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A Modernidade Liquida

Por:   •  23/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  334 Visualizações

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Aline, Alpha, Ayrton, Luiz Victor e João Pedro.

Modernidade Líquida – Zygmunt Bauman

Campo Grande - MS

Aline, Alpha, Ayrton, Luiz Victor e João Pedro.

Este fichamento foi solicitado para fins avaliativos

 do 2º semestre de Direito da Fundação Universidade

                             Federal de Mato Grosso do Sul, ministrado pelo                      

         professor Dr. José Paulo Gutierrez.

INTRODUÇÃO -         CONTEXTUALIZAÇÃO

A obra Modernidade Líquida, escrita por Zygmunt Bauman, foi publicada próximo ao ano 2000, na propalada virada do século, sendo efetivamente lançada em 2001. O período que se seguiu ao fim da Segunda Guerra Mundial foi palco de mudanças rápidas e profundas de inúmeras características nas nossas relações sociais, instituições dos Estados, construções culturais e várias outras configurações do mundo social que se construiu durante o período que se denominou de “moderno”.

Bauman cunha o termo “modernidade líquida” para tratar da fluidez das relações em nosso mundo contemporâneo. O conceito de modernidade líquida refere-se ao conjunto de relações e dinâmicas que se apresentam em nosso meio contemporâneo e que se diferenciam das que se estabeleceram no que Bauman chama de “modernidade sólida” pela sua fluidez e volatilidade. A ideia baseia-se na construção do conceito sócio-histórico de modernidade, que atravessa um enorme período da história humana e da mesma forma marca mudanças no pensamento e nas relações entre seres humanos e instituições sociais.

CAPÍTULO I

EMANCIPAÇÃO

Questionamento sobre o conceito de liberdade.

Bênção ou maldição?

Bênção: ação conforme os pensamentos e desejos do indivíduo.

Maldição: responsabilidade sobre seus atos e ações.

Hospitalidade dá espaço à crítica.

Transição do estado de agente passivo para agente ativo.

Questionamentos e reflexões sobre as ações e porquês das coisas.

Sociedade sólida totalitária na medida em que é rígida, sem resiliência e não se adapta as novas formas.

O principal objetivo da teoria crítica era a defesa da autonomia, da liberdade de escolha e da auto-afirmação humanas, do direito de ser e permanecer diferente.

Max Weber e seu discurso sobre a impossibilidade de atingir a satisfação plena.

A modernidade é um caminho infindável de oportunidades, desejos, realizações a serem perseguidas continuamente.

A tarefa apropriada ao coletivo, simbolizado na figura da sociedade, sofre uma fragmentação para o individuo.

 A responsabilidade mais uma vez recai sobre o individuo que escolhe que caminho trilhar e o modelo a ser seguido ao invés de seguir normas pré-estabelecidas por governos ou líderes impostos.

Diminuição da distância entre a individualidade como fatalidade e a individualidade como capacidade realista e auto-afirmação,

Distinção entre o indivíduo que busca seu próprio bem, e o que tende a ser morno.

Distinção entre o individuo de jure e o de facto.

Crítica da política-vida onde a verdadeira libertação requer atualmente mais, e não menos, da esfera pública e do poder público, onde a autonomia individual carece de medidas públicas, na medida em que flui a sua relação interpessoal e o complexo meio da sociedade autônoma.

CAPÍTULO II

INDIVIDUALIDADE

Revisão de conceitos trazidos da modernidade sólida.

Figura do grande irmão, que tudo vê, tudo ouve e tudo sabe.

“O mundo é uma comédia para os que pensam, e uma tragédia para os que sentem”.

A visão do capitalismo de Bauman é mais negativa, porém, cabe ao individuo descobrir e potencializar suas capacidades.

Existência de um agente consumidor, que utiliza os bens ou serviços disponíveis, e sua frustração maior não é a falta do produto, mas sim a multiplicidade de escolhas disponíveis.

As condições de vida em questão levam homens e mulheres a buscar exemplos, e não lideres.

Contra-ponto de que procurar exemplos e/ou orientações contínuas pode virar um vício, onde a pessoa torna-se dependente como se fosse uma droga, que quando privado, sofre convulsões e todo vício é autodestrutivo.

Distinção entre saúde e aptidão.

A angustia da tomada de decisão correta frente às diversas alternativas.

A responsabilidade do individuo livre pela sua decisão e o risco assumido.

Reflexão sobre a individualidade que traz em si uma competitividade mais agressiva.

CAPÍTULO III

TEMPO E ESPAÇO

No primeiro momento é analisada a comunidade, remetente a um passado longínquo

Ideias antagônicas do bem-viver e a conspiração, o ideal de comunidade seria uma utopia a ser atingida.

Comunidade é uma versão compacta do viver junto, porém quase nunca se concretiza.

A cidade, é um ajuntamento de pessoas estranhas umas as outras, que não tiveram nenhuma afinidade prévia e provavelmente nunca terão.

Os espaços seriam lugares que se atribuem significados, sejam eles de consumo, de vivência, ou outro lugar no qual as pessoas lhe atribuam algum valor.

“É uma patologia do espaço público que resulta numa patologia da política: o esvaziamento e a decadência da arte do diálogo e da negociação, e a substituição do engajamento e mútuo comprometimento pelas técnicas do desvio e evasão”.

Definição simplista do “espaço” seria o que se pode percorrer em certo tempo e que o “tempo” seria o que se precisa para percorrê-lo.

A modernidade é delineada em um tempo e este tempo tem uma história associada. O tempo e espaço deveriam ser emancipados de seus grilhões estanques e sólidos, neste mundo fluido, o espaço fica maior com máquinas mais velozes, com invenções e desenvolvimento de tecnologias, e a cada vez cabe mais coisas dentro do tempo, com eventos simultâneos, rápidos, conjugados e assim ampliando também o espaço.

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