olhar para o tema com certo desconforto afinal o mal é recente.  Há pouco tempo, era absolutamente incomum tratar do assunto em qualquer que fosse a ocasião, uma vez deficiente, sua vida social estava restrita ao ambiente doméstico, enfim atualmente a um foco maior no problema do alcance aos cadeirantes, e o impulsor para a mesma foi a observação de que a deficiência limita, mas o motivo real dessa limitação não é físico e sim exclusão, a principal questão é o que significa acessibilidade? Atualmente ele é um termo de falsa acessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior. Mas está longe de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É uma adversidade entrar um ônibus com um adesivo que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais, ou então encontrar uma rampa que leva a uma escada. A acessibilidade está lá, porém não significa que esteja sendo eficiente. Esta situação, salvo poucas exceções, o que vemos em restaurantes, lanchonetes, universidades, bibliotecas... são adaptações malfeitas que mascaram o problema e nos fazem crer que estamos em um ambiente adaptado. Aceitar esta condição porque o prédio é antigo e a reforma teria um alto custo, já é difícil, agora aceitar que construções atuais sigam o mesmo caminho, é no mínimo incoerente.

A verdadeira inclusão de pessoas com qualquer tipo e grau de deficiência só será possível quando todos estiverem atentos à questão e conscientes de que não há barreiras naturais, porém estruturais. Os problemas de acessibilidade seriam facilmente resolvidos simplesmente se lançássemos um olhar diferente para a sociedade que nos cerca e para as relações que nos permeiam, tornar todos os lugares de um ambiente acessível é garantir igualdade de direitos.

FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA[pic 1]

• Forças Pontuais[pic 2][pic 3]

Direção Normal

O ponto está em condição de equilíbrio em relação ao eixo normal.[pic 4]

[pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

Direção Tangencial

Para determinação do coeficiente de atrito dinâmico temos o valor da tangente no momento em que o corpo se desloca com velocidade constante ou seja [pic 9]

[pic 10]

[pic 11]

A força de atrito é encontrada através da relação que determina a fração eficaz de peso normal sob o movimento tangencial.

[pic 12]

A força necessária para mover o objeto ao longo do plano inclinado é o somatório de todas as forças que agem na direção tangencial ao movimento.

[pic 13]

[pic 14]

• Relação de Transferência

é a transferência do movimento entre circunferências (Polias, engrenagens, etc.), as velocidades lineares ( são iguais caso não haja deslizamento entre as superfícies em contrato.[pic 16][pic 17][pic 15]

[pic 18]

[pic 19]

Temos que:

[pic 20]

Podemos observar que  é inversamente proporcional a , o quociente da relação inversa entre as velocidades angulares () e os raios ( é a relação de transferência (.[pic 21][pic 22][pic 23][pic 24][pic 25]

[pic 26]

[pic 27]

[pic 28]

• Torque associado a uma força[pic 29]

O torque (τ) está associado a capacidade de fazer o corpo girar, quanto maior o raio (), menor será a força () necessária para gerar o mesmo toque em relação ao ponto de fixação.[pic 32][pic 30][pic 31]

...