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O DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL PARA GESTÃO DE PESSOAS

Por:   •  20/4/2018  •  Dissertação  •  3.803 Palavras (16 Páginas)  •  318 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL PARA GESTÃO DE PESSOAS

  1. O que é Competencia Interpessoal

É a capacidade de relacionar-se com as pessoas, utilizando a comunicação de forma eficaz para cumprir as exigências do negocio a atender às expectativas e necessidades de colaboradores, parceiros e clientes.

Ao desenvolver a competência interpessoal, o profissional valoriza sua atuação e contribui para o sucesso e algo que dure para sempre e por muito tempo na organização.

Empresas vencedoras não são aquelas com um grande numero de pessoas individualmente brilhantes. São as que contam com profissionais capacitados a interagir e trabalhar em sinergia com os membros da equipe.

O profissional desenvolve sua competência interpessoal pela aquisição ou aprimoramento de habilidades e praticas de relacionamento e comunicação.

Autocontrole                Autoconhecimento                Comunicação oral                                                                Escrita e não-verbal

                                COMPETENCIA

                                INTERPESSOAL

        Percepção e empatia        Habilidades                Troca de feedbacks

                                        Sociais        

  1. Autoconhecimento

Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para entender os outros. Quem tem a capacidade de mapear seus próprios sentimentos, necessidades, pontos fortes e limitações, consegue identificar como os problemas afetam seu desempenho no trabalho. Tem condições de calcular riscos e sabe pedir ajuda quando necessário.

  1. Autocontrole

É a capacidade de controlar as emoções, evitando reagir por impulso. Dominando seus sentimentos, o profissional dotado de autocontrole contribui para reduzir os conflitos e aumentar a harmonia do ambiente.

  1. Percepção e empatia

Habilidade de perceber e entrar em sintonia com outras pessoas, de compreender suas emoções e reações. O líder dotado de empatia apresenta maior flexibilidade em sua atuação. Ele não tenta agradar sempre, mas considera os sentimentos dos integrantes de sua equipe antes de tomar decisões.

  1. Habilidades Sociais

São essenciais para o sucesso do líder. Facilitam sua missão de obter resultados por meio do trabalho de outras pessoas e gerar consenso em torno das decisões. Talento para construir e capacidade de inspirar equipes são algumas dessas habilidades.

  1. Comunicação

É o que aproxima – ou afasta – as pessoas. A comunicação permite que as pessoas se relacionem pela transmissão de informações, opiniões e idéias. Proporciona o compartilhamento de sentimentos, pensamentos e atitudes.

  1. Comunicação Oral, Escrita e Não-Verbal

Comunicação oral é a troca de informações formais ou informais em reuniões sociais ou não. A comunicação escrita é aquela que é feita pela leitura, o autor é desconhecido ou distante, não existindo a possibilidade do dialogo. Já a comunicação não-verbal é caracterizada pelo uso de gestos, do olhar e da mímica. Estes, que são determinantes de uma relação interpessoal dos indivíduos.

  1. Troca de feedbaks

Pratica de dar e receber informações sobre comportamento e desempenho profissional com base em dados objetivos. É uma forma de comunicação interpessoal que ajuda a construir relações de confiança entre líder e a sua equipe, entre indivíduos e a organização.

Por que desenvolver a Competência Interpessoal?

A convivência entre as pessoas é um processo difícil e desafiador. Pode gerar um ambiente cheio de harmonia e prazer ou provocar conflitos e tensões capazes de inviabilizar qualquer esforço de trabalho coletivo.

No ambiente profissional, a missão de construir as relações entre os vários integrantes da equipe cabe em grande parte ao gestor de pessoas.

Para cumprir o papel de líder, sua primeira preocupação deve ser com o aprimoramento de suas próprias competências interpessoais. O caminho para isso é o auto-desenvolvimento. Com foco na aquisição, expansão e atitudes para lidar com as pessoas.

Competências de gestão

O bom profissional é aquele que sabe empregar adequadamente suas competências técnicas. Ou seja, é capaz de aplicar os conhecimentos, métodos e equipamentos necessários à execução de tarefas. Alem disso, dispõe de competências organizacionais: domina a estratégia da empresa, conhece as diversas áreas e sabe como se articulam para atingir os objetivos organizacionais.

