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NORMALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS

Projeto de pesquisa: NORMALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.836 Palavras (12 Páginas)  •  534 Visualizações

Página 1 de 12

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PÓLO PALMAS-TO

TECNICO EM GESTÃO HOSPITALAR

GERENCIAMENTO DE FARMÁRCIA HOSPITALAR

Ana Paula Ferreira Silva359255

Doralice Oliveira da Costa360023

Luziene Cursinho Rodrigues361303

Tutora Prensencial:Amanda Morais

HOSPITAL SÃO JOSÉ

INSTRUMENTO DE PADRONIZAÇAO DE MEDICAMENTOS

PALMAS – TO

JUNHO /2014

Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2. PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS 4

3. CONCLUSÃO 16

1. INTRODUÇÃO

O Hospital São José inicia uma nova fase, repleta de inovações para se consolidar entre os melhores do estado Considerado, um dos maiores complexos hospitalares privados do estado o Hospital São José foi inaugurado em 2010 e projetado para ser referência em oncologia, cardiologia, ortopedia e Neurologia, Pediatria, Psiquiatria.

Recentemente, o São José foi acreditado pela comissão de saúde o que o colocou entre um seleto grupo de hospitais dispondo de serviços, atendimento e estrutura com padrões aprovados e reconhecidos no país.

Planejado para atender seus pacientes com os mais modernos conceitos de hotelaria hospitalar e gastronomia, além de rigoroso trabalho de prevenção de infecções e acidentes com a utilização de tecnologias de ponta, o Hospital São José tem orgulho de prestar atendimento referenciado pensando no bem-estar dos pacientes, médicos e colaboradores.

2. PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS

A padronização de medicamentos em hospitais busca selecionar os medicamentos quecontemplam as necessidades terapêuticas da população que se deseja atender, levando em consideração as características e peculiaridades do mesmo.

Existe uma infinidade de medicamentos disponíveis no mercado, em diversas concentrações e apresentações, o que dificulta a escolha do mais adequado e pode ocasionar a aquisição de produtos com a mesma finalidade, resultando em desperdícios para a instituição. Por fazer parte da maior parcela de custos em um hospital, e ser de extrema importância para a promoção da saúde, deve-se promover o uso racional dos medicamentos.

O projeto tem como objetivo promover as boas práticas de enfermagem e farmácia e o uso racional de medicamentos em um hospital da cidade de Palmas TO, através da padronização dos medicamentos. Está sendo realizada a padronização e a confecção do manual de padronização e diluição dos medicamentos.

Os medicamentos para o Manual de Padronização são selecionados através de pesquisa bibliográfica de acordo com sua eficácia e relação custo/benefício, partindo da atualização dos medicamentos em uso no hospital e de sugestões e aprovação do corpo clínico. Realizaram-se encontros e cursos de sensibilização e promoção do uso racional de medicamentos.

Até o momento foram padronizados: Antibióticos (Cefalosporinas, Penicilinas, Quinolonas, Macrolídeos, Tetraciclinas, Sulfas, Amino glicosídeos e os sem classe definida); Antiparasitários; Antifúngicos; Antivirais; Antinflamatórios. (Esferoidais, Não esteroides, Narcóticos); Anti-hipertensivos; Diuréticos; Inotrópicos positivos e Antiarrítmicos.

O manual será organizado pelo nome genérico do medicamento; ordem alfabética; separados por classe farmacológica; doses; vias de administração; reconstituição e diluições; as interações medicamentosas e algumas observações sobre armazenamento, incompatibilidades e estabilidade.

A tabela de reconstituição e diluição, incompatibilidades e estabilidade já estão pronta e foi apresentada aos profissionais. Para a sensibilização do corpo clínico foram realizadas reuniões para apresentação do projeto e discussão sobre a importância da padronização. Para a equipe técnica do hospital (Farmácia e Enfermagem) foi realizado o I Curso de Boas Práticas no âmbito hospitalar com foco principal para a padronização e uso racional de medicamentos. Com essas ações busca-se a promoção do uso racional de medicamentos; evitar erros de diluição, de preparo, administração e incompatibilidade e facilitar o trabalho da Equipe multidisciplinar. O projeto continua em andamento. Com a Padronização é possível racionalizar o uso dos medicamentos, evitar os erros de medicação e reduzir os custos para o hospital.

