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O Estudo de Caso Body Shop

Por:   •  5/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  436 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia de Tatuí

                                                           “Prof. Wilson Ribeiro de Camargo”

Curso: GTI  Semestre: 2º  Disciplina Modelagem de processos  Prof. Cesar Sacco

THE BODY SHOP

Renan Ávila de Andrade Cardoso

Samuel Pires da Silva

Tatyele Fernanda de Oliveira

                                                             Vinicius Almeida da Silveira


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“O mais importante nas empresas não deveria ser o lucro, mas, sim, a responsabilidade. Deveria ser o bem público, não a ambição privada.” (Anitta Roddrick)

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO À HISTÓRIA

2 – POLÍTICA AMBIENTAL

3 – MACRO PROCESSO

4 – DILEMA

5 – CONCLUSÃO

6 - BIBLIOGRAFIA

        Introdução à história

Em meados dos anos 70, o segmento de cosméticos era pressionado pela sociedade, pela utilização de animais como cobaias em testes de produtos. As empresas se defendiam dizendo que as indústrias farmacêuticas e alimentícias  também praticavam os testes em animais . Mas para os ativistas os remédios e alimentos são gêneros de primeira classe, enquanto os cosméticos eram supérfluos.

 Até então as lojas eram luxuosas, e seus produtos caros. O debate intensificado resultou em violência com a depredação de lojas, agressão de proprietários e inúmeros conflitos com a polícia.

Anitta Roddrick, filha de uma família de imigrantes de judeus italianos, que aos 34 anos  percebeu que esse movimento em favor dos animais não seria passageiro e então resolveu aproveitar a oportunidade e investiu 6.500 libras para iniciar o novo negócio e desenvolver  loções cujo testes não eram realizados em animais. The Body Shop surgiu com sua primeira loja em Brighton,  no ano de 1976 com apenas vinte e cinco produtos feitos à mão e começou a expandir em 1978 com um quiosque na cidade de Bruxelas e a partir de 1982, inauguravam 02 lojas por mês. No ano de 1990 surgiu a Fundação The Body Shop com o intuito de financiar projetos em prol dos direitos humanos, animais e meio ambiente.

Com o desenvolvimento de apenas produtos  naturais, determinaram que uma parte das vendas iria ser doada para projetos de proteção aos animais. O marketing apenas divulgava a filosofia e os valores inovadores dessa empresa ao invés de propaganda.

O discurso da The Body Shop atingiu em cheio o coração dos ingleses, que não só se transformaram em consumidores, como também em defensores e divulgadores da nova grife.  The Body Shop se tornou uma marca global sem a necessidade de investimentos em mídia de massa e com o passar do tempo, os projetos apoiados passaram a ser de outros países. Em 1985 tornou-se uma empresa de capital aberto, e ainda neste ano, começou sua parceria com o Greenpeace. Um ano depois dessa união criou o Departamento de Projetos Ambientais. A campanha “Salvem as Baleias” foi seu primeiro evento internacional junto ao Greenpeace (RODDICK, 2002). Um dos principais posicionamentos da The Body Shop está em seu profundo comprometimento com o bem estar das pessoas, assim como com a preservação do planeta

Hoje, existem 1 800 lojas em 55 países estima-se que a The Body Shop venda um produto a cada 0,4 segundo para mais de 77 milhões de clientes em todo o mundo. Em 1998, uma pesquisa do jornal inglês Financial Times elegeu a marca como a 27a mais respeitada do mundo.

Missão: Tem como objetivo criar e comercializar produtos que promovam o bem estar das pessoas e com o foco na conservação ambiental.

Visão: Ser a empresa mais ética e sustentável do mundo.

Valores:  - Cosméticos fabricados sem testes em animais.

- Importar matéria prima e mão de obra de países em desenvolvimento.

- Embalagens feitas de materiais recicláveis.

- Utilização de recursos renováveis.

- Uso de materiais naturais.

- Adoção de políticas sociais.

         Política Ambiental

O conceito de política ambiental é um grupo de ações organizadas e práticas adotadas por empresas e governos com o intuito de preservar o meio ambiente. Nos dias atuais, a gestão ambiental é uma ferramenta de grande importância para o crescimento, contrariando aquela antiga ideia de que o ambientalismo é inimiga do desenvolvimento econômico. (GERN, BEILER, 2009)

De acordo com Ribas e Smith (2006) com a tendência do crescimento da conscientização, o cliente tende a buscar informações antes de comprar produtos de empresas que adotam a responsabilidade social.

Essas políticas influenciaram a The Body Shop na gerência  da produção que através de comunidades de  baixa renda que coletam recursos naturais de maneira sustentável não gerando danos ao meio ambiente produzindo uma cadeia de empregos (ANDRADE, 2019), uma das grandes sacadas de Anitta Roddrick. Ou seja, a política ambiental tornou a empresa The Body Shop essa potência, pois era um diferencial na época, onde poucas empresas tinham essa mesma preocupação. Tais projetos: produção de mel na Etiópia, óleo hidratante de babaçu no Brasil, óleo de marula na Namíbia e óleo de argan no Marrocos. (THE BODY SHOP,2019)

Para se tornar uma empresa ainda mais sustentável, a The Body Shop adotou como políticas ambientais a valorização do planeta, dos produtos e das pessoas, que veremos a seguir.
Valorizar as pessoas: são projetos para investir, desenvolver e valorizar comunidades carentes que possuem ingredientes e potenciais para se tornarem fornecedores da empresa.
Valorizar os produtos: consiste em métodos para tornar os ingredientes naturais rastreáveis e utilizando a química verde, pesquisar e desenvolver ingredientes melhores e de fontes renováveis.
Valorizar o planeta: envolve ações voltadas para gerar meios de reduzir o impacto ambiental da empresa, economizando energia e modificando o tipo de material utilizado para fazer as embalagens.

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