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Torneamento Cônico E Interno

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Por:   •  9/9/2014  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  2.713 Visualizações

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Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo – FEAU.

TORNEAMENTO CÔNICO E INTERNO

Fernando Aviz Martinez - RA: 12.4180-1

Processos Produtivos I – Profº Erivelto Marino

Santa Barbara D`Oeste, 06 de Maio de 2013.

Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo – FEAU.

TORNEAMENTO CÔNICO E INTERNO

Fernando Aviz Martinez - RA: 12.4180-1

Processos Produtivos I – Profº Erivelto Marino

Engenharia de Produção - UNIMEP.

Relatório da aula prática 6.

Sumário

1. Objetivo 4

2. Procedimentos 4

3. Introdução 4

4. Apresentação dos Resultados 9

5. Análise dos Resultados 9

6. Conclusão 9

7. Questões 9

8. Referências Bibliográficas 9

3

1. Objetivo

O objetivo da aula prática é mostrar aos alunos as máquinas, ferramentas e acessórios, utilizados no torneamento cônico de uma peça, além de apresentar as etapas de todo o processo, assim como evidenciar os cuidados necessários durante o procedimento.

2. Procedimentos

- Revisão sobre o processo de torneamento.

- Cuidados a serem observados para operação da máquina.

- Elaboração do processo de fabricação da peça pelo grupo.

- Confecção da peça pelo grupo.

- Inspeção da peça.

3. Introdução

Torno mecânico é uma máquina-ferramenta que permite usinar peças de forma geométrica. Estas máquinas operam fazendo girar a peça a usinar presa por um cabeçote ou fixada em contra pontos, enquanto uma ou diversas ferramentas de corte são pressionadas em um movimento regulável de encontro a superfície da peça, removendo material, chamado de cavaco.

O torno mecânico é uma máquina operatriz extremamente versátil utilizada na confecção e acabamento em peças. Esta máquina permite a usinagem de variados componentes mecânicos, possibilita a transformação do matéria em estado bruto, em peças que podem ter seções circulares, e quaisquer combinações destas seções.

Existem diversos tipos de tornos no qual cada um tem determinada aplicação, entre elas estão:

Torno mecânico (universal): são os mais comuns e mais utilizados, porém por apresentarem dificuldade na mudança de ferramenta, não oferecem grandes possibilidades de fabricação em série [Figura 3.1.].

Figura 3.1.: Torno horizontal ou universal.

Torno vertical: com o eixo de rotação na vertical , são aplicados na usinagem de peças de grande tamanho, como polias, volantes, rodas dentadas, entre outros [ Figura3.2.].

Figura 3.1.:Torno vertical.

Torno revólvel: apresenta característica fundamental, que é o emprego de várias ferramentas convenientes dispostas e preparadas para realizar as operações de forma ordenada e sucessiva, o que obriga a utilização de dispositivos especiais [Figura 3.2.].

Figura 3.2.: Torno revólver.

Torno copiador: permite obter peças com formas de sólidos de revolução de perfil qualquer. Para poder realizar estes trabalhos, é necessário que a ferramenta esteja posicionada para realizar dois movimentos simultaneos: em de translação longitudinal e outro de translação transversal, em relação a peça trabalhada [Figura3.3.].

Figura 3.3.: Torno copiador.

Torno de placa: é um torno de grande altura de pontas, empregado para usinagem de peças curtas e com grande diâmetro, tais como volantes, polias e rodas [Figura 3.4].

Figura 3.4.: Torno de placa.

Torno de produção: os tornos de produção (de corte múltiplo) são aqueles que para atender as necessidades da produção (maior produtividade e menor custo), são providos de dois carros, um anterior com movimento longitudinal e outro posterior com movimento transversal, que trabalham simultaneamente, com avanço automático.

Como o carro anterior tem movimento longitudinal da direita para a esquerda, suas ferramentas servem para cortar lateralmente o cavaco. No caso do carro posterior, as ferramentas são colocadas radialmente, cortando no sentido perpendicular ao eixo da peça [Figura 3.5.].

Figura 3.5.: Torno de produção.

Torno semi automático: a principal diferença entre os tornos semi automáticos para os automáticos, é que no caso dos automáticos, eles produzem peças partindo da matéria prima em barras ou vergalhões, com avanço automático após cada ciclo de operações.

Torno automáticos: são máquinas nas quais todas as operações são realizadas sucessivamente, uma após a outra, automaticamente.

