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Loteamentos Urbanos

Por:   •  3/9/2016  •  Resenha  •  4.415 Palavras (18 Páginas)  •  2.862 Visualizações

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RESENHA

LOTEAMENTOS URBANOS

Juan Luís Mascaró

Cidades Para Um Pequeno Planeta

Richard Rogers

Aluna: Danielle Gonçalves de Oliveira

R.A.: B95FCA-0

Orientadora: Germana

Data: 29/09/2015

RESENHA        

Loteamentos urbanos

Juan Luís Mascaró

A presente resenha traz reflexões e informações, sobre o livro Loteamentos Urbanos de Juan Luís Mascaró, onde o autor fala sobre a composição da paisagem urbana, a construção de vias, os formatos dos lotes, a construção dos ambientes urbanos, quanto a utilização das vias e seus formatos. Declara detalhadamente a preocupação que se deve ter na construção da paisagem urbana, de forma que a população tenha acessibilidade e qualidade de vida. O autor fala dos custos das pavimentações e suas necessidades, a topografia que também está diretamente relacionada as formas das vias e do lote. O autor relata toda essa composição de forma que atenda, tanto pedestres, como automóveis e ciclistas, e sobre a construção de vias mistas.

Loteamentos Urbanos

Juan Luís Mascaró

1 O sitio e as urbanizações

O primeiro capítulo trata da topografia e sua importância, onde o autor cita, os melhores assentamentos são aqueles espontâneos, que respeitam a natureza, são econômicos, e mais estáveis. Por isso para se obter um bom desenho, o mesmo tem que se adaptar as condições topográficas.

A água da chuva afeta os traçados urbanos, mas é de suma importância, forma rios, lagos, é necessário a preservação dessas áreas assim como a vegetação natural ao redor. Outra área de preservação ambiental, são os topos dos morros, pois quando não são ocupados e sua vegetação é preservada, entra mais água limpa nos lençóis.

Outro fator importante relatado seria a relação direta entre as curvas de nível, a declividade e o clima. A declividade também altera as condições de ventilação do local. Portanto morros e vales geram ventos, que podem ser mais intenso, quanto maior forem os desníveis, e quanto menos vegetação existir; e mais fracos quando os desníveis forem pequenos e a vegetação for intensa, principalmente no topo. Esses ventos podem se combinar com as brisas geradas entre a terras e as massas de agua.

Na construção de ruas, é necessário ter declividade suficiente para escoamento das águas das chuvas. Considerando que nos terrenos acidentados é mais indicado, que as ruas tenham declividade, e se o terreno é de baixa declividade o indicado é que as ruas fiquem paralelas as curvas de nível.

2 Tecidos urbanos e custos

No segundo capitulo o autor retrata as vias e os custos. Onde, o traçado urbano começa pela definição de avenidas, ruas e caminhos para pedestres. Essas avenidas, ruas ou caminhos assumem traçados diferentes conforme sua topografia, as características do usuário e o motivo pelo qual transitam nessas vias. Os traçados de malha ortogonal são os melhores do ponto de vista econômico, as malhas não ortogonais tem um custo de 20% a 50% maior que a malha ortogonal. Do ponto de vista de economia dos custos de implantação, como dos custos de transporte, assim chegaram a soluções mistas de desempenho adequado, onde concluíram que para vias de trânsito intenso e artérias principais o mais adequado é o traçado de malha fechada, porque permite menores percursos, para vias de transito eventual, e o traçado em malha aberta permite menores custos de implantação da infraestrutura. Ou seja um resultado econômico para cidades, onde ruas principais de malha fechada e ruas secundarias de malha aberta. A forma das quadras e o posicionamento dos lotes nelas, também é um fator que afeta os aspectos de linguagem urbana, assim como os custos de implantação da urbanização. Dentre as formas dos quarteirões, as formas triangulares se destaca com aspectos negativos, como fatores de custos, a quantidade de lotes que diminui, assim com o quilômetro por via. Já sobre os quarteirões quadrados e retangulares, estudos apontam os retangulares mais econômicos que os quarteirões de forma quadrada. Referente as formas dos lotes, são definidas a partir de quatro princípios: a área da parcela, a relação de seus lados, o paralelismo de seus lados opostos e a topografia do terreno. O custo do loteamento não é decorrente só da área da terra, mas sim do somatório do preço da terra acrescido aos gastos com infraestrutura. E o autor relata se houver interesse em baixar os custos onde a infraestrutura terá um peso, se deve buscar a diminuição das testadas do lote em geral, e para que isso ocorra é necessário o estudo da ocupação dos lotes em relação aos costumes da possível população-alvo. Ou seja referente as vias há um preocupação tanto quanto aos custos e a utilização, não adianta olhar só para economia se o serviço não vi atender as necessidades, por isso quanto as ruas e suas formas se deve ter um estudo da população que vai estar ocupando aquele lugar, e a utilização da rua, acesso mais pedestre, carros, transportes de grande carga, para adequar as ruas a essa utilização.

3. vias preferencialmente para veículos

 O terceiro capitulo retrata sobre a preocupação no sistema viário, devido à presença grande de veículos. Tem que se adequar o projeto e execução das ruas as verdadeiras necessidades dos usuários, pois em algumas comunidades as ruas tem outras funções diferentes das de transitar, já quando há grande quantidade de veículos, precisa-se de ruas com declividade suave, raios de curvatura grandes, faixas de segurança claramente delimitadas e sinalizadas, e resistência para grandes fluxos. A largura das ruas também é definida de acordo com usuário, com a taxa de ocupação e o perfil desse usuário, ou seja quando se percebe que maioria usuário possui veículos, necessário ruas mais largas para o trânsito, já se for o oposto, maioria não possuir veículo as ruas podem ser mais estreita. O autor também cita sobre as larguras das vias quando há transito, neste caso há o estudo do fluxo, do sentido do trafego, a velocidade, as garagens, a calçada, tudo isso é base para estudo dessas vias. Pela norma as vias urbanas se divide em quatros sistemas: sistema arterial principal, sistema arterial secundário, sistema de vias coletoras e sistema viário local. De acordo com as normas e com essa divisão desses sistemas é que se define também as larguras das ruas, das calçadas. E um má planejamento das larguras dessas vias, causaria um caos no transito, e interferia também nos loteamentos que localizam nessa via, como nas saídas, garagens, nos comércios, nas áreas de recebimento de mercadoria, tudo é influenciado pelo má projeto no sistema viário urbano, e até causaria acidentes.

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