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Tom Wolfe

Por:   •  4/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  492 Visualizações

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Para Tom Wolfe, arquiteto ou planejador urbano, as comparações de Las Vegas com outras zonas de prazer do mundo (como por exemplo a Disneylândia), indicam que para a imagem da arquitetura do ócio são essenciais a leveza, a qualidade de um ser oásis em um contexto talvez hostil, o simbolismo realçado e a capacidade de envolver o visitante em um novo papel. Porém, há imagens didáticas mais importantes, em Nova Jersey, do que as imagens de recreação: uma é a Avis com a Vênus ou o posto de gasolina ao lado do cassino multimilionário. Tudo isso mostra a vitalidade que se pode obter com uma arquitetura da inclusão, ou por contraste, os resultados mortíferos de uma preocupação excessiva com o gosto e o projeto total.

A Strip mostra o valor do simbolismo e da alusão na arquitetura dos espaços amplos e da velocidade, e prova que as pessoas, até mesmo os arquitetos, divertem-se com a arquitetura que os remete a outras coisas, como hárens ou o velho oeste, em Las Vegas. Alusão e     comentário, sobre o passado ou o presente, ou sobre nosso grandes lugares comuns ou velhos clichês, e inclusão do cotidiano no ambiente, sagrado e profano – é isso que está faltando na arquitetura moderna de hoje.

O edifício se enquadra mais no estilo Pato, pelo fato da construção encerrar em si sua própria referência. Contanto, traz em si resquícios da era nomeada por Venturi como “galpão decorado”, pois, ainda não está de todo imersa no movimento moderno, podendo-se observar traços decorativos ignorados pelo modernistas e conceitos diferenciados, encerrando no estilo mais adequado ao seu perfil: o eclético.

Pato: Quando os sistemas arquitetônicos do espaço, estrutura e programa são submersos e distorcidos por uma forma simbólica global, chama-se esse edifício que se converte em escultura, de pato. (é a edificação especial, que é um símbolo) E Galpão decorado é ao tipo de edifício cujos sistemas de espaço e estrutura são diretamente a serviço do programa, e o ornamento se aplica sobre est4es com independência. (é o abrigo convencional a que se aplicam símbolos).

Analise do galpão decorado mediante uma comparação entre Crawford Manor, e Guild House: edifícios de apartamentos para idosos. Guild: imitação de um palazzo de 6 andares, análoga em estrutura e materiais aos prédios circundantes e que continua. Craw: é um arranha-céu e tem uma arquitetura moderna. Mas o o sistema de construção e programa de Crawford Manor são comuns e convencionais mas não aparentam isso.

Guild: placas de concreto moldado in loco, tiojolo comum, planta baixa de um pavimento-tipo contém uma variedade de apartamentos estilo 1920.

Estrutura do Craw (heroico e original) é de concreto molado in loco e blocos de concreto canelados. Dá a impressão de ser tecnologicamente mais avançado A luz interior é modulada pelos vazios entre a estrutura e os flutuantes balcões em balanço. Pilares estruturais feitos de concreto armado rusticado

Guild: (feio e banal) possui uma faixa contínua de tijolos esmaltados de branco no alto da fachada, em combinação com o plano de tijolos brancos da parte inferior, divide o edifício em três andares: porão, andar principal e sótão. A fachada um arco assenta-se acima da faixa vertical central de balcões cuja base é a entrada ornamental. Aplicação de uma ordem de símbolos sobre outra, justaposição de símbolos contrastantes – Guild House galpão decorado de arquiteto. Elementos simbólicos ornamentais são aplicados de um modo mais ou menos literal. Simbolismo da decoração é feio e banal, com uma pitada de heroico e original irônico. É feio e banal por causa da composição simétrica, com seus 3 andares monumentais sugerem algo heroico e original, mas a fachada heroica é bem irônica, mas é essa justaposição de símbolos contrastantes que constitui o galpão decorado.  Placa para ser lida de longe é feia e banal e a arquitetura comercial é abominado no outro, pois o tamanho das letras provoca comercialismo.

Crawford: é feio e banal pois se empobreceu ao rejeitar o ornamento denotativo e a rica tradição de iconografia da arquitetura histórica e ao ignorar a expressão conotativa que substitiu a decoração. Jogou fora o ecletismo, dessa forma a arquitetura moderna anulou o simbolismo e promoveu o expressionismo, concentrando-se na expressão dos próprios elementos arquitetônicos: na expressão da estrutura e da função.

GUILD: arquitetura de significado, simbolismo explícito denotativo, ornamento simóbilo e aplicado, tecnológica convencional

Crawford: arquitetura de expressão, conotativo, ornamento expressivo e expressionismo integral, tecnologia avançada

Os primeiros arquitetos modernos rejeitavam o ecletismo e o estilo como elemtnos da arquitetura, baseava-se quase que exclusivamente na tecnologia.

Arquitectura historicista (ou revivalista) é o nome dado a um conjunto de estilos arquitetônicos que centrava seus esforços em recuperar e recriar a arquitectura dos tempos passados. As tendências revivalistas na arquitetura surgiram na Europa no século XVIII, atingiram seu auge no século XIX e chegaram até meados do século XX.

Dependendo da época e arquiteto, a arquitetura historicista foi mais ou menos fiel aos modelos do passado. Alguns arquitetos tentavam reproduzir fielmente os modelos antigos, enquanto que outros foram menos estritos. O revivalismo foi muito associado àarquitectura ecléctica, sendo muitas vezes arbitrário definir se uma obra pertence a um ou outro estilo. O ecletismo arquitetónico dedicava-se a misturar estilos antigos sem a rigorosidade da arquitetura revivalista propriamente dita. Apesar de usar formas do passado, tanto a arquitetura historicista como a eclética fizeram uso de técnicas modernas como as estruturas de ferro e, mais modernamente, de cimento e concreto (betão).

O historicismo começa no século XVIII. Na Inglaterra surge nessa época a arquitetura neogótica, que atinge seu auge em obras do século XIX como o Parlamento Britânico. Também no século XVIII desenvolve-se no Norte da Europa a arquitectura neoclássica que, especialmente em sua última fase, resgata a severa harmonia dos templos greco-romanos.

Estação ferroviária, era reconhecível por seu galpão de ferro fundido e seu grande relógio

O termo arquitetura eclética (AO 1945: arquitectura ecléctica) refere-se a um período de transição da arquitetura predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX.

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