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MATERIAIS MANIPULATIVOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Por:   •  31/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.599 Palavras (11 Páginas)  •  256 Visualizações

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JOSÉ CARLOS BARBOSA DA COSTA JÚNIOR

A RELEVÂNCIA DO USO DE MATERIAIS MANIPULATIVOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO APLICADO A MATEMÁTICA COM ALUNOS DO SEXTO ANO

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado, à
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – “UNINOVE”
como exigência parcial para cumprimento da disciplina
do Curso de Licenciatura em MATEMÁTICA,
do DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, sob a
orientação do Professor José Roberto Mendes.

Universidade Nove de Julho – UNINOVE
São Paulo
2018

  1. Resumo

   Esse artigo irá tratar sobre o trauma sofrido pelo aluno que passa do ensino fundamental I para o ensino fundamental II, o mesmo pode ser o motivo central para o declínio do rendimento escolar, principalmente na matemática deste. Entender esse ponto é enxergar um novo caminho para o ensino da matemática nessa primeira nova fase do aprendizado, garantindo um novo caminho de ensino.

   Uma ação eficiente para o despertar de interesse deste aluno para matemática é o uso de materiais manipulativos no decorrer do ano letivo para diversos pontos do conteúdo programado.

Palavras chaves: materiais manipulativos; ensino lúdico; trauma escolar; experiências escolares; ensino fundamental II

  1. Abstract

       This article will deal about the trauma suffered by the student step of the elementary school for elementary school II, it may be the main reason for the decline in school performance, especially in math this. Understanding this point is to see a new path for the teaching of mathematics in this first phase of the new learning, ensuring a new educational path.   

      Effective action for the awakening of interest in this student for math is the use of manipulative materials during the school year for various points of the programmed content.

Key words: manipulative materials; ludic education; school trauma; school experiences; elementary school II

  1. Introdução

      O assunto de pesquisa deste artigo é o aluno de sexto ano (antiga quinta série), estamos tratando de um educando que acaba de concluir o ciclo de ensino fundamental I, é transferido para uma nova escola e submetido a uma mudança drástica de ambiente, comportamento e visão.

      Este aluno que outrora era o mais velho da escola, totalmente familiarizado com a sua escola e professor(a), se vê forçado a iniciar um novo ciclo, num novo local, com novas pessoas e novos profissionais. A antiga professora (na maioria dos casos, mulher) exercia alem de educadora a função de segunda mãe, visto que o ambiente escolar é o local onde o educando passa mais tempo depois da própria casa.

     Em sua nova realidade, ele está em um ambiente novo, deixa de ser o mais velho e se torna o mais novo da escola, ao contrario do ano anterior, num mesmo dia ele tem aula com mais de um professor e cada disciplina é tratada de forma única e particular. O professor que antes tinha uma certa afinidade se torna um transmissor de conhecimento, muitas vezes ignorando a voz do aluno. A matemática que outrora, eram contas fáceis de fazer com ajuda de palitinhos de sorvete coloridos agora são conteúdos práticos, diretos e objetivos.

   Logo, esse aluno passa por um trauma causado pela mudança no sistema de ensino. Estudos mostram que é nesse momento que grande parte dos educandos perde o interesse pela matemática e começam a enxergá-la com certo receio e estranheza, criando um bloqueio que vai ser levado por todo o processo de ensino até a conclusão no ensino médio.

    Enxergar esse obstáculo nos da – professores de matemática – um novo prisma a cerca do desenvolvimento cognitivo do aluno, nos permitindo uma nova avaliação dos métodos tradicionais hoje utilizados e os objetivos alcançados por este processo. Minhas pesquisas mostram que no ensino fundamental I (que vai do primeiro ao quinto ano), a disciplina preferido da maioria dos alunos é matemática, porém, já entro os alunos do sexto ano ela cai do primeiro lugar para a pior matéria, qual seria a causa deste fenômeno? Concluí que o mesmo se dá pela forma que a matemática é apresentada a partir do ensino fundamental II.

   Identificar a falha na apresentação e propor novos meios para o mesmo é sonhar com uma possível mudança de quadro e talvez uma nova forma de se enxergar matemática pelo corpo de alunos.

A relevância do uso de materiais manipulativos no desenvolvimento cognitivo aplicado a matemática com alunos do sexto ano

  1. SISTEMA PÚBLIO DE ENSINO BRASILEIRO

    O Ministério da Educação (MEC) é o órgão responsável pela regulamentação, através do Governo Federal, do ensino, o primeiro ciclo do ensino (infantil e fundamental I) é organizado e desenvolvido pelos governos locais sob orientação e financiamento do Governo Federal. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases e a Constituição Federal (1988), a educação brasileira deve ser administrada e dirigida de forma singular por cada nível de governo, sendo assim, cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção.

     No Brasil, as crianças permanecem na escola por volta de catorze anos (dois anos no ensino infantil, nove no ensino fundamental e três no ensino médio) para concluir o ensino básico. Essa educação é divida em três níveis e várias subdivisões em cada um destes níveis: o ensino infantil, ensino fundamental e o ensino médio.

  1. ENSINO INFANTIL 

        De acordo com a LDB 9394/96 o ensino infantil é compreendido pela creche (de 0 à 3 anos) e pré-escola (de 4 à 5 anos). No sistema público, cada governo local é responsável por garantir em cem por cento o ensino pra todas as crianças a partir da pré-escola. Essa fase tem com objetivo proporcionar a criança o conhecer alem do convívio em casa, é explorado no educando a capacidade de interagir e se reconhecer no meio de outras pessoas fora do convívio familiar, desenvolvimento da fala e comunicação, entre outros.

  1. ENSINO FUNDAMENTAL

          Este ciclo é divido em duas partes: fundamental I e fundamental II. É obrigatório e gratuito (pela rede pública), e atende crianças a partir dos 6 anos de idade. Desde 2006, o ensino fundamental que era concluído em 8 anos, passou para 9 anos, sendo os anos iniciais (1º ao 5º ano) sob responsabilidade de cada município e os anos finais (6º ao 9º ano) sob responsabilidade do governo estadual. Segundo a LDB no artigo 32, essa fase tem como objetivo a formação básica do cidadão, capacidade de aprender, pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que fundamental a sociedade, formação de atitudes e valores.

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