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UNIFRAN – UNIVERSIDADE DE FRANCA – SP

Por:   •  25/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  170 Visualizações

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UNIFRAN – UNIVERSIDADE DE FRANCA – SP

Giovanna Silva Pereira – RGM 17621950

FRANCA – SP

2019

Resumo

A pesquisa é referente as matérias metrologia legal, metrologia científica e metrologia industrial. A metrologia tem por objetivo dar qualidade as medições. Medições confiáveis dependem de um sistema nacional de metrologia, de modo que possa transferir seus valores de medição para instrumentos usados na indústria, comercio e pesquisa.

Sumário

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  1. Introdução

A uniformidade internacional das medições desempenha um papel fundamental para a indústria e o comércio internacional. No final do século XIX este fato foi reconhecido pela assinatura da Convenção do Metro, que ocorreu em Paris, em 20 de maio de 1875, sendo firmada por representantes de dezessete países, entre eles o Brasil. Desde então, a diversidade e a complexidade das medições usadas na indústria, no comércio internacional e nas pesquisas científicas cresceu enormemente tornando imprescindível um sistema global de medições. Dentro desse contexto, insere-se a Metrologia, definida como a ciência da medição e suas aplicações, que além de sua importância nas relações de consumo, atualmente pode ser considerada pré-condição ao desenvolvimento científico e tecnológico de um país, sendo indispensável na geração de conhecimentos e em produtos e serviços de qualidade.Com as transformações na ordem política e econômica mundial surgiram as grandes corporações, altos investimentos foram realizados, novas atividades econômicas e comerciais foram desenvolvidas, produtos e serviços foram criados e aprimorados e novas normas e leis estabelecidas, principalmente para garantir os direitos e as pressões dos consumidores, agências reguladoras e organismos certificadores. Condições que levaram ao aumento da competitividade e uma maior ênfase do setor industrial na melhoria dos processos e na qualidade dos produtos, fatores que dependem da realização de medições e ensaios com procedimentos metrológicos confiáveis e adequados aos padrões internacionais. Para garantir a qualidade dos produtos industriais é necessário e imprescindível medir com exatidão, possibilitando ao fabricante obter as dimensões reais e entender os ajustes entre peças, a fabricação de produtos de acordo com as especificações técnicas e quantidades específicas, a Intercambialidade e universalidade das peças, a redução de perdas pela pronta detecção de desvios no processo produtivo, evitando o desperdício de matéria prima. Ao mesmo tempo, garante o atendimento a normas, regulamentos e requisitos de desempenho nacionais ou internacionais, favorecendo as negociações pela confiança do cliente e se constitui em um diferenciador tecnológico e comercial para as empresas. (Material feito pelo autor Gelson Martins da Rocha e retirado do site: https://revistaanalytica.com.br/metrologia-cientifica-e-industrial-ciencia-e-tecnologia-apoiando-a-inovacao-e-competitividade-da-industria/)

  1. 1 Introdução metrologia Legal

Metrologia Legal é a parte da metrologia responsável pelos sistemas de medição utilizados nas transações comerciais e pelos sistemas relacionados às áreas de saúde, segurança e meio ambiente. (Material feito pelo autor Gelson Martins da Rocha e retirado do site: https://revistaanalytica.com.br/metrologia-cientifica-e-industrial-ciencia-e-tecnologia-apoiando-a-inovacao-e-competitividade-da-industria/)

  1. 2 Introdução metrologia científica

Metrologia Científica trata das pesquisas de sistemas, equipamentos e métodos de medição, bem como do desenvolvimento de padrões de medida e sua manutenção nos níveis mais elevados. (Material feito pelo autor Gelson Martins da Rocha e retirado do site: https://revistaanalytica.com.br/metrologia-cientifica-e-industrial-ciencia-e-tecnologia-apoiando-a-inovacao-e-competitividade-da-industria/)

  1. 3 Introdução metrologia industrial

Metrologia Industrial é a parte da metrologia que assegura o adequado funcionamento dos instrumentos de medição usados na produção, nos ensaios e na indústria em geral. (Material feito pelo autor Gelson Martins da Rocha e retirado do site: https://revistaanalytica.com.br/metrologia-cientifica-e-industrial-ciencia-e-tecnologia-apoiando-a-inovacao-e-competitividade-da-industria/)

