Mito sobre a diversidade - Jane Jacobs
Por: Ellora Soares • 5/10/2019 • Resenha • 317 Palavras (2 Páginas) • 605 Visualizações
REFERÊNCIA DO TEXTO: Alguns mitos sobre a diversidade | ANO: 1961 |
AUTOR: Jane Jacobs |
IDEIAS CENTRAIS DO TEXTO
1. A autora traz em primeiro plano, o mito de que a diversidade das cidades e a combinação de usos são responsáveis pelo caos urbano, através da má aparência e dos congestionamentos. |
2. Posteriormente, trata da crença de que a diversidade é feia, afirmando que é a semelhança, a uniformidade que apresenta problemas estéticos, causando no observador monotonia. |
3. Jane Jacobs, trata também da Arquitetura Kistch de Douglas Haskell, que tenta disfarçar a mesmice através de formas inusitadas e singularidade. |
4. Para obter uma cidade visual, Jane induz três opções ao leitor, primeiro, áreas homogêneas que trazem monotonia, segundo, áreas homogêneas disfarçadas que resultarão em locais enganosos e por último, áreas de diversidade que poderão ter resultados interessantes. |
5. A autora destaca ainda cinco usos que causam desorganização visual, apesar de serem lucrativos. São eles os estacionamentos, garagens de caminhões, postos de gasolina, painéis publicitários e empreendimentos inadequados à área. |
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO |
1. A autora traz uma série de questionamentos a cerca da homogeneidade, buscando compreender se as áreas devem realmente ser homogêneas e consequentemente monótonas ou se devem ser disfarçadas através da criatividade correndo o risco de parecerem absurdas. |
2. Jacobs ainda faz uma crítica à teoria do zoneamento ao dizer que construções do mesmo tipo, podem se tornar enriquecedores ou podem empobrecer o local de acordo com suas proporções, afirmando que esse fato apesar de corriqueiro não é tratado de forma correta na teoria do zoneamento, assim ela traz uma solução ao afirmar que esse problema poderia ser resolvido se fosse regulamentada a extensão do terreno para determinados usos. |
3. Por fim, a autora cita Kate Simon e sua obra “New York places and plasures” ao afirmar que todos usufruem da cidade e que esta sempre tem algo a oferecer quando pensadas para todos seus usuários e não apenas para um grupo. |
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