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RESUMO DO LIVRO “A LINGUAGEM CLÁSSICA DA ARQUITETURA” DE JOHN SUMMERSON

Por:   •  22/2/2019  •  Resenha  •  3.211 Palavras (13 Páginas)  •  2.367 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

LÍVIA DE AZEVEDO - 731238
MICHAEL FREITAS - 732586

RODRIGO GOMES - 731251

RESUMO DO LIVRO “A LINGUAGEM CLÁSSICA DA ARQUITETURA” DE JOHN SUMMERSON

Santo André

2018

O livro a Linguagem Clássica da Arquitetura de John Summerson começa em seu primeiro capitulo dizendo que as pessoas têm que saber diferenciar as construções clássicas das que não são, pois ele dizia que o classicismo é como se fosse o latim da nossa literatura. Para ele havia dois significados sendo um edifício clássico cujo elementos são de características decorativas e posteriormente outros quesito, comentando que a definição clara, mas superficial do que seja arquitetura clássica é a padronização de colunas, ornamentos, aberturas e frontões.

Summerson dizia que devemos alcançar a harmonia de várias partes, como suas proporções aritméticas estando em relação a elas, pois no conceito renascentista de proporções é razoavelmente simples sendo a finalidade da proporção a estabelecer harmonia em uma estrutura. Para que isso ocorra deve analisar as proporções dos elementos, para o resultado se torne algo agradável aos olhos.

Ele dizia que era errado colocar o gótico como oposto do clássico, pois apesar de eles serem bastante diferentes ainda estão interligados, pois eles estão sendo expressos consciente ou inconscientemente na arquitetura clássica estando em todas as arquiteturas do mundo.

Com a ideologia da arquitetura clássica, a edificação haverá pelo menos uma das “ordens” da antiguidade, pois sempre ou quase sempre se faz ilusão devido a edificação clássica ou a existência das tais, mas o clássico não só possuir características em seus pilares e sim reunir uma gama muito maior de informações.

Segundo Vitrúvio, existem três ordens, a jônica, a dórica e a coríntia, e faz menção a uma outra ordem chamada de toscana. Vitrúvio faz uma explicação detalhada sobre as ordens demonstrando em que lugar do planeta cada uma foi criada, e a que deus ou deusa elas se referem. Com o surgimento da Renascença pelo Vitrúvio após mil e quatrocentos anos depois, surgiu novos teóricos como Leon Battista Alberti, definido as ordens como um conjunto de formas cônicas que resumiriam em si toda a virtude arquitetônica. Alberti acrescentou as quatro ordens mais uma, a compósita, que é uma combinação dos elementos das ordens coríntia e jônica. Depois surge o Sebastiano Serlio após quase um século, que reuni em um conjunto de livros todas as informações sobre as ordens. Seus livros tornaram-se a “bíblia” da arquitetura.

A Ordem dórica, foi a origem de ter surgido um tipo primitivo de construção em madeira que foi reproduzida em pedra. Isso foi se tornando comum, pois começou a ter vários templos de pedra. Vitrúvio, exemplificava a proporção dórica com força e graça do corpo masculino, a jônica ele se caracterizava na beleza feminina e a coríntia imitava a imagem de uma menina. E para Serlio a dórico deveria ser usada em igrejas dedicadas aos santos mais extrovertidos, a jônica para os santos tranquilos, a coríntia para virgens, como ele dizia em especial Virgem Maria, a toscana mais adequada para prisões e a ordem compósita não citam nenhuma utilização específica. Em um verdadeiro projeto de edificação clássica, a escolha da ordem é vital para caracterizar a edificação.

O Summerson fazia várias perguntas referente a ordens clássicas, projetos e outros. Explicando que as ordens são colunas com pedestais, que servem para sustentar os beirais dos telhados. Ele não tinha certeza o porque eles adotaram os arcos e as abóbadas em seus edifícios, mas a arquitetura altamente estilizada, mas estruturalmente bastante parecida com os templos gregos com seus arcos e abóbadas. Foi muito em construções de templos.

Por não possuir uma função estrutural, as ordens contribuem para que a edificação passe uma imagem mais robusta e expressiva. Existem várias maneiras de se introduzir essas colunas nas edificações. Podem ser colunas isoladas, que possuem uma função estrutural, para que suportam algo. As colunas destacadas, que acompanham uma parede sem encostar a ela, mas o entablamento se desgasta. As colunas de 3/4, que ficam com 1/4 do seu diâmetro embutido na parede, da mesma forma que as meias colunas que ficam embutidas na parede pela metade.

Summerson diz que as pilastras são representações planas de colunas, formando um relevo na parede. Ressaltando que as ordens não estão apenas penduradas na estrutura, mas sim integradas a elas. Como, por exemplo, o Coliseu, que criou uma nova questão sobre as ordens, já que introduziu os arcos nessa combinação. Com isso as ordens devem obedecer a uma volumetria periódica, se tornando muito trabalhosa a utilização de ambos na mesma edificação.

Com os arcos triunfais, foram utilizados como modelo para uma igreja católica projetada por Alberti. Mais tarde outro elemento foi introduzido, o ático empregado principalmente com plano de fundo para esculturas. Tendo as naturezas das cinco ordens: colunas, meias-colunas e colunas de três quartos, pilastras, a combinação de colunas e arcos; o intercolúnio. E também como essas naturezas foram utilizadas por alguns dos grandes inovadores do século XVI.

- Donato Bramante foi quem restabeleceu a antiga gramática da Roma antiga em edifícios de grande importância. Bramante trabalho no círculo da corte de Milão cuja a figura mais destacada foi a de Leonardo da Vinci. Bramante passou a trabalhar para o Papa onde foram os anos de produtividade onde projetou à nova Basílica de S. Pedro e dois grandes espaços no Vaticano. Mas umas das obras impactantes foi o Timpietto (pequeno templo) construído em 1502 onde o local é tradicionalmente associado ao marítimo de S. Pedro onde a primeira impressão parece ser construída em um templo circular.                

Precedendo o Tempietto, temos a ilusão de uma obra verdadeiramente antiga, o chamado templo de Vesta, as margens do Tibe, onde seu entablamento já desapareceu. Bramante transpôs o modelo de coríntio para dórico onde colocou-se sobre um pódio continuo e com molduras sobre três degraus. Em seguida temos a ordem dórica e a balaustrada. A cada coluna dórica corresponde uma pilastra, também dórica na parede do volume interior – a chamada cella que é coberta por um domo hemisférico. O pódio é a configuração do cilíndrico central que são invenções de Bramante. Outra invenção de Bramante é o palácio em Roma, já demolido onde o pintor Rafael que morou por algum tempo, que é sempre chamado por seu nome. A fachada do térreo era composta por arcos que davam acesso a uma seria de lojas, coisa comum em Roma. Bramante deu um caráter para esse andar um ar rude porem disciplinado das obras de engenharia romana. Já no andar superior onde ficam as salas principais empregou a ordem dórica, em pares e sobre pedestais; estes últimos tinham a mesma altura que as balaústres das janelas.

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