LISTAS DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS

ACETILCISTEÍNA 10%

Nome comercial:

Fluimucil, Bromuc

Apresentação:

Ampola de 300 mg/3 ml

O que é:

Mucolítico; antídoto do paracetamol

Para que serve:

Fluidificante de secreções; expectorante (usado como facilitador de

expectoração nas afecções brônquicas ou broncopulmonares quando há tosse produtiva).

Reações Adversas:

Vômito; reação alérgica grave.

Interações Medicamentosas:

Pode ter sua ação diminuída por:

Não ingerir bebida alcoólica.

carvão ativado. Evite o uso de carvão ativado

antes ou concomitante a acetilcisteína.

ACETILCISTEÍNA 10%

Nome comercial:

Fluimucil, Bromuc

Apresentação:

Ampola de 300 mg/3 ml

O que é:

Mucolítico; antídoto do paracetamol

Para que serve:

Fluidificante de secreções; expectorante (usado como facilitador de

expectoração nas afecções brônquicas ou broncopulmonares quando há tosse produtiva).

Reações Adversas:

Vômito; reação alérgica grave.

Interações Medicamentosas:

Pode ter sua ação diminuí

da por:

Não ingerir bebida alcoólica.

carvão ativado. Evite o uso de carvão ativado

antes ou concomitante a acetilcisteína.

ACICLOVIR

Nome comercial:

Zovirax

Apresentação:

Frasco

-

Ampola injetável 250mg

O que é:

Antiviral, anti

-

herpético

Para que serve:

Herpes simples da pele; herpes simples da mucosa; herpes genital;

herpes labial e ceratite herpética.

Reações Adversas:

Dor de cabeça; mal estar; inflamação no local da aplicação; náusea;

vômito.

Interações Medica

mentosas:

Pode aumentar o potencial de danos aos rins com:

medicamentos nefrotóxicos,

estreptozocina, cidofovir

ÁCIDO ASCÓRBICO

Nome comercial:

Cenevit

Apresentação:

500 mg e 5 mg

O que é:

Ácido ascórbico; suplemento nutricional

Para que serve:

As necessidades são maiores no caso de: estados febris; doenças

crônicas; infecções; alcoolismo; queimaduras; hemodiálise crônica; tabagismo e stresse

continuado; hipertiroidismo e trauma prolongado.

Reações Adversas:

Diarreia; náusea; vom

ito; urina excessiva.

Interações Medicamentosas:

Pode aumentar a toxicidade de ferro tecidual se utilizado com:

deferoxamina

ÁCIDO ÉPSILON E AMINOCAPRÓICO

Nome Comercial:

Ipsilon

Apresentação:

Ampola 50

mg/ml

O que é:

Anti

-

hemorrágico

Para que serve:

Tratamento das hemorragias em geral, principalmente nas induzidas por hiperfibrinólise e por agentes trombolíticos, no pós-cirúrgico, nas causadas por discrasias sangüíneas (anemia aplástica, púrpuras, hemofilias A e B, leucopenias, leucoses), hemoptises, nefrorragias e metrorragias. Está indicado, também, como preventivo de hemorragias subaracnóideas recorrentes e no pré-operatório de cirurgias que, sabidamente, causem grandes perdas de sangue (boca, pulmões, útero, pâncreas, bexiga e próstata). Está indicado, ainda, nas intoxicações causadas por alimentos, urticária, dermatite solar, eczema infantil, eczemas agudos e crônicos, dermatites de contato e no angioedema hereditário.

Reações Adversas:

Cólica abdominal; diarreia;

náusea; vômito; conjuntivite; dor de

cabeça; tontura; entupimento do nariz; zumbido nos ouvidos.

Interações Medicamentosas:

Medicamentos Utilizados em UTI

CLASSE DOS MEDICAMENTOS

OPIÓIDES

Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino. Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefálicas, que são neurotransmissores. Existem três tipos de receptores opióides: mu, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na acção analgésica, mas os sigma e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opióides activarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que activam apenas um subtipo. Recentemente (em 1981) foi identificado o receptor delta, que não é ativado por opióides endógenos, por isso ele é desconsiderado. Os opióides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opióides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos, activando os receptores em substituição destes.

PRINCIPAIS OPIÓIDES

MORFINA ( analgésico entorpecente)

Indicação:

Dor intensa, sedação pré operatória e adjuvante da anestesia, dor associada ao enfarto do miocárdio, tratamento adjuvante do EAP, tosse convulsiva (ICC).

