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Desenvolvimento da Agropecuária no Brasil

Por:   •  15/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  287 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO 

Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária 

 

 

 

 

 

O Desenvolvimento e a Contribuição do Setor Pecuário para a Economia do Brasil

 

 

 

Isadora Frizo de Melo 

 

 

 

Orientador: 

Prof. Jason Tadeu Borba

 

 

 

 

 

 

  

São Paulo 

2016

Sumário

Introdução

  1. Aspectos Teóricos do Financiamento e Desenvolvimento do Setor Pecuário.........................................................................................................5
  1. Desenvolvimento do Setor Pecuário.......................................................5
  1. Pecuária no Mundo........................................................................................8

Considerações Finais

Referências Bibliográficas


Introdução

A pecuária tem grande importância na economia brasileira, já que a atividade movimenta grandes volumes em dinheiro e mercadoria, sendo responsável pela geração de empregos diversificados. Somente no ano de 2010, a cadeia produtiva de carne bovina movimentou cerca de 167,5 bilhões de dólares. A atividade pecuária pode ser definida, como a arte de criar e tratar o gado.

Desde o ano de 2004, o Brasil mantém a condição de líder mundial em exportações, comercializando os produtos da pecuária com mais de cento e oitenta países. As exportações representam um quinto do total de carne produzida no Brasil, visto que o restante da produção é absorvido pelo mercado interno. Espera-se que até o ano de 2020, a produção nacional de carnes atenda 44,5% do mercado mundial.

O consumo per capita de carnes superou as marcas de 37 quilogramas para a carne bovina, 43 quilogramas para aves e de 14 quilogramas para a carne suína. (Dados de 2013).

Acompanhando a expansão da pecuária, os custos da produção sofreram um aumento considerável nos últimos anos, reduzindo a margem de lucro, causando o enfraquecimento dos pecuaristas frente aos frigoríficos, especialmente no poder de negociação, gerando um momento problemático na atuação dos produtores, apesar do cenário aparentemente tranquilo e positivo. Logo, fica evidente a necessidade dos pecuaristas se lançarem à compensação de falhas do mercado aplicando boas práticas de produção.

O financiamento por títulos agropecuários pode ser uma maneira de os produtores rurais conseguirem realizar as suas atividades. Assim, a finalidade deste trabalho é apresentar financiamentos disponíveis no agronegócio, mostrando como a securitização pode ser uma boa opção devido ao baixo custo aliado ao maior prazo e o menor risco para o pecuarista.

Apesar de existirem variados meios para a obtenção de um financiamento que surgiram no Brasil em 2004, como Cédula de Produto Rural (CPR), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e Certificado de Depósito Agropecuário/ Warrant Agropecuário (CDAWA), a grande maioria dos pecuaristas os desconhece, permanecendo alheio à existência e funcionamento dos mesmos.

No modelo atual, o governo acaba investindo vultosas quantias no agronegócio, enquanto poderia financiar outras áreas da economia. O apoio vem, principalmente, de fundos governamentais como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A cada ano a tendência do mercado da carne é de crescimento, assim como os financiamentos. Por isso, o cenário é completamente propício para a entrada de investidores e também para os que precisam de crédito. O agronegócio possui bases sólidas, com boas chances e oportunidades aos fornecedores de investimentos e financiamentos, os quais podem se beneficiar da crescente constante e estabilidade do setor. Em paralelo, as necessidades dos produtores podem ser atendidas de uma maneira mais eficiente e benéfica, ou seja, com capital seguro e melhores condições para suas atividades e com pagamentos mais justos. Dessa forma, ambos serão beneficiados; o investidor, que poderá realizar um bom negócio; e o pecuarista, que poderá adquirir crédito a condições favoráveis para realizar suas atividades.

Para um futuro, é esperado, que o agronegócio esteja ligado diretamente ao mercado financeiro, por meio de financiamentos, assim o investidor terá um bom negócio, já que o agronegócio faz parte de uma parcela alta nas contas do país e, o pecuarista, se beneficiará adquirindo crédito a condições mais favoráveis, podendo aumentar o mark up sobre a produção.


  1. Aspectos Teóricos do Financiamento e Desenvolvimento do Setor Pecuário

Desde os anos 60, os financiamentos agropecuários sofreram grandes mudanças e inovações até o período analisado nesta monografia, onde eles estão cada vez mais presentes no dia a dia do produtor, com bases sólidas, e cada vez possuem mais chances de crescimento e com oportunidade de investimentos que vão além da esfera governamental.

  1. Desenvolvimento do Setor Pecuário

As transformações ocorridas a partir dos anos 60 no setor agropecuário mundial, tiveram como indutor o processo voltado a atender as necessidades ligadas à acumulação do capital. No Brasil, este que era comandado pelo setor urbano industrial, pelo Estado, o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) foi a base das transformações.  Essas transformações tinham por objetivo a liberação da mão de obra para atender a demanda do setor industrial, produzindo alimentos mais baratos para a população no meio urbano e, também, matérias primas para as indústrias processadoras agrícolas e excedentes exportáveis, além de adquirir máquinas e insumos.

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