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Referencial teórico sobre a relação entre crescimento econômico e Emprego

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Por:   •  24/9/2014  •  Artigo  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  312 Visualizações

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1. Referencial teórico sobre a relação entre crescimento econômico e Emprego

CRESCIMENTO ECONÔMICO E EMPREGO FORMAL

O Brasil passou por profundas transformações durante toda a década de 1990 a partir

da adoção das políticas macroeconômicas2

voltadas para a inserção do país no capitalismo

global. As conseqüências de tais políticas impactaram negativamente na taxa de crescimento

do PIB e na taxa de emprego da mão-de-obra, que reduziu-se drasticamente nas grandes

empresas, por conta do modo como se deu o ajuste no mercado de trabalho. Ao mesmo

tempo, foram as empresas com até 99 empregados3

as responsáveis pela maior parte da

geração dos empregos com carteira (GARCIA, et al., 2010).

Nos anos seguintes, pelo menos até setembro de 2008, (início da crise econômica),

este quadro desfavorável parece não ter persistido. Nesses anos, o crescimento econômico do

Brasil foi robusto, com média de 4,4% a.a. em termos reais durante o período 2004-2007 e de

6,4 por cento de crescimento acumulado nos três primeiros trimestres de 2008. Além disso,

houve uma recuperação importante dos níveis salariais e uma expansão do emprego,

inicialmente tímida e mais acelerada a partir de 2003, do emprego formal. O desemprego caiu

de 9,0 por cento em 2004 para 7,3 por cento em 2008, e o percentual de trabalhadores que

contribuem para o sistema de seguridade social ultrapassou os 50 por cento em 2007,

atingindo 52,1 por cento em 2008 e, mais uma vez, a participação das empresas de pequeno

porte se destacam, em relação aos demais portes (IBGE, 2011).

No entanto, o início da crise internacional em setembro de 2008 interrompeu o

crescimento econômico e teve um impacto imediato e nítido sobre o emprego. O crescimento

do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2008, em relação ao mesmo período do

ano anterior, reduziu-se para 1,3 por cento (o que implicou uma redução de 3,4 por cento em

relação ao trimestre anterior, ajustado sazonalmente) e houve uma perda líquida de 634.000

empregos formais no primeiro trimestre, em comparação com um ganho líquido de 10.400

empregos formais no quarto trimestre de 2007. Como resultado da recessão, a taxa de

desemprego nas seis principais regiões metropolitanas pesquisadas na Pesquisa Mensal de

Emprego (PME) aumentou de 7,3 por cento no quarto trimestre de 2008 para 8,6 por

...

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