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FLUXO DE CAIXA

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Por:   •  21/10/2013  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  535 Visualizações

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Fluxo de caixa (em inglês, cashflow) refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período.

Há dois tipos de fluxos: - outflow, de saída, que representa as saídas de capital, ou despesas e inflow, de entrada, que é o resultado investimento ou venda.

A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é o instrumento financeiro que permite ao administrador monitorar a evolução do equilíbrio ou desequilíbrio entre a entrada e saída de dinheiro durante um período determinado, compreendendo um resumo do cronograma das movimentações financeiras – quais são as receitas e despesas? Em que datas irão ocorrer? Qual o meio de movimentação? São constantes, diárias, semanais ou mensais?

Com a DFC, é possível prever:

- as projeções das entradas e saídas de recursos;

- os produtos deficitários e superavitários da projeção;

- os resultados finais por períodos.

A DFC passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00. Essa obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, de acordo com a lei 11.638/2007.

Seguindo as tendências internacionais, basicamente o fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: atividades operacionais (receitas e despesas referentes a industrialização, comercialização ou prestação de serviço da empresa), atividades de investimento e atividades de financiamento (empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização dessas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de distribuição dos lucros).

Ao analisar o fluxo de caixa, se o saldo for negativo significa que a empresa tem mais gastos do que ganhos. Por outro lado, um saldo for positivo indica que a empresa está conseguindo pagar as suas obrigações e ter disponibilidade financeira.

As demonstrações podem ser diretas ou indiretas;

MÉTODO DIRETO - também conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approach), consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas.

Vantagens:

1. Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais.

2. Permite que a cultura de administrar pelo caixa seja introduzida mais rapidamente nas empresas.

3. As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente.

Desvantagens:

1. O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos.

2. A falta de experiência dos profissionais da área financeira em usar as partidas dobradas para classificar os recebimentos e pagamentos.

MÉTODO INDIRETO - mostra quais foram às alterações no giro (Ativo Circulante e Passivo Circulante) que provocaram aumento ou diminuição no Caixa, sem explicar diretamente as entradas e saídas de dinheiro

Vantagens:

1. Rresenta baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do início e o do final do período), a demonstração de resultados e algumas informações adicionais obtidas na contabilidade.

2. Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se compõe a diferença.

Desvantagens:

1. O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só depois convertê-las para regime de caixa. Se isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas desagradáveis e tardiamente.

2. Se há interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e geralmente há, o método indireto irá eliminar somente parte dessas distorções.

FLUXO DE CAIXA LIVRE – Representa o dinheiro que uma empresa é capaz de gerar, após separar o dinheiro necessário para manter ou expandir sua base de ativos. Corresponde a

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