Mecanismo de ação:

Possui ação bimodal. Provoca depressão de área cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulação do nervo vago e dos centros do vômito. A morfina é um agonista exógeno dos receptores opióides, presentes em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. Existem 4 tipos de receptores opióides: o receptor μ (que recebe a denominação moderna de OP3), o receptor δ (OP1), o receptor κ (OP2) e mais recentemente, foi decoberto um novo receptor, designado primeiro como receptor órfão e, mais tarde, como receptor nociceptina (OP4):

Efeitos colaterais:

Dependência física,sedação,miose,depressão respiratória,supressão da tosse, bradicardia ,rigidez muscular ,vasodilatação (acompanhada de calores na pele) ,reações alérgicas( como prurido), visão turva, ansiedade, alucinações, pesadelos e insônias,vômitos,diarréia ,disfunção sexual sonolência,depressão,redução dos níveis de consciência,edema,perda de apetite,hiperalgesia hipotensão, incapacidade de concentração,broncoespasmo ,retenção urinária (principalmente quando a via de administração é IV ou IM) ,obstipação (com redução do peristaltismo)

Efeitos menos comuns:

Redução da função renal ,prolongamento do parto,libertação de hormona prolactina com possível desenvolvimento de ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.

Cuidados de enfermagem:

*Durante a terapia, monitore a função renal, PA, eletrocardiográfica e freqüência respiratória;

*VO: os comprimidos não devem ser mastigados ou macerados;

*IV: administre lentamente para evitar reações adversas: dilua 2-10mg em 5ml de água destilada e infunda além de 4 min; contínua : concentração de 0,1 – 1mg/ml.

*Atentar para sinais de euforia, alteração de comportamento, registrando tais alterações e atentando para agressividade;

*Atentar para alterações gastrointestinais, de pele e sistêmicas;

*Indagar sobre o paciente ser portador de IAM e hipertensão arterial.

FENTANIL (analgésico –narcótico)

Mecanismo de ação:

Como a morfina possui ação bimodal, realiza depressão de áreas cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulo da medula espinhal, nervo vago, os centros de vômito e o núcleo do terceiro par craniano.

Indicações:

Consistem em sedação, analgesia principalmente em intervenção cirúrgica.

Efeitos colaterais:

Distúrbios no SNC e periférico freqüentes: rigidez muscular, movimentos mioclônicos, vertigem.

Distúrbios cardiovasculares : hipotensão

Distúrbios no ritmo e dos batimentos cardíacos freqüentes: bradicardia

Distúrbio no sistema respiratório: apnéia, depressão respiratória. Infrequentes: laringospasmo

Distúrbios no sistema gastrointestinal: Distúrbios no sistema gastrintestinal Muito freqüentes: náusea, vômito. Organismo como um todo - distúrbios gerais Infreqüentes: reações alérgicas (tais como anafilaxia, broncospasmo, prurido, urticária). Adicionalmente às reações adversas relatadas em estudos clínicos, a reação adversa a seguir também tem sido relatada durante o período póscomercialização e ocorre raramente: assistolia. Em raras circunstâncias foi observada depressão respiratória rebote secundária, após a cirurgia. Quando um neuroléptico, tal como droperidol é utilizado com Fentanil, os seguintes efeitos colaterais podem ser observados: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais.

Cuidados de enfermagem:

*Atentar para sinais de alteração de comportamento: registrar escala de sedação de Ransay;

*Registrar momento do início da administração da sedação e da suspensão do fármaco;

*Atentar para alterações gastrointestinais;

*manter cliente em monitorização de pressão arterial, eletrocardiográfica e frequência respiratória;

*Atentar para alterações em pele e sistêmicas;

*Indagar sobre o cliente ser portador de IAM e depressão grave e miastenia grave.

TRAMADOL (analgésico entorpecente)

Indicação:

Tramadol é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico.

Mecanismo de ação:

O tramadol é um analgésico opióide de ação central. É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides (mi, delta e kappa) com uma afinidade maior pelo receptor µ (mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina.

O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, de uma maneira geral, doses analgésicas de tramadol não apresentam efeito depressor sobre sistema respiratório. A motilidade gastrintestinal também não é afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina.

Efeitos colaterais:

Coceira; prisão de ventre; diarréia; fraqueza; má digestão; secura na boca; sonolência; suores; tontura ou vertigem; vômito; queda da pressão arterial; estimulação do sistema nervoso central.

Cuidados de enfermagem:

*Durante a terapia monitore frequentemente a função intestinal;

*Exames laboratoriais: o medicamento pode causar aumento da creatinina sérica, elevação das enzimas hepáticas e diminuição de hemoglobina e proteinúria;

*Superdosagem e Toxidade: a superdosagem pode causar depressão respiratória e convulsões;

*VO: a medicação pode ser administrada sem alimentos.