  1. Metrologia no Brasil

Após a Independência, as tentativas de uniformização das unidades de medida brasileiras se apoiaram em padrões oriundos da Corte Portuguesa. Já no ano de 1832 se registrava também a preocupação com a uniformização dos sistemas de pesos e medidas em uso no país. Muitas províncias, em suas capitais, eram obrigadas a usar padrões empregados na Corte. Nenhuma iniciativa, porém, foi mais sintomática do novo patamar assumido pelos problemas metrológicos do que a proposta apresentada por Cândido Baptista de Oliveira, em 1830. Sete anos antes da definitiva aplicação compulsória do sistema métrico na França, quase quinze anos antes da consolidação dos padrões imperiais ingleses, o deputado gaúcho e professor da Academia Militar propunha a adoção imediata do “systema métrico adoptado por lei e presentemente usado em França”. O Prof. Cândido Baptista pedia em seu projeto, a compra de padrões na França e medidas legais imediatas para o seu emprego.Após os insucessos no andamento do seu projeto, esse assunto voltaria à pauta, quando o Ministro da Fazenda nomeou em 1833 uma comissão para elaboração de um relatório sobre o aperfeiçoamento dos sistemas de pesos e medidas e monetário. O aspecto central do trabalho desenvolvido pela comissão estava na tentativa de definição de padrões nacionais unificados. De fato, estando em uso, no Brasil, o sistema português de medidas e mantendo estreitas relações com a Inglaterra, a prática comercial e fiscal lidava diariamente com problemas de conversão.De qualquer forma, o debate científico e político sobre o sistema de pesos e medidas a ser adotado pelo Brasil, iniciado quando o país ainda não completara uma década de independência, refletia, com grande atualidade, a reação mundial à criação e adoção, pela França, do sistema métrico decimal. Havia uma clara percepção das vantagens científicas e econômicas de um sistema decimal de medidas, sustentado por constantes fundamentais da física, ao lado de avaliações bem concretas sobre os custos e resistências a transformações mais profundas em práticas multisseculares. É esta oscilação que se registra na trajetória de Cândido Baptista de Oliveira, entre seu projeto radical de 1830 e o relatório conciliador da Comissão de 1833.A situação da metrologia no Brasil continuaria nas bases dispostas entre 1833 e 1835 até o início da década de 1850. Por essa época, o imperador D. Pedro II, já chegando aos 25 anos, começara a manifestar grande interesse por estudos e discussões científicas, reunindo em torno de si um círculo de professores de ciências naturais da Escola Central.O Brasil adotou oficialmente o Sistema Métrico Decimal com a Lei Imperial n° 1.157, de 26 de junho de 1862, assinada pelo Imperador Dom Pedro II, um dos governantes mais eruditos e esclarecidos do seu tempo. Isso significou substituir a diversidade de padrões de medição herdada do período colonial pelo chamado sistema métrico francês. Significou, também, um grande passo em direção à modernidade, que colocou o Brasil entre os mais avançados do mundo. Na prática, o Sistema Métrico começou a ser implantado apenas dez anos depois da Lei, mas sofreu grande resistência da população e da classe política, que não era tão esclarecida quanto o seu Imperador. Desse modo, apesar do vanguardismo de Dom Pedro II, o Brasil se distanciou dos demais signatários da Convenção do Metro e não ratificou a sua adesão ao sistema. Com o fim do Império a questão só piorou. Durante a República Velha, todo o esforço que fora despendido por Dom Pedro II para aproximar o Brasil dos países mais desenvolvidos em termos de ciência, tecnologia e metrologia sofreu grave retrocesso. A instabilidade política e econômica imposta ao país pelos primeiros governos republicanos, aliada ao desinteresse desses governantes pela questão, fez com que a regulamentação e o controle da metrologia regredissem à sua condição mais basal, saindo da esfera federal e retornando ao arbítrio dos municípios. Com o Estado Novo a questão de metrologia é retomada. A industrialização do país, a partir de meados da década de 1930, exigiu a criação de institutos tecnológicos como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), que possuía uma seção de metrologia. Mais tarde o governo federal cria o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) dotado com uma divisão de metrologia, numa nova tentativa de centralizar o regramento metrológico e abrigar os poucos padrões primários do país. Esses padrões, aliás, não eram provenientes do Bureau Internacional de Pesos e Medidas, pois o país só iria filiar-se novamente ao BIPM em1953.O crescimento industrial no século XX fortaleceu a necessidade de criar no Brasil instrumentos mais eficazes de controle que viessem a impulsionar e proteger produtores e consumidores. Em 1961, como parte da reestruturação do Ministério da Indústria e do Comércio foi criado o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), centralizando a política metrológica nacional e as atribuições de cunho metrológico do INT foram então transferidas para o recém criado INPM, cujas atividades marcaram a expansão e consolidação da metrologia legal no Brasil.Para a plena execução de suas competências, o INPM adotou em 1962 o Sistema Internacional de Unidades (SI), consolidado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas em 1960. Os órgãos estaduais de metrologia recebem a incumbência de execução das atividades metrológicas, atingindo cada região do país.O crescimento econômico verificado no Brasil ao final da década de 1960 motivou novas políticas governamentais de apoio ao setor produtivo. A necessidade de acompanhar o mundo na sua corrida tecnológica, no aperfeiçoamento, na exatidão e, principalmente, no atendimento às exigências do consumidor, trouxe novos desafios para a indústria. Em 1973, nascia então o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro, hoje chamado Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, que no âmbito de sua ampla missão institucional visa fortalecer as empresas nacionais, aumentando a sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro) O Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro) é um sistema brasileiro, composto tanto por entidades privadas quanto por órgãos públicos, que tem o papel de exercer serviços relacionados com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação de conformidade. O Sistema foi instituído em 11 de dezembro de 1973 e é composto por um órgão normativo (Conmetro) e outro executivo (Inmetro). Esse Sistema Nacional tem uma estrutura capaz de avaliar e certificar a qualidade dos produtos, dos processos e dos serviços, por meio de uma rede de laboratórios de ensaio e de calibração e de organismos liderados pelo Inmetro. Essa estrutura atende às necessidades do governo, da indústria, do comércio e da população em geral. Na área da Metrologia Legal, o sistema de defesa do consumidor é largamente difundido, ou seja, o trabalho de fiscalização é considerado de utilidade pública já que atinge mais de 5 mil municípios do Brasil.( Pesquisa realizada e retirada do site: https://metrologiaemedicoes.wordpress.com/2016/08/08/1-6-contexto-historico-da-metrologia-no-brasil/)

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