Mas o verdadeiro gestor de pessoas é identificado pela capacidade de adquirir e praticar as Competências Interpessoais necessárias para trabalhar com pessoas e obter resultados por intermédio delas. Quanto mais elevado for o nível de gestão, maior a necessidade de competências organizacionais e menor a necessidade de competências técnicas. Mas as competências Interpessoais são necessárias permanentemente, seja qual for o nível hierárquico do gestor.

O papel do gestor de pessoas

Quando assume uma função gerencial, o profissional precisa reajustar seu foco, que passa de si mesma para cada individuo e para sua equipe como um todo. A nova responsabilidade obriga o gestor a aprender a compartilhar sua expertise com os integrantes da equipe. Essa transição exige “fazer diferente” seu trabalho e “pensar diferente” sobre ele.

Desafios do gestor

  1. Planejamento e ação estratégica:
  • Ter consciência dos pontos fortes e fracos da organização e identificar as ameaças e oportunidades para o negocio.
  • Adotar uma visão de longo prazo e desenvolver sua equipe nesses sentido.
  • Avaliar as variáveis envolvidas em cada decisão e antecipar as possíveis conseqüências para o negocio e para o relacionamento entre as pessoas.
  • Disseminar as políticas e estratégias da organização, comprometendo a equipe na busca de resultados.
  • Compartilhar com o grupo os resultados alcançados.

  1. Desenvolvimento de pessoas:
  • Adotar o desenvolvimento da equipe como um objetivo permanente.
  • Orientar e capacitar os integrantes da equipe na execução das tarefas;
  • Divulgar conhecimentos e compartilhar técnicas e experiências;
  • Identificar as potencialidades e focar no aprimoramento de novas competências para os integrantes da equipe;
  • Delegar funções e responsabilidades;
  • Abrir oportunidades de carreira considerando o interesse da organização, e não apenas de sua área.
  • Criar um ambiente propicio à inovação e à circulação de idéias;
  1. Comunicação eficaz:
  • Instituir canais permanentes para compartilhamento de informações e esclarecimento de duvidas;
  • Planejar suas ações comunicativas com foco no resultado para a organização;
  • Expressar idéias com clareza, objetividade, coerência, precisão e concisão;
  • Estar atento as margens e sinais emitidos pela equipe;
  • Colocar-se na posição do interlocutor e procurar entender seu ponto de vista.
  1. Aprimoramento do desempenho:
  • Definir metas desafiadoras para si e para equipe;
  • Estabelecer claramente os objetivos e responsabilidades de cada integrante da equipe.
  • Divulgar as prioridades da área e zelar por seu cumprimento;
  • Aumentar gradativamente a autonomia dos integrantes de sua equipe;
  • Seguir critérios justos de avaliação de desempenho;
  1. Trabalho em equipe:
  • Esclarecer metas coletivas para a equipe e especificas para cada profissional;
  • Envolver o conjunto de colaboradores na busca de resultados para a organização;
  • Estimular a postura pro-ativa e o espírito de colaboração;
  • Atuar com isenção e justiça em situações de conflito;
  • Zelar pelo clima de convivência. Motivar, reconhecer e comemorar;
  1. Comunicação como ferramenta de gestão

Não existe liderança sem comunicação.

E nenhum líder sobrevive se não tiver – e não demonstrar o tempo todo – habilidade em comunicar-se. Isso significa não somente que o gestor deve fazer-se entender por seus interlocutores, mas também saber interpretar corretamente as mensagens que vêm deles.

A boa comunicação flui nos dois sentidos através de canais desobstruídos e eficazes. Do topo para a base, dissemina as estratégias de negocio e os valores corporativos fundamentais que devem ser incorporados e praticados por todos os colaboradores. No caminho inverso, capta os anseios, idéias e impressões de quem vive o dia-a-dia da empresa. Estas informações são vitais para a correção de falhas na produção, reorientação de praticas administrativa e atendimento das necessidades do corpo funcional.

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