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Curso de Gestão de Recursos Humanos

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  342 Visualizações

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Faculdade Estácio de Sá

Curso de Gestão de Recursos Humanos

Prof.: José Noronha        Disciplina: Consultoria Interna de RH

Aluno: Aristóteles Cunha da Silva Filho

A atividade de consultoria organizacional tem se revelado promissora no ambiente empresarial e, neste contexto, investigar a confiança na relação consultor-cliente torna-se preocupação relevante. A complexidade do mundo contemporâneo e a necessidade crescente de um maior domínio de variados campos do conhecimento na administração de um negócio impulsionou a busca por consultores. O papel social do consultor, enquanto agente externo à organização relaciona-se à possibilidade de auxiliar os gestores na percepção mais acurada do ambiente interno e das situações atípicas que o afetam. Desta forma, o cliente atribui ao consultor o domínio de um cabedal de conhecimento a ser compartilhado com os gestores e, posteriormente, incorporado à cultura da organização.

A empatia é uma habilidade social fundamental para a qualidade das relações sociais e para a saúde mental. Esta é objeto de estudo em diversas áreas da psicologia, como a evolutiva, social, da personalidade, clínica e neurociências. Nos últimos anos verificou-se um crescimento acentuado de estudos e do interesse de profissionais da psicologia e áreas afins sobre esta habilidade relacionando-a à prática em diferentes contextos. Seus efeitos sociais positivos incluem a redução do rompimento e maior qualidade nas relações, ajustamento e satisfação conjugal, desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, redução de problemas emocionais e psicossomáticos em amigos e familiares, formação de vínculos seguros e melhores efeitos no tratamento, a partir da relação terapêutica. Por outro lado, deficiências em empatia podem gerar problemas nas relações pessoais, profissionais e conjugais, estão ligadas a problemas de regulação e autocontrole emocional, agressividade e estão relacionadas a níveis elevados de ansiedade e estilo cognitivo disfuncional. Teóricos definiram a empatia, implicando em diferentes modos de considerá-la. Alguns autores defendem que a empatia é um fenômeno predominantemente cognitivo, enquanto outros afirmam que esta é um processo primordialmente afetivo.

A empatia é considerada como a capacidade de compreender de forma acurada, bem como de compartilhar ou considerar sentimentos, necessidades, e perspectivas de alguém, expressando este entendimento de maneira que a outra pessoa se sinta compreendida e validada. A partir desta consideração de empatia, é necessário que os três componentes estejam presentes. De acordo com o contexto, as emoções e as cognições podem variar em predominância. A experiência da empatia pode acontecer de forma automática, com um mínimo de esforço no processamento cognitivo e maior compartilhamento emocional, ou de modo controlado, envolvendo a tomada de perspectiva, flexibilidade e regulação emocional. Vários estudos evidenciam os efeitos sociais positivos desta habilidade, assim como deficiências na capacidade empática estão relacionadas a transtornos psicológicos.

Tanto na modalidade de consultoria interna ou externa o consultor deverá reunir, em seu perfil, conhecimentos, além de desenvolver competências essenciais ao sucesso profissional, sempre conduzido por uma conduta ética. Tendo entre suas habilidades, competências e atitudes, ser um observador atento e discreto, empatia, ser um excelente ouvinte, ter flexibilidade emocional, ter o pensamento analítico e sistêmico, ser paciente e perseverante, bom vendedor e negociador, inteligente e criativo, disciplinado e bom administrador do tempo, autoconfiante e otimista.

