Crise Estados Unidos
Pesquisas Acadêmicas: Crise Estados Unidos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: danielacorrea • 13/4/2013 • 1.468 Palavras (6 Páginas) • 958 Visualizações
Texto 01.ENTENDA A CRISE DA DÍVIDA NOS ESTADOS UNIDOS 2011.
Por que os EUA precisam aumentar o limite da dívida?
Os EUA chegaram ao limite de US$ 14,3 trilhões para sua dívida pública, e agora querem subir para US$ 16 trilhões. Se o valor não aumentar, há risco de um calote nos investidores, e o mundo poderia entrar em recessão
No que é usado o dinheiro da dívida pública?
Esse dinheiro é usado em gastos do governo, como obras, políticas sociais e pagamento de títulos de investidores.
O que são os títulos da dívida?
Para obter recursos, o governo vende títulos públicos, o que é uma espécie de empréstimo. O título é um papel e funciona como garantia de que o investidor receberá o dinheiro de volta depois de um período estabelecido em contrato. O dinheiro investido rende juros. Se não for pago, fica configurado o calote
Qual é a importância dos títulos da dívida dos EUA?
São considerados os mais seguros do mundo. Em caso de calote, haveria uma crise de confiança entre investidores
Quem compra títulos da dívida?
Qualquer pessoa pode comprar os títulos da dívida americana, através de uma corretora. Porém, os principais clientes são países como China e Japão
O Brasil pode ser afetado?
O Brasil tem cerca de US$ 211,4 bilhões (quase dois terços das reservas internacionais) aplicados em papéis do governo americano. Além disso, em caso de calote, os EUA reduziriam importações e investimentos. Uma recessão global reduziria o preço de commodities (como minério de ferro), que o Brasil vende
Qual a divergência entre governo e Congresso dos EUA?
O presidente Barack Obama quer aumentar impostos dos ricos, medida rejeitada pelos republicanos, defensores do corte de gastos sociais para obter recursos
Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/07/25/entenda-a-crise-da-divida-nos-estados-unidos.jhtm< acesso em: 02/10/2011.
Texto 02
Uma depressão econômica é caracterizada por um estado agravado de recessão, ou seja, um longo período de desemprego em massa, falência de empresas, baixos níveis de produção e investimentos, etc., sempre acarretando em conseqüências negativas para a economia mundial.
Segundo especialistas, as maiores depressões econômicas da história foram as de 1815, 1873 e 1929. Entre elas, a mais grave, sem dúvida, foi a de 1929. Em relação ao crash de 29, a teoria mais aceita diz que o motivo para a crise foi a mal-planejada política monetária dos Estados Unidos. Esse é apenas um dos motivos para as depressões econômicas. Esses longos períodos de crise podem ser causados por diversos fatores, principalmente na esfera macroeconômica.
Para exemplificar as diferenças entre uma recessão e uma depressão econômica, podemos citar uma velha piada dos economistas: Uma recessão é quando o seu vizinho perde o emprego, uma depressão é quando você perde o seu. De fato, recessão é um declínio do Produto Interno Bruto (PIB) por dois ou mais trimestres consecutivos, já a depressão está relacionada com outros aspectos mais amplos, como níveis de emprego, produção industrial, rendimento real, etc.
Ao longo da história do capitalismo, podemos perceber momentos bons e de crise, ou seja, ciclos econômicos. Após o sistema capitalista ter se firmado, esses ciclos passaram a ser algo constante. De certa forma, depressão econômica é uma falha do sistema capitalista e de sua teórica “mão invisível”. Inclusive, foi nos períodos após grandes depressões que surgiram outras teorias econômicas um pouco diferentes da teoria de Adam Smith, como o keynesianismo e o neoliberalismo.
Texto 03. Entenda a crise na Grécia e suas implicações
A crise financeira da Grécia pode ter profundas implicações para outros países europeus e para a economia mundial. Num momento de protestos em Atenas contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, o premiê George Papandreou conseguiu sobreviver a uma moção de desconfiança do Parlamento, após anunciar mudanças no seu gabinete.
O premiê tenta também aprovar novas medidas de contenção de gastos necessárias para que a União Europeia e o FMI continuem efetuando os pagamentos do pacote de resgate que prometeram à Grécia e coloquem em prática um segundo pacote, cujos termos deverão ser definidos em julho.
Por que a Grécia já precisa de um segundo pacote de resgate?
O pacote original foi aprovado há pouco mais de um ano, em maio de 2010.A razão para o resgate é que o país estava tendo dificuldades em obter dinheiro emprestado no mercado para quitar suas dívidas. Por isso recorreu à União Europeia e ao FMI.A ideia era dar à Grécia tempo para sanear sua economia, o que reduziria os custos para que o país obtivesse dinheiro no mercado.Mas isso não ocorreu até agora. Pelo contrário: a agência de classificação de risco S&P recentemente deu à Grécia a pior nota de risco do mundo (dentre os países monitorados pela agência).Assim, o país continua tendo diversas dívidas a serem quitadas, mas não é capaz de obter dinheiro comercialmente para refinanciá-las.
Por que a Grécia está nessa situação?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos - deixando o país totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008. O montante da dívida deixou investidores
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