Tornos detalonadores: são empregados para arrancar material dos dentes das fresas e machos dos quais se exige perfil constante de corte. A operação de detalonar pode ser feita em tornos especialmente construídos para esse fim ou aplicando um carro transversal especial nos tornos comuns.

Tornos repetidores: são máquinas especialmente adequadas para a produção em série de peças obtidas por rotação em torno de seu eixo. Tais tornos são denominados de repetição porque as peças são colocadas uma de cada vez na pinça.

Tornos CNC:comandado por um computador que controla os movimentos da máquina. Esse computador leva o nome de comando numérico computadorizado ou controle numérico computadorizado, abreviadamente CNC. Oferece maior flexibilidade, rendimento e operações diversas, além de excelentíssima precisão em menor tempo.

Além de grande produtividade é excelente na construção de peças complexas com economia de dispositivos e de ferramentas especiais [Figura 3.6.].

Figura 3.6.: Torno CNC.

Basicamente o torno é feito com os seguintes componentes: carro principal, cabeçote móvel, cabeçote fixo, barramento, recâmbio e caixa Norton [Figura 3.7].

Figura 3.7.:Componentes do torno.

Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre a peça e a ferramenta [Figura 3.8.]. Eles são:

Movimento de corte: É o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça.

Movimento de avanço: É o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça.

Movimento de penetração: É o movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco. Variando-se os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações.

Figura 3.8.: Movimentos no torneamento.

O torno executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que a peça que se trabalha tem o movimento principal de rotação, enquanto a ferramenta possui o movimento de avanço e de translação, portanto, é capaz de usinar qualquer obra que deva ter seção circular e qualquer combinação de tais seções. Além de tornear superfícies cilíndricas externas e internas, o torno pode usinar superfícies planas no topo das peças, superfícies cônicas, esféricas e perfiladas, facear, abrir rasgos, entalhes, ressaltos e golas, sendo utilizado para furar, alargar, recartilhar, detalonar, enrolar molas, polir peças (com uso de lima fina, lixa ou esmeril).

4. Apresentação dos Resultados

A peça foi torneada dentro da tolerância da variação das dimensões estabelecidas pelo professor.

5. Análise dos Resultados

Na operação de torneamento cônico observamos que é muito fácil,porém não é tão seguro de se usinar uma peça comparado ao torno CNC.

6. Conclusão

A aula pratica de processo de torneamento foi bastante valida, pois os integrantes do grupo puderam verificar na prática o Torneamento cônico interno.

De forma geral foi gratificante pois aprendemos mais um pouco sobre usinagem.

7. Questões

8.1. Detalhar o processo de fabricação da peça indicando as condições de usinagem e as ferramentas empregadas.

R:

8.2. Explicar o que é operação de sangramento radial. Fazer desenho.

R: Torneamento radial é o processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina. E quando o torneamento radial visa a obtenção de um entalhe circular, o torneamento é denominado sangramento radial(figura).

Sangramento radial.

8.3. Para que serve a placa de arraste no torneamento?

R: Utilizada apenas para fornecer movimento giratório à peça fixada.

entre pontas.

8.4. Como é calculado o tempo de corte no faceamento?

R: O tempo de corte no faceamento é calculado pela divisão do raio da peça(ou diâmetro dividido por 2) pela velocidade de avanço, melhor expressado pela formula

onde;

Sendo;

R = raio;

Vf = velocidade de avanço;

N = rotação;

F = avanço.

9. Referências Bibliográficas

Disponivel em: <http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/PMR2202-AULA%20RS2.pdf> Acesso em 01mai, 2013.

Disponivel em:<htrp://www.ebah.com.br>. Acesso em 30 abr, 2013.

Disponivel em: <http://www2.sorocaba.unesp.br/professor/luizrosa/index_arquivos/OMA%20P1%20Torneamento.pdf>. Acesso em 01 mai, 2013.

Disponivel em: De Souza, Vagner Augusto. Processos de usinagem: Tipos de tornos. Acesso em abr 28, 2013.

Disponivel em: FREIRE, JOSÉ DE MENDONÇA. Tecnologia Mecânica: Torno Mecânico. V. 3.Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editoras S.A., 1975.

Disponivel em: Senai – SP. Mecânica Geral 6 – Processos de Fabricação. 2ª Edição. São Paulo, 1989.

Disponivel em: <http://www.mundocnc.com.br>. Acesso em 30 abr, 2013.

Disponivel em:<http://www.edisoncarlos.xpg.com.br/>. Acesso em 30 abr, 2013.

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