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A Guerra da Coreia e Equilíbrio de Poder

Por:   •  13/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  369 Visualizações

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Guerra da Coreia

Desde os tempos mais remotos, a Coreia tem sido alvo de disputas territoriais no Oceano Pacífico. Durante a maior parte da história, a sua autonomia se deveu ao controle e intervenções chinesas, que agiam tanto na política quanto na cultura coreana. Quando o poderio da China não era suficiente para resguardar o território, o Japão entrava em ação, procurando se inserir na península. Nesse período, a situação internacional da Coreia foi determinada ora pela supremacia chinesa, ora pela disputa entre Japão e China.

Após a unificação coreana, resultante de uma intervenção chinesa, o país permaneceu subserviente à potência até o momento em que foi controlado pelo Japão. Depois foi disputada pela Rússia, que predominou sobre a nação até a sua derrota na guerra russo-japonesa, na qual o Japão retomou o seu domínio até a Segunda Guerra Mundial.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e a derrota japonesa, os Estados Unidos se tornaram responsáveis por limitar a influência russa na península. Entretanto, durante o período denominado como Guerra Fria, concretizou-se uma disputa entre as potências socialista e capitalista por meio do Estado coreano. A Guerra da Coreia representou um conflito direto quando a parte Norte invadiu a capital do Sul, como o apoio russo e chinês. Sob pedidos da ONU, os Estados Unidos, aliados ao Reino Unido, intervieram no combate, recuperando o território e introduzindo influência ideológica.

Até hoje, a Coréia é dividida entre norte e sul, socialista e capitalista, um reflexo do equilíbrio de poder histórico. Neste caso, ocorre uma situação de padrão de competição, que se qualifica em uma espécie de disputa indireta. As potências mundiais e regionais procuram exercer sua influência sobre o país em questão (Coreia), que tem seu destino ou nas mãos de uma nação que o controla, ou no equilíbrio de poder entre duas ou mais nações que competem por esse controle.

Nesse aspecto, a Coreia se torna uma espécie de “estado-tampão”, pois é um Estado mais fraco situado entre vizinhos poderosos e influentes, que buscam utilizá-lo como instrumento da sua segurança militar (como na tentativa do Japão). Ademais, a situação atual das Coreias torna-se cada vez mais problemática, à medida que a Coreia do Norte ameaça à segurança da Coreia do Sul e do Japão com a produção de armas nucleares em massa e testes de mísseis, recuperando parte da sua autonomia na região e se tornando um importante ator no equilíbrio de poder. Por outro lado, o poder militar americano tende a balancear a criticidade da situação, mantendo a ordem no cenário internacional. O resultado disso é possivelmente o surgimento de novos equilíbrios de poder, como reflexo de um sistema que visa manter a multipolaridade e o antagonismo dos interesses.

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