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Introdução a teoria Comte

Por:   •  20/9/2016  •  Resenha  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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Auguste Comte, nascido na França em 1798, através da exposição de suas filosofias é um dos principais influenciadores da Sociologia, tendo após exposição de suas teorias conduzido uma nova perspectiva de pensamentos em diversos filósofos como por exemplo Émile Durkeim. Os relatos e influências que representam as teorias de Comte estão exposta em uma época de transição e visualização das revoluções industrial e francesa, sendo que para o mesmo o comportamento social é responsável por adequar mudanças no modelo de estrutura econômico e politico na sua época. Ocorre deste modo as modificações sociais que proporcionam a tomada de uma nova teoria averiguada pelo filósofo.

As revoluções geram uma necessidade de aplicação de novos conceitos sociais, devido aos fluxos migratórios houve grande inchaço urbano, grandes índices de miséria, aumento exacerbado do alcoolismo e prostituição fragilizando a integridade social. Estes geraram como consequência a consciência de classes, a formação de associações e sindicatos e também proporcionaram o enriquecimento da burguesia.

Visualmente a Revolução francesa também caracteriza a teoria proposta pois marca o fim de um regime absolutista verificando novas relações de poder, a intervenção social da democracia, os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade e destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

Diante das geradas consequência das revoluções do século 18, pelas desordens sociais e pelas crises sociais começa a ser utilizados novas maneiras de controle, como, por exemplo, adoção de métodos das ciências naturais e uma classificação e medição dos fenômenos sociais. A partir de então compreender uma nova justificava que abandonava o cientificismo com uma exacerbação da crença no poder dominante da razão para atribuir a mudança da aplicação de leis científicas para um pensamento social era para Auguste Comte o caminho a ser seguido.

 Sendo precursor da corrente filosófica do positivismo negando à ciência investigar quaisquer causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando esta verificação inútil e inacessível.

Sua teo ria negava o racionalismo e o idealismo, promovendo primado da experiência sensível, produzido unicamente por dados tidos como concretos e a verdadeira ciência.

Nega qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico. Passa a obter relevância mundial, exercendo, inclusive, uma enorme importância na formação histórica da república brasileira pois curiosamente, no Brasil os ideais positivistas serviram para alavancar as ideias positivistas e efetuou uma transição de regime, com a proclamação da República. Este paradoxo explica-se, pelo fato de ocorrer uma diversidade de pensamentos influenciados pelo positivismo no Brasil, esse se combinou com outras correntes ideológicas.

        Comte de forma discricional atentava para a decadência do sistema feudal e as necessidades da sociedade Europeia. Esta remonta o difícil período de transição, que por maioria é marcada por conflitos diversos que se entrelaçam a adaptação dos indivíduos as suas relações institucionais na organização do trabalho e da vida coletiva. Comte acreditava que a sociedade e seu núcleo era a unidade centrada em um pensamento uno que proporcionaria uma única visão acerca do mundo. Desta Forma, as crises que se revelavam nesse período de curso para o mundo moderno, para ele, tratava-se de uma crise por falta de consenso coletivo. A solução desta forma seria realizado durante a aceleração na formação desse consenso baseado no pensamento científico, com perspectiva natural tornando-se homogêneo na sociedade que despontava. Essa nova forma de pensar seria por Comte denominada como forma positiva, isso é, como o positivismo.

        A sociedade funcionava para Comte, obedecendo as diretrizes a priori determinadas na promoção do bem-estar do maior número possível de indivíduos. Além de propor busca de uma nova formulação geral científica da organização sociopolítica, o filósofo restruturou a ordem espiritual em favor de sua linhagem de pensamento, inspirada pela hierarquia e as medidas disciplinares da Igreja Católica, pois os considerava muito eficientes. Entretanto a inovação doutrinaria, se dissociava da teologia cristã, que Comte rejeitava pois baseava-se no sobrenatural, e não no materialismo científico. No término da vida, ele chegou a recomendar a construção de templos positivistas, onde o foco estaria na humanidade, e não a divindade. O filósofo via a humanidade como uma entidade una, que chamou de Grande Ser.

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