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Microeconomia e Macroeconomia

Seminário: Microeconomia e Macroeconomia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  Seminário  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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1) Microeconomia e Macroeconomia

INFLAÇÃO

Inflação é o processo pelo qual o nível dos preços sobe e o dinheiro perde o valor. A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem perde são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhes garantam a correção inflacionária. As causas da inflação podem ser : emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo para cobrir gastos do Estado; demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país; aumento do custo de produção (máquinas, matéria prima, mão de obra) dos produtos.

Dentre as consequências da inflação podemos destacar: desconfigura a noção de preços relativo da economia; dificulta investimentos devido a problemas sobre como prever os retornos dos mesmos; dificulta a estabilização da taxa de câmbio; afeta a distribuição de renda devido a diferença de repasses dos aumentos; aumenta a dívida publica; reduz a arrecadação real e aumenta custos de transação das empresas e das pessoas.

Transcrevo parte de uma notícia pulicada no jornal Zero Hora de 17/09/2013

“Alimentos tradicionais dos gaúchos elevam a inflação e Porto Alegre tem maior alta no país nos últimos 12 meses

Quem for se banquetear à moda gaúcha, neste setembro de louvores à Revolução Farroupilha, pode ir preparando a guaiaca. Tomar chimarrão, assar uma costela de ovelha, degustar a salada de batata-inglesa e até preparar o arroz de china pobre (com linguiça picada) está pesando mais no bolso.

A elevação dos preços nesses itens contribuiu para um recorde indesejável: é de Porto Alegre a maior inflação no país, com 6,48% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos 12 meses. Em alusão às celebrações farroupilhas, a Fundação Getulio Vargas (FGV) calculou uma espécie de inflação gaudéria. De setembro de 2012 até agosto, a erva-mate subiu 51,53%. Carnes para o churrasco também aumentaram acima da média, especialmente o corte preferido, a costela: de cordeiro (14,94%), de suíno (13,69%) e bovina (9,03%).”

A inflação relatada no texto do jornal é a inflação de demanda. No mês de setembro, em virtude das comemorações à semana Farroupilha que nos dias de hoje já se estende ao mês todo, há um aumento expressivo no consumo de comidas típicas do Sul e do chimarrão. O que influenciou também na composição do aumento de 51,53% no preço da erva-mate foi principalmente porque a um tempo atrás a erva-mate estava com os preços em queda e a produção da mesma deixou de ser um bom negócio. Preço e quantidade ofertada variam no mesmo sentido, isto é, quanto menor o preço menor a quantidade ofertada. E por uma questão de custo de oportunidade os produtores retiraram os pés de erva e passaram a cultivas outras variedades mais lucrativas. Com a atual alta do preço, muitos produtores voltaram a plantá-la, porém ela precisa de três anos para começar a produzir, isso significa que o habito de tomar chimarrão continuara caro por um bom tempo.

Taxa de Juros

Na economia e nas finanças, o conceito de juro diz respeito ao custo de um crédito ou à rentabilidade das poupanças (permite saber quanto rende uma poupança). Trata-se, por conseguinte, de um termo que permite fazer alusão ao valor, à utilidade, ao proveito ou ao ganho de algo. Uma taxa de juros, ou taxa de crescimento do capital, é a taxa de lucratividade recebida num investimento. Por exemplo, uma taxa de juros de 20% ao ano indica que para cada unidade monetária aplicada, um adicional de R$ 0,20 deve ser retornado após um ano, como remuneração pelo uso daquele capital.

Por outro lado, quem faz um empréstimo em dinheiro ou faz uma compra a crédito, geralmente terá que pagar um acréscimo pela utilização do dinheiro ou pelo parcelamento da totalidade do valor do bem. A esse acréscimo também dá-se o nome de juro. Para determinar o valor dos juros são definidas taxas percentuais (taxas de juros) fixadas pelo credor. As taxas de juros são calculadas de acordo com alguns fatores como, a inflação em vigor, com o que foi acordado no contrato ou com o risco do empréstimo para o credor. As taxas podem ser maiores ou menores numa relação proporcional ao tamanho do risco. Veja na notícia publicada no jornal Zero Hora 27 de setembro do 2013.

“ A concessão crédito no Brasil atingiu, em junho último, R$ 2,5 trilhões, volume que representa uma expansão de 563,8% sobre a quantia relativa ao mesmo mês de 2003, quando havia alcançado R$ 381,3 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é o total da riqueza produzida no país, a taxa subiu de 24,7% para 55,2%. Os dados são do estudo feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

O levantamento indica uma elevação maior entre as pessoas físicas. Esses tomadores ampliaram as suas demandas por crédito em 766,7%, nos últimos dez anos, passando de R$ 82,5 bilhões para R$ 715,2 bilhões, enquanto que o crédito tomado pelas empresas saltou de R$ 132,2 bilhões para R$ 730,3 bilhões, uma alta de 452,4%.

A taxa de juros caiu, na média, em 30 pontos percentuais. Era 56,7% em junho de 2003 e atingiu 26,5%, em junho último. Nas linhas restritas às empresas, o índice baixou de 38,6% para 19,3%, um recuo de 19,3 pontos percentuais. Para esses tomadores, o prazo médio para parcelar a dívida atingiu 30,1 meses, ante 5,7 meses oferecidos anteriormente.

Para as pessoas físicas, a taxa de juros reduziu de 81,4% para 34,9% ao ano, uma diminuição de 46,5 pontos percentuais. O prazo de pagamento, que era 9,8 meses, aumentou para 47,9 meses, correspondente a uma ampliação de 388,8%.

Esta notícia mostra que com o aumento das linhas de crédito, as taxas de juros reduzidas e os prazos dilatados a procura pelos tomadores de empréstimos só aumenta. Basta olhar ao nosso redor e ver a quantidade de casas que foram construídas nos últimos anos. Loteamentos que a algum tempo atrás eram só terrenos, hoje é uma casa do lado da outra. Muito disso se deve ao programa “minha casa minha vida”, que possibilita a famílias de pouca renda comprar a tão sonhada casa própria, devido as baixas taxas de juros subsidiadas pelo governo e pelo longo prazo para pagamento, o que

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