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Administração Capitalismo e Estado Moderno

Por:   •  3/5/2017  •  Resenha  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  353 Visualizações

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Heitor Frade Chicri

2017009037

28/03/2017

Administração

Capitalismo e Estado Moderno

FICHAMENTO

O CAPITAL NO SÉCULO XXI

        Piketty começa o capítulo falando que no início do século XX era mais fácil atingir as altas classes se casando com alguma mulher de família rica, ou seja, valorizando a herança, do que por mérito próprio no esforço acadêmico ou laboral. Em seguida, ele aponta que, no final do século, essa tendência muda e passa a se tornar vergonhosa a atitude de ‘caçar heranças’. Para arrematar, ele questiona: essa tendência pode se inverter novamente?

        Para discutir a desigualdade em uma sociedade, Piketty levanta a importância de se distinguir a desigualdade originada do trabalho e a desigualdade originada do capital. Segundo ele, esse ponto é crucial para que se obtenha uma informação real sobre as desigualdades naquela época e, mesmo que muitos economistas saibam dessa importância, essa diferenciação ainda é muito ignorada, até os dias de hoje.

        Após destacar a importância da distinção entre a desigualdade originada do trabalho e a desigualdade originada do capital, Piketty conclui que a desigualdade relativa ao capital e ganhos de renda vindos do capital são bem maiores que a desigualdade que encontramos nos rendimentos do trabalho desde o século XVIII. Para ilustrar essa informação, o autor usa de dados e estatísticas. Ele levanta as parcelas da sociedade separando-as em por grau de renda, considerando a renda vinda do trabalho e a renda vinda do capital.

        Quando o autor conclui que há uma concentração maior no âmbito do capital do que no âmbito do trabalho, ele a exemplifica com uma pessoa que recebe uma herança, por exemplo: um cidadão que tenha recebido de herança um apartamento terá mais condições de acumular riquezas do que o cidadão que tem que pagar aluguel durante toda sua vida.

        Informação importante:

  • Topo centile: são os 1% mais ricos;
  • Top decile: são os 10% mais ricos.

        Para deixar as informações importantes mais claras, o autor separa a sociedade da seguinte maneira:

  • Classe A = top celite;
  • Casse B = os 40% abaixo dos 10%
  • Classe C = os 50% restantes mais pobres.

        Piketty faz essa diferenciação por essa distinção de classes varia muito de sociedade para sociedade. Portanto, para trabalhar de maneira ‘impessoal’ ele usa essa definição bem estatística.

        O autor ressalta o fato de que, apesar da desigualdade acontecer em todas as classes, ela é muito maior no topo da cadeia.

        Apesar de reconhecer que a desigualdade do capital é maior do que a do trabalho, ele mostra que a renda vinda do trabalho tem sim sua importância: ela é mais de dois terços da renda nacional.

        O autor agora foca na desigualdade ocasionada do capital. Ele mostra dados que apontam que em quase todas as sociedades a metade mais pobre praticamente não possui nada. Invariavelmente os 50% mais pobres possuem menos que 10% de toda a riqueza em qualquer sociedade.

        Esse quadro começa a mudar mais no final do século XX, quando há uma grande mudança na estrutura da distribuição da riqueza entre os países ricos ocorrendo num aumento considerável dos bens patrimoniais da classe média.

        O período entre guerras foi, sem dúvidas, o mais turbulento. A partir de 1914, tanto os top decile quanto os top centiles começaram a sentir a queda. Mas no crash da bolsa de Nova York houve uma inversão das curvas: os top decile se recuperaram até 1935 enquanto os top centiles sentiram mais ainda a queda.

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