A mudança organizacional tornou-se uma das principais atividades para empresas e instituições em todo o mundo. Embora as organizações costumassem mudar esporadicamente, quando necessidades reais e urgentes assim o exigiam, hoje em dia elas tendem a provocar a sua transformação incessantemente. Organizações mudam para fazer face à crescente competitividade, para cumprir novas leis ou regulamentações, para introduzir novas tecnologias ou para atender a variações nas preferências de consumidores ou de parceiros. A resistência à mudança seria o resultado da tendência de um indivíduo ou de um grupo a se opor às forças sociais que objetivam conduzir o sistema para um novo patamar de equilíbrio. A resistência à mudança é vista como uma das principais barreiras na implantação de processos de mudança e de inovações, por causa disso foram disseminadas inúmeras “receitas” de como superá-la tanto pela mídia gerencial quanto através da literatura acadêmica. Embora utilizando diferentes terminologias, diversos autores têm sugerido várias estratégias genéricas para se lidar com a resistência às mudanças, uma delas é através do uso da empatia dos consultores e gestores que estão a frente dos projetos, considerando que, a resistência só ocorrerá se a nova realidade não for explicada de forma que todos os funcionários entendam e compreendam a real importância do processo de mudança para a organização. Sendo a mudança encarada como uma ameaça a um equilíbrio pré-existente, ela provocaria incerteza. Assim, os indivíduos “naturalmente” resistiriam à ameaça através da adoção de comportamentos resistentes da mesma forma que o corpo reage a intrusos produzindo defesas naturais. Por isso é necessário que os consultores usem estratégias que expressem empatia, dessa forma a resistência a mudanças poderá ser evitada na medida em que o agente de mudança auxilie os que serão afetados por ela a compreender sua necessidade, é interessante permitir que as pessoas afetadas tenham a oportunidade de reclamar e "desabafar" abertamente sobre a mudança introduzida. A resistência pode não ocorrer ou ganhar pequenas proporções se as pessoas afetadas participarem da definição do caráter, da forma da mudança a ser implantada e do levantamento dos fatos que justificam a mudança pretendida.

O mercado de trabalho vive em constante mudança e muito se fala no perfil de sucesso do profissional moderno. Por conta desta mutação do cenário corporativo e das diversas áreas de atuação, é difícil afirmar quais as condutas e ações mais adequadas para toda e qualquer situação de trabalho, porém, existem competências técnicas e comportamentais que devem estar presentes em todas as atividades profissionais, de acordo com as tendências do mundo organizacional. Em geral, todo profissional possui competências técnicas e estratégicas, e o comportamento humano. O profissional de sucesso precisa saber lidar com pessoas, deve agir com naturalidade às pressões do dia a dia, tem que ser flexível e precisa saber reagir rapidamente a mudanças, no entanto as cobranças dependerão de cada empresa e podem ser diferentes dependendo da área de atuação. Por exemplo, uma área técnica exige ações mais precisas e pontuais, enquanto uma área comercial exige uma maior humanização nas ações, como questões de negociação e retenção de clientes. Administrar a parte técnica não é algo crítico para as organizações, pois quando há a contratação de um profissional, entende-se que ele domina determinadas atividades que competem a sua demanda. O consultor, seja externo ou interno, deve ser um agente de mudança na empresa em que atua. Deve estar comprometido com o serviço aos seus clientes e a todos que são direta ou indiretamente influenciados pelo seu trabalho. Agente de mudança é a pessoa que conduz ou guia o processo de mudança em uma situação organizacional, é aquele que inicia o processo e ajuda a fazer acontecer a mudança. O verdadeiro trabalho de consultoria consiste em saber transformar a ajuda num processo que favoreça gradativamente a autonomia e a aprendizagem. O consultor externo é o profissional autônomo ou vinculado a uma empresa de consultoria. Este profissional tende a ter maior experiência e maior aceitação nos escalões superiores da empresa cliente, onde as contratações são normalmente feitas pela alta direção, por apresentar maior imparcialidade e não estar envolvido nas questões diárias da empresa cliente. Isto pode ser considerado uma vantagem na contratação deste profissional. Acentua-se ainda que, devido ao fato de não fazer parte da organização-cliente, tem alguma liberdade e pode correr mais riscos, considerando que algumas orientações dadas ao cliente, tornam-se mais fáceis de serem tratadas quando o consultor não é funcionário da mesma. O consultor de recursos humanos, ou gestão de pessoas, deve reunir conhecimentos e cultivar competências essenciais ao sucesso profissional, sempre pautado por uma conduta ética, deve ter o domínio de conhecimentos científicos relativos à gestão, que devem ser constantemente atualizados. Estes conhecimentos devem abranger as áreas do comportamento organizacional e gestão de pessoas, além de teorias de liderança, gestão estratégica, arquitetura organizacional, gestão de custos e qualidade, psicologia da aprendizagem e didática, gestão de projetos, metodologia de pesquisa, estatística e legislação trabalhista. Os consultores internos também deverão ser conhecedores de ferramentas de informática, como softwares para edição de textos, planilhas e gráficos, devido aos desafios da economia globalizada, é desejável ao profissional que quer chegar à excelência, desenvolver o domínio de línguas estrangeiras, o consultor deve fazer o papel de observador, reflexivo, facilitador, conselheiro, coach, professor,especialista.

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