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INDIVIDUALISMO, BEHAVIORISMO E HISTÓRIA

Por:   •  27/4/2015  •  Resenha  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  501 Visualizações

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Resenha Acadêmica

Disciplina: Psicologia do direito

Amanda Gomes de Oliveira

     

                     

INDIVIDUALISMO, BEHAVIORISMO  E HISTÓRIA

O texto de Emmanuel  Zagury Tourinho, da Universidade Federal do Pará,  apresenta considerações bem pertinentes acerca do entendimento de vários autores sobre o individualismo. É uma proposta de investigação,  inspirada em trabalhos realizados por psicólogos e outros profissionais das ciências humanas e sociais, com a função de ilustrar idéias de Skinner, sobre a concepção do homem predominante na cultura ocidental moderna, e a visão das teorias socialistas sobre o tema.

O individualismo em termos gerais é um conjunto de idéias e valores, que colocam o indivíduo particular no centro das atenções, com a possibilidade de realização pessoal de forma independente daqueles que estão à sua volta. De acordo com o autor, tanto Descarte, como os empiristas e Kant, o conhecimento diz respeito não ao intercâmbio entre os homens, mas o que é vivenciado por cada indivíduo particular. Para Dumont a relação entre individualismo e liberdade represente uma leitura particular das teorias socialistas. É uma noção de igualdade como atributo da justiça social e não individual, associada a restrição da liberdade pessoal, revelando uma direção oposta à do próprio individualismo.

De acordo com Skinner o pensamento ocidental tem enfatizado a importância e a dignidade do indivíduo, tanto nas filosofias democráticas  de governo, nas abordagens psicoterápicas e  na religião, que enxerga a salvação espiritual como algo conquistado individualmente e não mais por uma instituição religiosa. O texto traz também o antagonismo existente entre o pensamento ocidental e a ciência com a aplicação do método científico, com o estudo do comportamento humano. Afirma-se, que para que a ciência seja possível é necessário supor um comportamento humano selecionado pelo ambiente físico ou social, negando validade a noção de liberdade pessoal.

Analisando a visão de Skinner sobre a literatura da liberdade e da função dos discursos individualistas, identifica-se a idéia de ausência de qualquer determinação do comportamento ou associam-se a noção de liberdade à ausência de qualquer controle aversivo, estimulando um reforçamento positivo de liberdade, quando na verdade, estão sendo  controlados. Para Skinner no reforçamento positivo, todos nós, não tendemos a fugir ou contra-atacar.

Assim, o autor expõe, que os estudiosos históricos sugerem existir uma estreita relação entre o advento de uma economia de mercado e a intensificação das doutrinas individualistas, entretanto, entende-se, que não é competência da psicologia fazer uma investigação histórica sobre os valores e interesses do homem em nossa cultura. Dessa forma, compreendemos que o homem a todo momento faz intercâmbio com o meio no qual está inserido, trocando inspirações, experiências, idéias que irão influenciar no seu comportamento como um todo.

Diante do exposto,percebe-se Alguns autores acreditam que o conhecimento pode ser produzido a partir da imposição de intuições, sensações e impressões que cada indivíduo tem, assim produzindo suas próprias idéias sobre o mundo, ou seja, a experiência pessoal de cada um, a vivência particular de cada pessoa.Em contra partida acredita-se também que esse prisma de situações particulares deixa a desejar,no tocante que além das experiências pessoas, as opiniões alheias e o intercâmbio entre os homens, o meio social em qual está inserido também contribui para a formação de ideías e juízo sobre o mundo.

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