BENZODIAZEPNICOS

As benzodiazepinas são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia anterógrada e atividade anticonvulsionante. A capacidade de causar depressão no SNC deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma. Não possuem capacidade de induzir anestesia, caso utilizados isoladamente.

MIDAZOLAN (hipnótico)

Indicações:

Sedação, indução de amnésia, convulsões

Mecanismo de ação:

Age sobre o SNC, potencializando o efeito inibitório do ácido gama-aminobutílico sobre a transmissão neuronal.

Efeitos colaterais:

sonolência, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, cefaléia, tontura, fraqueza muscular, ataxia, diplopia, distúrbios gastrintestinais, alteração da libido, reações cutâneas, amnésia, inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamento inadequado.

Medicamentos de uso exclusivo pelo Pronto Socorro

Medicamentos de uso em Vig. Epidemiológica

Ácido ascórbico 100mg/mL amp. 5mL

Adenosina 3mg/mL amp. 2mL

Amiodarona 50mg/mL amp. 3mL

Atropina 0,25mg/mL amp. 1mL

Bicarbonato de sódio 8,4% amp. 10mL

Bicarbonato de sódio 8,4% fr. 500mL

Biperideno 5mg/mL amp. 1mL (C1) (Portaria 344)

Cloreto de potássio 19,1% amp. 10mL

Deslanosido 0,2mg/mL amp. 2mL

Dobutamina 250mg/20mL amp. 20mL

Dopamina 5mg/mL amp. 10mL

Fenobarbital 100mg/mL amp. 2mL (B1 obs.) (Portaria

344)

Fentanila 50mcg/mL fr-amp. 10mL (A1) (Portaria 344)

Gluconato de cálcio 10% amp. 10mL

Haloperidol 5mg/mL amp. 1mL (C1) (Portaria 344)

Hidralazina 20mg/mL amp. 1mL

Isossorbida, mononitrato 10mg/mL amp. 1mL

Lidocaína 10% aerossol fr. 50mL

Manitol 20% fr. 250mL

Morfina, sulfato 10mg/mL amp. 1mL (A1) (Portaria 34

4)

Nitroprussiato de sódio 50mg/mL amp. 1mL

Norepirefrina, bitartarato 8mg/4ml amp. 4mL

Solução ringer com lactato fr. 500mL

Solução glicofisiológica 5% fr. 500mL

Solução glicosada 5% fr. 250mL

Tiocolchicosídeo 4mg/2mL amp. 2mL

Tramadol, cloridrato 100mg/mL amp. 2mL (A2) (Portar

ia 344)

Verapamil 2,5mg/mL amp. 2mL

Vitaminas do complexo B amp. 2mL

Antimoniato de meglumina 300mg/mL amp. (SES)

Cloroquina 250mg comp (SES)

Clofazimina 100mg cáp. (SES – HAN)

Clofazimina + dapsona + rifampicina (Multibacilar)

MB crt. (SES

– HAN)

Dapsona 100mg comp. (SES – HAN e AIDS)

Dapsona + rifampicina (Paucibacilar) PB crt. (SES –

HAN)

Espiramicina 500mg comp.

Estreptomicina 1g fr-amp (SES – TB)

Etambutol 400mg comp. (SES – TB)

Etionamida 250mg comp. (SES – TB)

Isoniazida 100mg comp. (SES – TB)

Pirazinamida 500mg (SES – TB)

Pirimetamina 25mg comp. (SES)

Rifampicina 300mg comp. (SES)

Rifampicina 150mg + isoniazida 100mg cáp. (SES – TB)

Rifampicina 300mg + isoniazida 200mg cáp. (SES – TB)

Rifampicina 2% susp. oral fr. 50mL (SES – TB)

Sulfadiazina 500mg comp.

