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Série de Degraus Pelos Quais se Sobe ou se Desce

Por:   •  3/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.842 Palavras (8 Páginas)  •  502 Visualizações

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CIRCULAÇÃO VERTICAL – ESCADAS

  1. DEFINIÇÃO

 Série de degraus pelos quais se sobe ou se desce. (Dicionário Aurélio)

  1. CONCEITO

As escadas são um dos tipos de circulação vertical não mecânico que permite o deslocamento entre planos de níveis diferentes. Ao contrário das rampas, não permitem o acesso a todas as pessoas como, por exemplo, usuários de cadeiras de rodas. Ainda assim, quando para uso coletivo, devem ser dimensionadas de um modo que atenda as normas técnicas, garantindo a segurança de todos os usuários. Para uso privativo, devem ser dimensionadas de acordo com a legislação municipal. (VENDRAMINI, 2009)

 Ainda de acordo com Vendramini (2009), as escadas, basicamente,  são constituídas por:

  • Degraus = pisos + espelhos
  • Pisos = pequenos planos horizontais que constituem a escada (cobertor).
  • Espelhos = planos verticais que unem os pisos.
  • Patamares = pisos de maior largura que sucedem os pisos normais da escada, geralmente ao meio do desnível do pé direito.
  • Lances = sucessão de degraus entre planos a vencer, entre um plano e um patamar, entre um patamar e um plano e entre dois patamares.
  • Guarda-corpo e corrimão = proteção em alvenaria, balaústre, grades, cabos de aço e etc, situados na extremidade lateral dos degraus para a proteção das pessoas que utilizam a escada.

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Figura 1 – partes constituintes de uma escada. Fonte: Pontifícia Universidade Católica (2009)

  1. Tipos de escadas
  1.  Escada reta (lance único)

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Figura 2 -

  1. Escada em “L”

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  1. Escada em “U”

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  1. Escada caracol (helicoidal)

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  1. Dimensionamento de escadas de emergência segundo NBR 9077/1993
  1. Generalidades

Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em ní- vel para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:

  1. quando enclausuradas, ser constituídas com material incombustível;
  2. quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h;
  3. ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442;
  4. ser dotados de guardas em seus lados abertos;
  5. ser dotadas de corrimãos;
  6. atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada;
  7.  ter os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com o uso;

  1. Largura
  1. As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos:
  1. ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência;
  2. ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das escadas;
  3. ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda ou fixação do corrimão.
  1.  Dimensionamento de degraus e patamares (ver figura 2):

 Os degraus devem:

  1. ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;
  2. ter largura b dimensionada pela fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
  3.  ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm;
  4.  ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
  5. ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo;

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Figura 2 – dimensionamento de degraus (escada com e sem bocel). Fonte: NBR 9077/1993

O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura.

  O comprimento dos patamares deve ser (ver Figura 3):

 a) dado pela fórmula: p = (2h + b)n + b, em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do trânsito;

 b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando, neste caso, a fórmula anterior.

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Figura 3 – lanço mínimo e comprimento patamar. Fonte: NBR 9077/1993

  1. Escadas com lanços curvos

 As escadas com lanços curvos podem ser utilizadas em saídas de emergência quando:

a) só atenderem a edificações com ocupações do grupo A (residencial), ou se tratar de escadas não enclausuradas (escadas comuns), exceto no caso de ocupações da divisão F-3 (centros esportivos);

 b) os lanços curvos forem constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto (centro da circunferência), havendo, pois, bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6);

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