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Violência Contra LGBT+ no Brasil e no MS

Por:   •  23/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  867 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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CONDIÇÕES DO HOMOSSEXUAL NO MUNDO, NO BRASIL E NO MATO GROSSO DO SUL.

Entender a concepção dos termos LGBTfobia é buscar conhecer através da dinâmica sociocultural de violências e preconceitos existentes desde o surgimento, ou melhor, desde o empoderamento dessas classes até a convivência com esses grupos sociais na atualidade. Embora haja progressos, sobretudo, na aceitação da homossexualidade, os índices ainda provam o quão preconceituoso e violento o Brasil é. Nesse sentido, não obstante, colocar em debate este assunto é de grande relevância para o conhecimento dos tipos de violências que esses grupos sofrem, assim como, para buscar métodos que auxiliem na diminuição, ou se possível, na anulação desses números. É nesse sentido que então, será exposto a vulnerabilidade dos homossexuais e como são alvos de inúmeras violações dos direitos humanos garantido expressamente no artigo 5º da Constituição Federal.

A violência é compreendida, em sentido amplo, como qualquer quebra da ordem ou então, no uso da força para impor uma determinada ideia. Isto posto, o emprego da violência é ilegítimo, sendo ela, exercida fisicamente ou psicologicamente. Membros da comunidade LGBT são vítimas de espancamento e, consequentemente de morte, todos os dias no Brasil e no mundo. Esses casos só existem devido a homofobia estar se tornando cada vez mais presente na sociedade.

O preconceito, nada mais, nada menos, é a formação pré-concebida em relação à grupos, na maioria das vezes, que carregam neles ideias antagônicas. A consequência desse fenômeno é a colocação do grupo julgado como inferior à comunidade que o julgador pertence. Sendo assim, em pleno século XXI, os homossexuais são vítimas de perseguição, intolerância e preconceito gerado pelo bullying. Esses atos cheios de ódio são consequência de muitos motivos, mas se destacam os culturais e religiosos.

É necessário recorrer à exemplos e ainda ressaltar que esses fatos não se fazem presente somente no Brasil, mas, essas situações acontecem em diversos países, uma vez que onze países ainda punem com morte as relações homossexuais.

Felipe Fernandes, homossexual de 23 anos agredido em um bar de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro relatou: “Após esbarrar em um homem, sem querer, ele quebrou um copo de vidro no meu rosto. Fraturei o nariz e levei três pontos. Nunca vi tanto sangue na minha vida, o estado de choque é tão grande que às vezes você só entra em desespero. Foi o que aconteceu comigo. Pensei que fosse meu fim. Meu agressor quase me deixou cego”.

Ainda nesse sentido, dados do grupo Gay da Bahia (GGB), indicam que em 2015 foram registrados 315 assassinatos de LGBTs. São Paulo é o líder, com 55 assassinatos, seguido pela Bahia, com 33. Todos esses assassinatos motivados pela homofobia

Na tentativa de coletar dados acerca de violências sofridas por classes vulneráveis, no ano de 2011, o Disque 100 se tornou o principal núcleo de atendimento de denúncias envolvendo violações dos direitos humanos dos LGBT. O Disque Direitos Humanos, indica um cenário abusivo em violência e discriminação, de diversos caráteres, com a população homoafetiva Brasileira. Este não é o único órgão coletor de denúncias, sobretudo, do grupo LGBT, mas é ideal para pautar políticas públicas devido ao grande número de variáveis e séries históricas.

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