Kit de Urgência

Medicamentos Oftalmológicos

Adrenalina1:1000 amp. 1mL (Urg)

Cloreto de sódio 0,9% fr. 500mL (Urg)

Diazepam 5mg/mL amp. 2mL (B1) (Urg)

Dipirona sódica 500mg/mL amp. 2mL (Urg)

Fenitoína 50mg/mL amp. 5mL (C1) (Urg)

Furosemida 10mg/mL amp. 2mL (Urg)

Glicose 25% amp. 10mL (Urg)

Hidrocortisona, succinato 100mg fr-amp (Urg)

Hidrocortisona, succinato 500mg fr-amp (Urg)

Isossorbida, dinitrato 5mg comp. Sublingual (Urg)

Prometazina 25mg/mL amp. 2mL (Urg)

Solução glicosada 5% fr. 500mL (Urg)

Terbutalina, sulfato 0,5mg/mL amp. 2mL (Urg

MEDICAMENTOS USADOS NA PSIQUIATRIA

Clorpromazina;

Haloperidol;

Clozapina;

Risperidona;

Paliperidona (similar a Risperidona, porém é um preparado de liberação estendida);

TABELA DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS

Medicamentos Genéricos e Similares

Novas Opções para os Consumidores

A chamada Lei dos Genéricos entrou em vigor em 9 de agosto de 1999. Ela determina que, além do nome comercial, as caixas de remédios indiquem também o nome genérico do produto, ou seja, o nome da substância que age sobre a doença. Esta substância é chamada princípio ativo.

Está previsto um prazo de adaptação para que os laboratórios cumpram as novas exigências. Para que os objetivos da lei sejam alcançados, o Ministério da Saúde deverá credenciar laboratórios responsáveis pela análise das fórmulas dos medicamentos vendidos pelo nome genérico. Somente a fiscalização rigorosa dos medicamentos poderá garantir a qualidade dos genéricos e trazer reais benefícios ao consumidor.

Enquanto esta fiscalização não for rigorosa o bastante, e principalmente os genéricos não estejam nas farmácias, é bom que o consumidor tome certos cuidados como, por exemplo, pedir ao médico que indique os laboratórios mais confiáveis que produzem medicamentos similares e dar preferência às farmácias com boa reputação no mercado.

A diferença entre o medicamento "genérico" e o medicamento "similar" reside principalmente no fato de que os "genéricos" serão apresentados pelo nome da sua denominação química, sem marca comercial, e os "similares" embora mantenham a mesma composição química de um determinado medicamento de marca consagrada, denominada de "originais", terão estampada na embalagem a sua composição química e a sua própria marca comercial que, óbvio, variará de laboratório para laboratório.

Os brasileiros gastam por ano o equivalente a quase 8 bilhões de dólares com a compra de medicamentos. O objetivo da nova lei é baixar os preços dos remédios.

Ao exigir que o laboratório indique na caixa do remédio o princípio ativo do medicamento, a lei permite que o consumidor possa realmente escolher o que vai comprar, estimulando a concorrência e forçando os laboratórios a baixarem seus preços para conquistá-lo.

Para que a escolha seja possível, os médicos deverão receitar os medicamentos pelo nome do seu princípio ativo. Deste modo, a receita não trará mais o nome comercial do remédio (Buscopan, por exemplo), mas sim o nome do princípio ativo do medicamento (Brometo de N-Butilescopolamina, no caso).

Tendo a receita em nome do princípio ativo, o paciente poderá optar pelos produtos de diferentes laboratórios.

Esta mudança já foi implantada nos Estados Unidos desde 1984 e deu excelentes resultados. Lá, como os médicos, na sua maioria, passaram a receitar pelo nome genérico, os preços médios dos remédios caíram e o medicamento genérico passou a custar até 40% do preço do medicamento de marca.

Entretanto é importante observar que no caso dos medicamentos receitados, na hipótese do médico não prescrever o nome genérico do medicamento, o consumidor não deve simplesmente substituí-lo, mas, sim, procurar o médico e solicitar a alteração da receita para o nome genérico ou similar do medicamento.

A seguir os nomes dos medicamentos mais usados, classificados por ordem alfabética pelo medicamento original, pelo nome genérico e pelo medicamento similar:

3. CONCLUSÃO

A política nacional de medicamentos, no que diz respeito aos medicamentos genéricos, comercial similar representa avanço noacesso da população ao tratamento medicamentoso, umavez que facilita a aquisição dos produtos farmacêuticos pelosusuários. Isso representaria, em longo prazo, melhora na qualidade assistencial e, consequentemente, na qualidade devida dos usuários, que obteriam um medicamento de qualidade o menor custo.

A diferença de preços entre os medicamentos genéricos e os de marca beneficia tanto o setorpúblico quanto o privado, permitindo a estes a escolha demedicamento com qualidade a um menor preço, como o genérico. Apesardisso, na presente pesquisa, evidenciou-se a nãodisponibilização da maioria dos princípios ativos liberadospela ANVISA como especialidades farmacêuticas genéricas nos estabelecimentos farmacêuticos pesquisados.

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