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Resenha Um Dia de Fúria

Por:   •  13/10/2022  •  Resenha  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  234 Visualizações

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APS – Resenha Analítica

( 2º semestre - Turmas: A,B e C) –  18.03.2019  -  Profs. Carlos Melo / Louis Pacheco

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Use fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho: 12. Espaçamento: 1,5, Alinhamento: Justificado.

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NOME: Natalia Seron Rocha

TURMA:  C

E-MAIL: nataliar1@al.insper.edu.br

ALUNOS DE DP

(  ) SIM          

( X )   NÃO

QTDE.

CARACTERES: 2.242

Willian Foster é visto pelos espectadores como um homem movido por perturbações pessoais, as quais, na verdade, são questões públicas. Após a Guerra Fria, inúmeras pessoas “dignas”, como ele, perderam o emprego devido à crise, assim como várias outras foram consideradas “economicamente inviáveis” ou possuíam problemas familiares, mas, para Will, seguindo a lógica de C. W. Mills, era difícil assimilar que seus problemas eram, na verdade, uma realidade da sociedade em geral. No entanto, o que causa esse surto de fúria no personagem não é o fato de estar desempregado e não está relacionado aos problemas familiares, mas sim em seu cotidiano: ele se sente “encurralado”. Segundo Mills: “Hoje em dia, os homens sentem, frequentemente, suas vidas privadas como uma série de armadilhas. Percebem que dentro dos mundos cotidianos, não podem superar suas preocupações[...].” (1982, p.9). Assim, Foster deixou que suas preocupações o consumissem a ponto de cometer atrocidades contra a sociedade e à si mesmo. Nesse contexto, nota-se o conceito de Ação Social, de Max Weber. Essas “perturbações pessoais” de Bill o fazem agir de determinada maneira e, como também a sociedade compartilha desses problemas, o conjunto de ações individuais transforma-se em uma ação coletiva, uma Ação Social.

Além disso, há também uma cultura de dedicação ao trabalho a fim de gerar riquezas que condiz com o conceito de capitalismo defendido por Weber em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”. A sociedade estadunidense, de maioria protestante, acredita que a felicidade vem do esforço no trabalho e da busca das riquezas. Esse sentimento contribui para intensificar a atribulação do personagem referente ao desemprego e de ser “economicamente inviável”. Ele sofre por não conseguir pagar a pensão à sua ex-mulher – tanto que, no final do filme, a principal razão que o faz tirar a própria vida é o seguro que sua filha receberia decorrente de sua morte.

Por fim, o filme retrata a realidade das pessoas que acreditam que seus problemas são únicos, que sofrem sozinhas e que, assim, usam não só a violência (principal ação retratada no filme), mas outras ações irracionais como válvula de escape desses problemas – gerando um problema de nível social.

REFERÊNCIAS:

MILLS, C. W. A Imaginação sociologica. Zahar. rio de janeiro: 1965. Capitulo 01.

Um dia de Fúria. Dir. Joel Schumancher.

WEBER, M. A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo. São Paulo, Cia das Letras, 2004.

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