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Análise Reflexiva do filme "Detenção"

Por:   •  13/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  3.225 Visualizações

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Análise reflexiva do filme “Detenção”

Amanda M. Rockenbach

A análise reflexiva é realizada com base no filme “Detenção” de Paul Sheuring. O longa conta a história de um homem, onde ao perder o emprego participa de uma experiência científica na qual é atua como cobaia. O experimento tem como objetivo afastar um número de pessoas da sociedade e os enclausurar para avaliar seu comportamento.

No local para onde seriam recepcionados, os participantes deviam seguir algumas normas e leis. O grupo foi divido entre guardas e prisioneiros e viveram em uma espécie de prisão por um determinado tempo. O principal atrativo para atuar neste evento é o valor que lhes foi proporcionado para pagamento, entretanto somente iriam receber se o experimento ocorresse conforme o combinado e nenhum dos integrantes desistissem.

Na entrevista para seleção dos participantes foram feitas várias perguntas sobre religião, violência, crença em uma verdade absoluta e a realização de ações em troca de dinheiro. De forma racional todos responderam conforme seus princípios, responderam conforme aquilo que acreditam que lhes seja verdadeiro.  Porém a partir do momento que são aprisionados a situação muda. Depois que é dado poder aos guardas o abuso deste se sobressai e muitos cometem ações que em sã consciência não a fariam.

No decorrer do filme ao associarmos o comportamento do ser humano podemos compará-lo aos animais que vivem em certas cadeias, nichos e hábitat e sempre tem como intuito a luta pela sobrevivência, onde muitas vezes é preciso matar outro bicho para se alimentar e viver. O homem a partir do momento que recebe o poder se converte, perde valores morais e os inverte, sendo guiados pela soberba não pensam mais racionalmente para tomada de decisões.

De acordo com Nietzsche o homem perfeito não existe, ele somente é idealizado pela religião e ciência. Diferente da ética kantiana, Nietzsche defende que o homem é movido pela vontade, e esta supera qualquer alternativa. Ele acredita que o individuo não deve se basear em conceitos políticos, religiosos e morais e faz uma negação de todos os princípios e ideais.

Para Foucault, que segue a linha de pensamento de Nietzsche e o analisa em um contexto de sociedade e poder fica nítido toda a situação do filme e entendemos conforme a resposta do ator Adrien Brody no ônibus voltando para casa: “Ainda podemos fazer alguma coisa a respeito.”

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