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O JURÍDICO

Por:   •  24/8/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  184 Visualizações

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I. PROJETO DE VISITAS TÉCNICAS E MOSTRA ACADÊMICO-CULTURAL

1. TÍTULO DO PROJETO: IV MOSTRA PIAUHY INDÍGENA: Das políticas do corpo e memórias caboclas às estratégias de resistência decolonial do Homem Americano nas Terras de Ninguém.

2. INICIO:

24 de Novembro

TÉRMINO:

01 de Dezembro

CARGA HORÁRIA:

18 horas

PÚBLICO ALVO:

Corpo discente e docentes do 1º período do curso de pedagogia e 1º e 4ª períodos do curso de Serviço Social

3. ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS:

FACULDADE R.SÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF

PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA

FÁBRICA DE CERÂMICA SERRA DA CAPIVARA

ALBERGUE ESTUDANTIL SERRA DA CAPIVARA

GRUPO DE CAPOEIRA PALMARES

UNIÃO UMBANDISTA DE PICOS

VALE DO AMANHECER DE PICOS

GRUPO CULTURAL ADIMÓ

GRUPO PICOS-PIAUÍ-BRASIL

PENITENCIÁRIA JOSÉ DE DEUS BARROS

4. COORDENADOR DO PROJETO:

PAULO FERNANDO MAFRA DE SOUZA JUNIOR

5. PROFESSORES/COORDENADORES COLABORADORES NO PROJETO:

MARIA DO SOCORRO RODRIGUES

JACKELINE MOURA

MARCIANA BATISTA

LEDA ALVES

6. LOCAL DA REALIZAÇÃO DO PROJETO:

Museu do Homem Americano;

Laboratórios de antropologia, arqueologia e pré-história da UNIVASF;

Albergue Estudantil Serra da Capivara;

Parque Nacional Serra da Capivara;

União Umbandista de Picos;

Vale do Amanhecer de Picos;

Penitenciária José de Deus Barros;

Centro de convivência e auditório da Faculdade R.Sá.

7. JUSTIFICATIVA: 

 A proposta de visita técnica e I Mostra Piauhy[1] Indígena surge da dinâmica problematização das disciplinas de Antropologia Cultural, Formação Social e Política do Brasil e Fundamentos da Antropologia Educacional e Cultural pensadas pelo corpo docente e discente do curso de Serviço Social e pedagogia da Faculdade RSá. Diante dos questionamentos cotidianos, seja nas aulas ou redes sociais, urge a produção de trabalhos acadêmicos acerca de conhecimentos teórico-metodológicos sobre a cosmovisão dos direitos indígenas, sobretudo na revisão da História dos povos indígenas, das remanescentes memórias caboclas no entorno dos terreiros de Umbanda, rodas de capoeira, das pinturas rupestres nos inúmeros sítios arqueológicos, achados pré-históricos de infanticídios, holocaustos e cemitérios indígenas silenciados na História das Terras de Ninguém[2], sobretudo acerca do caráter de resistência cultural, política e social dos povos indígenas e homem americano frente às demandas de preservação da memória das populações indígenas nos documentos e mapeamento do território piauiense[3] e preservação da biodiversidade no Parque Nacional Serra da Capivara e omissão da União, IBAMA e ICM-Bio no envio de verbas para manutenção da Fundação Museu do Homem Americano (FUNDHAM)[4]. Através da produção de pré-projetos de pesquisas, levantamentos bibliográficos, coletas de dados fotográficos, observação de campo em terreiros de Umbanda e Vale do Amanhecer, visitas técnicas em laboratórios de arqueologias, antropologia e pré-história da UNIVASF e Fábrica de Cerâmica Serra da Capivara e Penitenciária José de Deus Barros pretende-se responder a seguinte questão: Como se expressa o Piauy Indígena nas estratégias da governamentalidade[5] pós-colonial[6]? Partindo da teoria crítico-dialética da realidade social e análise discursiva da Teoria do Biopoder[7], vale-se das estratégias metodológicas da transdisciplinaridade para realização da I Mostra Piauy Indígena da Faculdade R.Sá a fim de exposição fotográficas e documentários, rodas-debates de capoeira e umbanda, exposição das heranças e memórias da cultura material e imaterial da mentalidade indígena no território do Vale do Rio Guaribas e apresentação de relatos de experiência nos campos de pesquisa e levantamentos bibliográficos. A culminância do projeto tem como meta o desenvolvimento de estratégias metodológicas para a produção de conhecimentos, saberes e narrativas acerca da gestão sustentável da biodiversidade no território pós-colonial segundo a cosmovisão indígena, tomando como parâmetro a problemática do Silêncio e Segredo da mitologia, e sua respectiva tecnologia psicopedagógica de poder através do controle e disciplinamento dos corpos, do Cabeça de Cuia[8].

