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Um contador pode pagar bem?

Tese: Um contador pode pagar bem?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/5/2014  •  Tese  •  3.150 Palavras (13 Páginas)  •  262 Visualizações

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Gilmar Duarte

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segunda-feira, 31 de março de 2014

O contador pode ser bem remunerado?

A profissão de contador já não gera tantos recursos como no passado. Sim é uma verdade, mas somente para aqueles que creem firmemente nela. Podemos comparar a classe contábil a um time de futebol, que demanda muito empenho para conseguir montar um projeto vencedor. Uma equipe de profissionais que esperam os colegas começarem a jogar para, somente após muita observação, prometer empenho e esforço. Uma esquadra de profissionais que não voltam para ajudar na marcação, pois seus colegas também não o fazem. Uma equipe em que todos os profissionais, se é que podem assim ser chamados, esperam que alguém desponte como referência, pois acham que não vale a pena ser o primeiro. E, por fim, um grupo que quando tem a posse da bola não ergue a cabeça para fazer o passe e ir ao ataque, não é um time, mas penas um aglomerado de pessoas fadadas ao fracasso. A classe empresarial contábil não é diferente de um time de futebol que aspira manter-se na primeira divisão do campeonato mundial de “interempresas” sedentas de bons profissionais dispostos a fazer marcação em cima, recuperar a bola, levantar a cabeça, fazer um cruzamento e ir em direção ao gol para vencer o campeonato. E também este é um campeonato que não dá para vencer individualmente. No entanto há equipes que se contentam jogar nas divisões inferiores e só conseguem contratar profissionais inexperientes ou que nunca conseguiram despontar. Quando um profissional joga e pensa diferente e tenta mostrar aos colegas que há necessidade de formar um grupo de verdade, logo é colocado à venda para render um pouquinho de dinheiro. Se algo parecido ao exposto acima está acontecendo em sua vida ou empresa então é o momento de refletir: • Faço o serviço de qualquer jeito, pois não vejo empenho dos meus colegas? • O valor que recebo é pouco, então presto serviços da mesma forma? • Já trabalhei muito pela classe contábil, mas vejo que não valeu o esforço? • Não participo de congressos e cursos, pois sempre dizem as mesmas coisas? • Não vale investir na empresa, pois os concorrentes destroem o mercado com honorários ínfimos? • Estou cansado de propor ideias, pois ninguém as aceita? • Agora só penso em mim! Essas conclusões são importantes para destruir sonhos, profissionais, empresas e a classe. Nunca podemos parar de lutar, de propor, de buscar e de fazer, pois esta é a chama que arde verdadeiramente e consegue coisas inéditas, mesmo que demore um pouco mais. Já imaginou se Nelson Mandela, que ficou preso por 26 anos, tivesse desistido? A estória conta que dois empresários se encontravam diariamente no barzinho para tomar café e reclamar da vida. Até que João começou a dizer que tudo passou a melhorar e isto aconteceu quando comprou um cavalo branco. Diariamente, enquanto Pedro reclamava, João alegremente falava de coisas boas, de acordar e ver o seu cavalo branco, de voltar do trabalho e tornar a ver o cavalo branco que servia de inspiração. Certo dia, Pedro disse que queria comprar este cavalo branco, mas João não aceitou vender, pois acreditava que era o seu amuleto da sorte. Após muita insistência e com uma oferta generosa, João resolveu vender o cavalo branco a Pedro. Alguns dias depois Pedro chegou ao café e disse não aguentar mais, pois o cavalo branco não o deixava dormir, havia estragado a horta, comia demais etc. Então João disse: fale baixo senão você não conseguirá vender o cavalo branco. Precisamos lutar firmemente contra os maus profissionais, mas, mais do que isso, divulgar com muito entusiasmo tudo aquilo que a classe contábil tem de positivo - e que não é pouco. Especialmente porque esta é a profissão que garante o nosso presente e deverá ser ela que também ajudará o nosso futuro. Tags: contador, profissão, empenho, honorários

Postado por Gilmar Duarte às 08:52 0 comentários

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segunda-feira, 24 de março de 2014

A CRISE DA ÉTICA NA SOCIEDADE E O PROFISSIONAL CONTÁBIL

Normas de respeito mútuo permitem ao ser humano, individualista por natureza, conviver em harmonia com os semelhantes em benefício de todos – colegas, clientes e sociedade.

O filósofo prussiano Immanuel Kant defendia que “não existe bondade natural. Somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos, sendo necessário do dever, da obrigação, para nos tornarmos seres morais.”

O que, à primeira leitura, parece exagero, mostra-se cada vez mais em inúmeros exemplos e diferentes áreas de uma sociedade corrompida e corruptora. Será a ética, e somente ela, a ferramenta capaz de mudar este cenário sombrio.

Para Vasques (1999), ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. As normas devem ser criadas pela maioria da categoria e a finalidade é reger a conduta para atingir a perfeição do ser humano.

A sociedade atual passa por profunda crise moral e o profissional contábil deve aproveitar o momento para conquistar a admiração social pela conduta exemplar, por meio do zelo, sigilo, competência, prudência, humildade e imparcialidade.

A Resolução 803/1996 e o livro “Abordagens Éticas para o Profissional da Contabilidade”, de 2003, publicados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), descrevem, com maestria, os princípios básicos e as práticas que devem conduzir a atuação do bom profissional contábil.

Observa-se, com certa frequência, o desrespeito ao código de ética profissional, rasgado sem pudores quando se trata de necessidade ou ganância financeira, realidade que parece justificar a execução incompleta ou a desonestidade nas informações apresentadas a terceiros. Esta prática prejudica os colegas, a sociedade, o cliente – na maioria das vezes – e o próprio profissional que vendeu a sua integridade e acaba

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