  8. EMENTÁRIO

 * História indígena no Piauí, Brasil e Américas;

* Memória e Direito Patrimonial no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;

* Identidade cultural na pós-modernidade e Teoria Pós-colonialista;

* Governamentalidade, biopoder e Formação Social e Política do Brasil;

* Políticas públicas para promoção da igualdade étnico-raciais no Brasil;

* Políticas ambientais e Direitos Ambientais;

* Biodiversidade, sustentabilidade e políticas governamentais para populações indígenas;

* Lei 10.639/2003 e 11.645/2006 – História e cultura afro e Indígenas;

* Movimento Sociais, movimentos afro e indígenas;

* Umbanda, Capoeira, comunidades tradicionais e quilombos urbanos;

8. OBJETIVOS:

8.1. GERAL:

  • Promover mostra das estratégias teórico-metodológicas da produção de conhecimento, saberes e narrativas acerca da governamentalidade indígena na biodiversidade do território piauiense.

8.2. ESPECÍFICOS:

  • Incentivar produções de pré-projetos junto ao corpo discentes acerca da cosmovisão indígena na governamentalidade do território do Vale do Rio Guaribas e territórios vizinhos;
  • Problematizar o Piauy Indígena através da história da Guerra dos Pimenteiras, conflitos, lutas e documentações acerca da definição das fronteiras e administração eclesiástica e colonial entre Bahia, Pernambuco, Grão-Pará e Maranhão;
  • Visitas técnicas e observação de campo em laboratório, sistema penitenciário e terreiros de Umbanda, grupos de capoeira e vale do amanhecer;
  • Registrar as memórias e heranças patrimoniais das comunidades e populações tradicionais no território do Vale do Rio Guaribas;
  • Demostrar expressões artístico-culturais e concepções da governamentalidade indígena acerca dos movimentos sociais, sítios arqueológicos, terreiros de umbanda e quilombos urbanos;
  • Expor pôsteres de projetos de pesquisa, relatos de experiências de observação de campo e visita técnica, documentários, fotografias e imaginário material e imaterial  da cultura e governamentalidade indígena em mostra acadêmico-cultural.

.

09. METODOLOGIA:

O projeto será realizado em três momentos:

  • De 01 à 29 de Abril: Problematização teórico-metodológica sobre a governamentalidade indígena e orientações para produções de pré-projetos de pesquisa  (através da transdiscipliniridade  propor problemas de pesquisa, levantamentos bibliográficos e instrumentalização das metodologias da pesquisas a partir do ementário supracitado);
  • De 05 à  22 de Maio: Visitas técnicas em laboratórios da UNIVASF de São Raimundo Nonato, Museu do Homem Americano, Penitenciária José de Deus Barros e terreiros de Umbanda e quilombos urbanos;  
  • De 25 à 27 de Maio: Sistematização e orientações pra produção e exposição dos pôsteres e relatos de experiências em Mostra Acadêmica e Cultural.
  • De 1 à 3 de Junho: I Mostra Piauhy Indígena – Exposições de banner, apresentações e palestras sobre influencias indígenas na Capoeira; Umbanda; Vale do Amanhecer; manifestações populares no artesanatos, moda, culinária, laser, música, medicina popular, ritos de curas e sociabilidades indígenas.

10. RECURSOS:

10.1. HUMANOS:

FUNÇÃO

INSTITUIÇÃO

CARGA HORÁRIA DEDICADA AO PROJETO

Corpo discente do 1º períodos do curso de Direito e 1º e 4ª período do curso de Serviço Social

Produção dos trabalhos de pesquisa, organização e realização da mostra

Faculdade R.Sá;

Grupo Palmares;

União Umbandista de Picos e Vale do Amanhecer

16 H/A

COORDENADOR

COORDENAÇÃO

FACULDADE RSÁ

36H

PROFESSORES

COLABORAÇÃO

 FACULDADE RSÁ

20H

10.2. MATERIAIS NECESSÁRIOS:

ESPECIFICAÇÃO

INSTITUIÇÃO

  • Hospedagem, taxas de museus, seguros e inscrição na mostra;
  • Transporte do corpo discente e docente(ônibus e/ou vãns);
  • Auditório e Centro de convivência;
  • Mídia eletrônica : data show, notebook, equipamentos de som e iluminação

Corpo discente

IESRSA

IESRSA

IESRSA

200 Certificados

Lanche para 20 pessoas (cofe-brack para artistas e integrantes dos grupos culturais)

IESRSA

...

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